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Avança pesquisa de plasma para pacientes com Covid-19

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A pandemia de Covid-19 gerou uma corrida mundial em busca de tratamentos para abrandar os sintomas mais graves da doença e, também, da sonhada vacina que irá garantir a imunização contra o novo coronavírus. Na esteira da tendência global, instituições do Distrito Federal estão empenhadas em estudar os benefícios da terapia com plasma convalescente para tratar pacientes internados com a doença.

O plasma convalescente é um tratamento para infecções virais no qual o plasma (parte líquida do sangue) de um doador – no caso, recuperado de determinada doença – é transferido para um receptor, alguém que está acometido da mesma enfermidade. A ideia é que a transfusão do plasma da pessoa curada, que contém anticorpos, possa auxiliar o sistema imunológico do indivíduo doente a combater a infecção.

A pesquisa no DF, feita em parceria que envolve Secretaria de Saúde (SES), Fundação Hemocentro de Brasília e Universidade de Brasília (UnB), busca analisar os benefícios deste tratamento em pacientes com infecções moderadas por causa da Covid-19. Cumprem os requisitos para a pesquisa pacientes com pneumonia detectada por tomografia e que não estejam internados em UTI ou necessitando de ventilação mecânica, além de estarem a, no máximo, dez dias do início dos sintomas.

Entre os doadores, o comprometimento e a vontade de ajudar o próximo são refletidos no seguinte dado: o Hemocentro teve que encerrar a inscrição de voluntários para a pesquisa, que já possui 450 pessoas cadastradas. Todos serão convidados para entrevistas com a equipe de pesquisa, análise de critérios clínicos e coleta de amostra de sangue para exames. Se aprovados, vão ao Hemocentro para realizar a plasmaferese, procedimento no qual o plasma é separado do sangue do doador por meio de um equipamento especial.

Dos 450 inscritos, 80 doadores já chegaram até a fase de testagem e 50 já estão aptos a fazer a doação do plasma. A equipe da pesquisa espera chegar à marca de 200 participantes de cada lado, tanto de doadores quanto de receptores. Até o momento, o Hemocentro já colheu 22 doações de plasma dos recuperados da Covid-19, e seis unidades foram fornecidas ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) para pacientes internados que estejam dentro dos critérios da pesquisa.

Do outro lado, mas sempre ajudando

Um dos doadores de plasma para a pesquisa conhece bem as consequências da Covid-19. Irineu Lopes Neto tem 26 anos, é médico e residente de cirurgia cardíaca do Instituto do Coração. Foi infectado pelo novo coronavírus há quase dois meses, mas, felizmente, a infecção foi branda e ele conseguiu se recuperar em casa.

Ao saber da pesquisa com plasma convalescente, não pensou duas vezes: inscreveu-se, passou por todas as etapas de seleção e chegou à fase da doação. “Infelizmente está morrendo muita gente, então temos que arranjar alguma forma de ajudar essas pessoas que estão sofrendo”, resume.

Mesmo estando do outro lado, agora como objeto de pesquisa em vez da condição de pesquisador, ele mantém o mesmo sentimento de esperança: “É uma sensação estranha, sempre fiz muitos estudos durante a faculdade, e agora é diferente. A gente tem que acordar todo dia pensando em fazer a vida de alguém melhor. Tomara que dê certo, tomara que funcione”.

Em busca de eficácia

Em fase inicial, a pesquisa ainda não mostrou que a terapia é eficaz, mas possui potencial para gerar resultados em breve. A comunidade científica já constatou que o plasma convalescente para Covid-19 pode ser um tratamento seguro para os pacientes, embasado em trabalhos que estão sendo realizados nos EUA, na China e na Europa.

“Se conseguimos mostrar a eficácia do plasma, a partir do momento em que tenham dados comprovados, seja aqui em Brasília ou em outro lugar do mundo, e definindo-se em qual momento da doença isso ocorre, podemos interromper a pesquisa e disponibilizar o tratamento para todos os pacientes”, explica o diretor-executivo do Hemocentro, Alexandre Nonino.

A participação de servidores da Secretaria de Saúde é fundamental na busca por respostas concretas sobre o tratamento. Para a coordenadora do Núcleo de Pesquisas Multicêntricas do Hran, Joana D’Arc Gonçalves da Silva, a saúde pública do DF tem muito a ganhar com a parceria.

“É extremamente relevante, como instituição pública, participar de pesquisas científicas com um desenho adequado. Vai ser bom para os pacientes, que vão estar contribuindo com a ciência, se beneficiando com o tratamento e, com isso, temos uma boa chance de diminuir a mortalidade da doença”, ressalta.

Vitória em meio à crise

Apesar da corrida científica por tratamentos eficazes para a Covid-19 ter surgido de uma necessidade de crise pandêmica, o esforço coletivo dos pesquisadores vai resultar em ganhos permanentes para a comunidade científica.

“A resposta dos cientistas à pandemia está fazendo acontecer em meses coisas que normalmente levariam anos ou décadas para acontecer”, explica o professor e pesquisador da Faculdade de Medicina da UnB, André Nicola, responsável pela pesquisa.

De acordo com o acadêmico, a comunidade científica e as instituições locais também vão se beneficiar com o momento atual.

“A capacidade do DF de responder a desafios de saúde pública no futuro vai ficar muito melhor depois da pandemia do que estava antes. Não só as pessoas, mas as instituições também se viram forçadas a trabalhar com projetos de pesquisa complexos, e isso está gerando um grande aprendizado que vai ser muito importante para o sistema do DF”, finaliza.

Agência Brasília

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Caminhão de frigorífico capota em rodovia e motorista morre no hospital

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O caminhão de um frigorífico capotou no km 1 da vicinal João Joaquim Telles Filho, entre Jaci e Ruilândia nesta segunda-feira (24). Duas vítimas estavam no veículo carregado com carne bovina. Ambas foram resgatadas com vida, mas o motorista Leonardo Henrique Zanelato, 36 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

Policiais militares relataram no plantão de Mirassol que foram acionados por volta de 9h até a respectiva rodovia vicinal devido a um capotamento de caminhão carregado com carne bovina. Pelo local, ambulâncias de Jaci e o Resgate do Corpo de Bombeiros já prestavam socorro às vitimas, ainda vivos. Os militares, inclusive, desligaram a bateria do veículo.

A perícia também compareceu e realizou os testes necessários. Após a liberação, funcionário do frigorífico ficou responsável pela carga, acionando guincho para retirada do veículo e também recebeu alguns pertences das vítimas como mochila, celular, R$ 50 em dinheiro, notas fiscais e um cheque no valor de R$ 2.650,72 mil. O caminhão possui seguro.

Ainda durante atendimento da ocorrência, a Santa Casa de Jaci fez contato com a equipe, informando que o condutor havia morrido, tendo o corpo sido encaminhado ao IML por veículo de empresa funerária para exame necroscópico.

 

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ARTIGO: Nas IDAS, talvez, VOLTAS desta PROVÍNCIA DO FAZ DE CONTA…

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“O homem é um animal que faz trocas. Nenhum outro animal faz isso. Um cão não troca jamais um osso com outro cão.”(Jonathan Swift)

 

By seb@r.

Então, pelo visto, ou seja, NÃO VISTO (sic), ainda, pode ser aquilo que nunca vai ser e assim por diante, também, ADIANTE…

Na realidade, não tem como ESCREVER assim ou daquele jeito sem SER, se bem que a melhor escolha pode ESTAR nestes DESENCONTROS mediados pelo SENSO COMUM…

Mas, voltando ao LUGAR COMUM que tem a ver ou não com a nossa eterna PROVÍNCIA DO FAZ DE CONTA, assim, cada qual deve saber por onde ENTRAR, se bem que a SAÍDA pode ser a melhor OPÇÃO…

Os denominados PRÉ com aquele outro PRÉ de um mesmo PRÉ, talvez possa se JUNTAR com aquele outro LADO, se bem que são todos do mesmo LADO…

Mesmo assim, o/a ELEITOR/A deve estar atendo as MOVIMENTAÇÕES que estão sempre OCORRENDO, ainda, quase sempre por DEBAIXO DOS PANOS…

Os RUÍDOS acabam PREDOMINANDO entre os GRUPOS que estão buscando o EXECUTIVO MUNICIPAL, portanto, não se pode esquecer aquele velho dito popular que diz: QUEM ESTÁ NA GARUPA NÃO SEGURA NAS REDEAS…

Também, as tais MENTES MEDÍOCRES continuam agitando o CENÁRIO PROVINCIANOS nestas últimas semanas, se bem que tais PATRIOTÁRIOS/AS, ainda, não se deram conta que PERDERAM MANÉS…

Nada CONTRA, bem como, À FAVOR, ainda, MUITO PELO CONTRÁRIO com relação aos NOMES que estão se apresentando como PRÉ ao EXECUTIVO MUNICIPAL, todavia, os famigerados GRUPOS DE APOIO, também, conhecidos como PARTIDOS POLÍTICOS, são todos da denominada e execrada EXTREMA DIREITA, por isso e mais aquilo, TODO CUIDADO É POUCO…

Além do mais, talvez de menos, MACACO VELHO NÃO COLOCA A MÃO EM CUMBUCA, haja visto que são todos/as FARINHAS DO MESMO SACO faz anos e anos…

Até a decisão OFICIAL destes NOMES como OFICIAIS, ou seja, até o momento são os 4 do APOCALIPSE, considerando o APOIO das famigeradas COLIGAÇÕES PARTIDÁRIAS, pode-se AFIRMAR que TUDO PODE ACONTECER para todos/as os denominados PRÉ e ponto quase final…

Pra encerrar, registra-se mais um dito pelo não dito, a saber: NÃO SE PODE DEIXAR PARA AMANHÃ, O QUE SE PODE FAZER HOJE…

QUEM SOBREVIVER VAI SABER…

 

e-mail: [email protected]

 

  

 

 

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ARTIGO: O tempo é o senhor da razão

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ARTIGO: O tempo é o senhor da razão

Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

Por conta do meu último artigo, uma alma penada disse que sou um vidente intelectual. Como na “brincadeira” percebi um tom pejorativo e certo preconceito, quero deixar claro ao nobre cidadão que respeito as ciências ocultas, porém não tenho nenhum poder extrassensorial. Quanto a ser chamado de intelectual, nunca fiz nada que justificasse tão importante tratamento. Apesar de ter publicado alguns livros, sou apenas um pobre articulista que costuma abordar com mais profundidade os assuntos de interesse coletivo. Em Adamantina, não é preciso ser vidente ou intelectual para saber que as patacoadas recorrentes em alguns setores da cidade sempre acabam dando errado.

Em 2003, por exemplo, ao escrever sobre a situação em que se encontrava a Santa Casa de Adamantina, encerrei o texto com a seguinte frase/previsão: “Agora só resta à população se unir para reconstruir e, por que não dizer, devolver aos adamantinenses um pouco da dignidade tirada no decorrer dos últimos anos, mesmo que para isso seja necessário buscar médicos até em Cuba”. Por ter falado em médicos cubanos, quase fui linchado pelos integrantes de elitizada categoria profissional. Entretanto, em 2013, foi criado o Programa Mais Médicos no Brasil, e logo chegaram vários médicos cubanos para fazer a diferença no atendimento das pessoas mais humildes na Cidade Joia.

Com a ascensão do obscurantismo na política, o Programa Mais Médicos foi encerrado em 2019 e a qualidade da saúde pública despencou no país. Aqui faço um adendo. Graças ao trabalho que membros do Poder Judiciário vinham fazendo junto à Santa Casa, diferente do que ocorreu em municípios vizinhos, a saúde não virou um caos em Adamantina. Oportuno lembrar ainda da atuação dos promotores e dos juízes da cidade em favor da antiga Clínica de Repouso Nosso Lar, hoje Clínica PAI Nosso Lar. Foram eles que conseguiram a extinção de uma dívida com a União, que corrigida, chegava à R$39 milhões, e assim garantiram o emprego de 104 trabalhadores e o atendimento à 144 pacientes na casa de saúde. Poucos fizeram tanto pela saúde na Cidade Joia.

Relatados esses fatos que não podem ser esquecidos pela população, recordemos outra “previsão” deste humilde cronista que muitos duvidaram que fosse se concretizar. No final de 2022, lancei o livro Meu legado de lutas socioambientais. Na obra, que acabou me rendendo o honroso título de Cidadão Adamantinense, eu falo um pouco da minha trajetória em favor das causas coletivas. Inclusive, está registrado nela, o passo a passo do trabalho que fizemos na discussão das alterações da Lei Complementar nº 94/2007 (Plano de Carreira do Magistério Público Municipal de Adamantina), enviadas, em dezembro de 2021, pelo chefe do Executivo à Câmara dos Vereadores.

No início do registro, faço uma pequena homenagem aos professores que lutaram pela manutenção dos seus direitos, dedicando aos valorosos profissionais o Poeminha do contro, de Mário Quintana, que não por acaso, diz: Todos esses que ai estão/ Atravancando o meu caminho/ Eles passarão…/ Eu passarinho/ No final do texto, três frases exprimem o meu sentimento em relação ao resultado da votação dos vereadores: “Não vou dizer que este ou aquele parlamentar se equivocou na hora de votar. A história vai mostrar quem tinha razão e vai cobrar de quem errou. Vida que segue”.

A vida seguiu o seu rumo e o desfecho do caso não foi dos melhores para algumas autoridades políticas. O Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em decisão de segunda instância, julgou procedente Reclamação Trabalhista, com pedido de pagamento em pecúnia de 1/3 sobre os 15 dias de recesso escolar, conforme era previsto em dispositivo revogado na Lei Complementar nº 94/2007. Na ocasião, alertamos sobre o disposto no artigo 468 da CLT. Todavia, o referido dispositivo legal foi desprezado. Como previsto, esse direito deve ser mantido aos professores que trabalhavam na rede municipal de ensino na data da promulgação das mudanças aprovadas na Câmara Municipal de Adamantina. O tempo é o senhor da razão.

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