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ARTIGO: Falta de energia elétrica e de água em Adamantina

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Nos últimos meses, as frequentes interrupções no fornecimento de energia elétrica e de água têm tirado o sono de muita gente em Adamantina. A coisa chegou num ponto, que basta um trovão no Paraná para colocar a população em pânico. Esse desespero generalizado está impedindo que os adamantinenses percebam que tem muita coisa boa acontecendo por causa dessa questão pra lá de ‘’emblemática’’. Vejamos algumas.

Nunca se vendeu tantas velas na cidade. Inclusive as velas preferidas pelas socialites, que são as aromáticas. Românticos jantares à luz de velas, reacenderam a chama do amor em muitos lares. Os revigorantes banhos gelados voltaram, o que é muito bom pra quem tem problemas de má circulação do sangue. Como quase ninguém gosta de tomar cerveja quente e caipirinha sem gelo, a constante falta de energia elétrica está sendo benéfica para a segurança pública. Acidentes de transito envolvendo manguaceiros e brigas de vizinhos caíram drasticamente na Cidade Joia.    

A falta de água aumentou a venda de água mineral, melhorando as receitas de alguns empresários. Também está fazendo muita gente conhecer as belezas naturais do município. Está acontecendo verdadeiras romarias rumo às minas d’água do Pavão e do Bairro Córrego do Rancho. Como está sendo implantada a Rota do Turismo Rural em Adamantina, até sugiro que os idealizadores do importante projeto coloquem as duas minas d’água no roteiro que está sendo traçado.

O uso da famigerada vassoura hidráulica praticamente zerou na cidade, o que é muito gratificante. Não se vê mais ninguém usando mangueiras para ‘’varrer’’ quintais e calçadas com o precioso liquido. Quanto às reclamações por falta de banho, alguns dados podem servir de alento aos adamantinenses. Na Inglaterra, 80% das mulheres não tomam banho todos os dias e 30% delas ficam até três dias sem tomar banho. Já na China, a média dos banhos que a população toma, não chega a três por semana.

Como a Inglaterra e a China estão entre os países mais ricos do mundo, acredito que ao tomar menos banhos, os adamantinenses estão ajudando no crescimento do Brasil. A propósito, poucos católicos sabem, mas o banho foi considerado pecado e caminho para o inferno pelo Papa Gregório I. Na época que esteve à frente da Santa Sé, ele determinou que os fiéis só poderiam tomar banho uma vez ao ano. Explico.

Papa Gregório I, só tomou essa medida porque os médicos da equipe dele disseram que tomar banho todos os dias facilitava a entrada de doenças no corpo humano. No entanto, o religioso (que era gente boa) permitia que os comandados lavassem o rosto e as mãos e fizessem a higiene das partes ‘’baixas’’ por meio de panos úmidos todos os dias. Fica a dica pra aquela turminha que não gosta de tomar banho, mas vive usando a falta de banho como argumento para destilar veneno contra a Sabesp.

Por falar em veneno, a Sabesp é mais vitima que vilã numa história que está sendo mal contada. Com certeza, neste angu tem muito caroço. Apesar dos ‘’pecadinhos’’ que a empresa costuma cometer, a maioria dos casos de falta de água se deve mesmo às quedas de energia elétrica. Ruim mesmo, vai ficar se o ‘’carioca’’ conseguir privatizá-la. No ‘’paraíso’’ dos milicianos, os serviços de água e esgotos foram privatizados. Resultado: A população está comendo o pão que o diabo amassou com o rabo, literalmente. Pesquise. 

Quanto às frequentes quedas de eletricidade, como não é de hoje que isso ocorre em Adamantina, só nos resta recordar uma antiga piadinha: ‘’Para ficar livre do papagaio do vizinho, que vivia falando palavrão, um adamantinense trancou o bicho num freezer durante três dias.’’ Quando o cidadão abriu o refrigerador para ver se o loro tinha virado picolé, o passarinho começou a gritar: ‘’Viva a Caiuá, viva a Caiuá!’’ Se alguém quiser atualizar a anedota, esteja à vontade.

 

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ARTIGO: Santa Casa, FAl e Poder Judiciário

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

No dia 9 de setembro de 2003, publiquei, no jornal Diário do Oeste, o texto Um pouco da história da Santa Casa, onde contava a história da entidade, da sua idealização à intervenção municipal ocorrida no início daquele mês. Recordemos alguns trechos do antigo escrito. A Santa Casa foi fundada no dia 1 outubro de 1952 por um grupo de pessoas preocupadas com a saúde da população. Em 1953, esse grupo enviou à Câmara Municipal, por intermédio do vereador Antônio Andrade, proposta de criar um imposto de Cr$ 2,00 por pé de café, para começar a obra. A justificativa para o imposto era o fato da população rural ser o dobro da urbana.

Os cafeicultores não concordaram com a proposta, e o mesmo vereador apresentou um projeto de lei criando um adicional de 10% sobre os impostos municipais, cuja arrecadação seria transferida para a Santa Casa. Consultados, os adamantinenses aprovaram o novo tributo, e assim nasceu a Lei Municipal 238/53. Em outubro de 1957, o prédio foi concluído e o Governo do Estado enviou os equipamentos para a Santa Casa funcionar. Faltava contratar o pessoal administrativo. Depois de muita insistência da Irmandade da Santa Casa (formada pelos seus idealizadores), o Bispo da Diocese de Marilia, Dom Hugo Bressane de Araújo, designou uma equipe de freiras da Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus para administrar a casa de saúde.

Em 7 de dezembro de 1957, finalmente aconteceu a inauguração da Santa Casa, com as irmãs missionarias assumindo a administração da entidade. Todas tinham curso superior nas áreas que atuariam e nada receberiam por seus serviços. Havia ainda um compromisso assumido pela Irmandade em 1953 que impedia o nepotismo e a politicagem na Santa Casa. O adicional de 10%, destinado à construção do prédio, pela Lei Municipal 210/61, passaria a ser permanente. Convênios com os governos estadual e federal, e muito controle e austeridade complementavam o orçamento. O banco de sangue dava lucro. O raio x também. O paciente que tinha condições de pagar pagava, quem não tinha não pagava, e o tratamento era igual para todos.

Tudo era feito em parceria entre as freiras e a irmandade, sob a supervisão do diretor clínico e do provedor. Mas, como nada é perfeito neste mundo, de vez em quando surgiam pequenas crises. Certa feita, algumas “pessoas” que queriam tirar proveito do empreendimento fizeram um grande movimento para desestabilizar um ex-provedor, chegando a ameaçá-lo de morte. Por sorte, essa tentativa de boicote foi superada sem maiores infortúnios e a Santa Casa seguiu o rumo traçado pelos valorosos pioneiros até 22 de outubro de 1988, quando o contrato com a Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus foi rompido.

Com o fim do contrato, o compromisso assumido pela irmandade da Santa Casa em 1953 deixou de ser cumprido. O nepotismo e a politicagem começaram a fazer história. E, ao que parece, o resultado disso foi o início da decadência que culminou na intervenção feita em 5 de setembro de 2003. Aqui encerro a narrativa extraída do texto Um pouco da história da Santa Casa. Entretanto, do longínquo ano de 2003 aos dias atuais, muita água passou debaixo da ponte. Vejamos.

Com o decorrer do tempo, as dificuldades na Santa Casa só aumentariam. Ocorreriam outras intervenções do poder público municipal e seriam realizadas algumas campanhas filantrópicas para evitar que a instituição fosse fechada. Para piorar, em 2011, por ser inconstitucional (como este humilde articulista já havia afirmado no texto Praças, Santa Casa e cinema, também publicado em 2003), foi revogada a Lei Municipal 210/61 que garantia a destinação do adicional de 10% dos impostos municipais à casa de saúde. Felizmente, novos personagens se tornariam protagonistas na luta contra o fechamento da Santa Casa e por uma saúde pública de qualidade em Adamantina.

Em janeiro de 2018, após grande esforço de autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público locais, a Santa Casa passou a ser administrada pela Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. A gestão dos freis franciscanos melhorou/humanizou o atendimento à população e isso fez com que em janeiro de 2022 a Santa Casa fosse incorporada definitivamente à Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. Com a incorporação, a entidade passou a ser denominada Santa Casa de Misericórdia de Adamantina na Providência de Deus.

Sempre lembrando que em 2015, enquanto a Santa Casa passava por uma das suas maiores crises financeiras, a FAl conquistava o curso de medicina. Isso gerou a expectativa de que em quatros anos a saúde pública mudaria da água para o vinho em Adamantina. Afinal de contas, o Internato Médico, obrigatório no curso de medicina, seria iniciado em janeiro de 2020 e iria ser um divisor de águas na saúde pública na cidade. No entanto, o internato foi para Araçatuba. Em seguida, para São Carlos.

No final de 2023, o Poder Judiciário, em Adamantina, julgou procedente Ação Civil Pública, proposta pelo MPSP, e proibiu a renovação do Termo de Colaboração para Internato Médico, assinado entre a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e a FAI. A instituição recorreu da decisão e o caso tramita na justiça. Vale dizer que a FAl é uma autarquia municipal, criada em 1968, cuja mantenedora é a prefeitura de Adamantina. Traduzindo. Se um dia algo der errado com a instituição, o dinheiro para arcar com o prejuízo sairá dos cofres municipais, ou seja, do bolso dos adamantinenses.

Para encerrar, gostaria de fazer algumas perguntas à população da Cidade Joia. A Santa Casa e as unidades de saúde do município, mesmo com os grandes investimentos em infraestrutura dos últimos anos, não estão prontas para receber o Internato Médico? É justo a autarquia de uma cidade (que nasceu graças aos impostos pagos pelo povo desta cidade), investir na saúde da população de outra cidade? Por que o silêncio da mídia e dos pré-candidatos ao cargo de prefeito em torno de assunto tão importante? Existe alguma pressão corporativa impedindo que a discussão avance na sociedade adamantinense?

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Ônibus que transportava trabalhadores rurais tomba em Paranapanema

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Um ônibus que transportava trabalhadores rurais tombou na Estrada Rio Boi Branco do distrito Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), na madrugada desta terça-feira (14).

Conforme uma das passageiras do ônibus, algumas pessoas foram socorridas e levadas até a UBS mais próxima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outras foram levadas por motoristas que passavam pelo local e viram o veículo tombado.

De acordo com os Bombeiros, uma equipe chegou a ser acionada, mas a solicitação foi cancelada após o Samu adiantar o resgate.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) também informou que o acidente aconteceu pois o motorista perdeu o controle da direção enquanto dirigia pela pista molhada. O ônibus transportava 42 passageiros, dos quais 14 se feriram.

Segundo os responsáveis pela UBS Onofre Leme de Almeida, ao menos 12 pessoas foram atendidas com ferimentos leves e outras duas precisaram ser transferidas devido a gravidade dos ferimentos para realizarem raio X.

O caso foi registrado como lesão corporal pela Delegacia de Paranapanema.

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Jovem morre em batida na estrada que liga Dumont a Ribeirão Preto

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Um jovem de 24 anos morreu em um acidente na tarde desta quarta-feira (15) na Rodovia Mário Donegá, entre Dumont (SP) e Ribeirão Preto (SP).

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista do carro seguia no sentido Ribeirão-Dumont, quando teria invadido a pista contrária e batido de frente com o caminhão.

Com o impacto, o motorista foi projetado para fora do carro. De acordo com a polícia, a hipótese é que ele não usava o cinto de segurança no momento da batida. O caminhão só parou ao bater na defensa metálica.

O trecho é de pista simples e, de acordo com a polícia rodoviária, não é permitido ultrapassagem no local.

A perícia deve apontar as causas do acidente.

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