Não é nenhum exagero dizer que os habitantes do mundo do fanatismo criado pelos semeadores de fake news são os seres mais contraditórios da face da Terra. Acreditam em tudo que os fundamentalistas políticos/religiosos postam na internet, e ainda correm riscos desnecessários ao compartilhar nas redes sociais as mentiras publicadas pelos falsos moralistas.
Como se isso não bastasse, nos últimos dias esses seres inocentes passaram por um nefasto processo de lavagem cerebral orquestrado pela grande mídia global, que está levando aos quatro cantos do planeta, a narrativa do gabinete de Benjamin Netanyahu sobre o conflito entre Israel e Palestina. Obs: Essa estratégia lembra muito a propaganda nazista usada no inicio da Segunda Guerra Mundial.
Nem é preciso dizer que o antigo método de persuasão funcionou e o lado que os pobres diabos escolheram para prestar solidariedade. De uma hora pra outra, viraram defensores da causa israelense sem ao menos conhecê-la. Com isso, as contradições no mundinho deles aumentaram assustadoramente. Vejamos alguns absurdos.
Eles falam que são cristãos, mas adotaram como modelo de perfeição um país em que grande parte do povo não acredita em Jesus Cristo. São contra políticas públicas pautadas pela ciência, mas não sabem que a nação que tratam como uma espécie de extensão do paraíso, há anos legalizou o aborto. A propósito, a legislação que trata desse tema em Israel é uma das melhores do mundo e deveria ser copiada pelo Brasil.
Fazem barulho contra a descriminalização das drogas em nosso país, mas ignoram que na pátria que se tornou o sonho de consumo deles é liberado o cultivo e o uso da maconha para fins recreativos. São homofóbicos, mas sequer imaginam que a comunidade LGBT+ tem muitos direitos garantidos por lei em Israel, e é tratada com o respeito que o ser humano merece. Outros bons exemplos que deveriam ser seguidos.
São radicalmente contra as ocupações de terras griladas/improdutivas pelos movimentos sociais da sua pátria, mas aprovam a invasão de uma nação soberana pelo país que aprenderam idolatrar por meio das fake news. Acertam quando condenam o Holocausto, mas não enxergam que a nação invadida se transformou num gigantesco campo de concentração e de extermínio a céu aberto.
Defenderam a proposta do inelegível de legalizar as milícias existentes no Brasil, mas chamam de terroristas os grupos armados dos pequenos países do Oriente Médio que estão fazendo o papel de Davi numa luta desigual contra o gigante Golias. Ao mesmo tempo, torcem para a Ucrânia na guerra contra a Rússia, mas não sabem por que Israel evitou receber o presidente pop star ucraniano.
Com tantas contradições no mundo do fanatismo, podemos tirar algumas conclusões. Os analfabetos fundamentalistas brasileiros não sabem que o Israel da Bíblia, não é o atual Estado de Israel, que é guiado pela geopolítica e pela ciência. Também não conhecem os Dez Mandamentos da Lei de Deus e os Sete Pecados Capitais. E menos ainda uma frase que está em moda, que diz: em uma guerra onde se mata crianças e pessoas indefesas não podemos ser torcedores, mas sim pacificadores.
O mundo não precisa de tanto ódio, o mundo precisa de mais amor! O mundo não precisa de tantas mentiras, o mundo precisa de mais verdades!