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Henrique e Juliano cancelam show em Colina, SP; dupla recusou contrato com poder público, diz prefeitura

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A Prefeitura de Colina (SP) informou que o show de Henrique & Juliano, marcado para a noite desta quinta-feira (7), foi cancelado pela dupla após alegação do escritório de que os artistas não contratam com o poder público.

Em comunicado oficial, a Prefeitura informou que o cancelamento da apresentação na Festa do Cavalo ocorreu mesmo com o show agendado e reservado com antecedência.

“O show da dupla Henrique e Juliano, que estava agendado para a quinta-feira (07/07), foi cancelado, em razão da recusa do escritório dos artistas de celebrar o contrato com a organização do evento, alegando não contratar com o Poder Público, mesmo tendo agendado e reservado previamente a data do show para a Festa do Cavalo.”

Procurada, a assessoria dos sertanejos disse que a dupla não comentaria o assunto.

Discussão por uso de dinheiro público

O cancelamento do show ocorre em meio à discussão envolvendo artistas contratados com dinheiro público de prefeituras. O assunto entrou em pauta depois que o sertanejo Zé Neto, da dupla com Cristiano, criticou a Lei Rouanet. Ao fazer o comentário, o artista estava no palco em Sorriso (MT) para uma apresentação que custou R$ 400 mil aos cofres da prefeitura.

Para a apresentação de Henrique & Juliano, a Prefeitura de Colina pagaria R$ 450 mil, segundo o prefeito Dieb Taha (PSDB). Em substituição aos artistas, Marcos & Belutti, Murilo Huff e Samhara fecharam o contrato para a apresentação desta quinta-feira ao custo de R$ 310 mil, ainda de acordo com o chefe do Executivo.

A contratação de shows por prefeituras segue determinação da lei das licitações, mas respeita o critério da inexigibilidade. Em geral, a prefeitura escolhe o artista, negocia e faz o contrato sem licitação, já que há apenas um fornecedor possível.

Não há controle específico além da prestação de contas geral do município. O Tribunal de Contas, o Legislativo Municipal ou o Ministério Público podem questionar os gastos.

Em Colina, de acordo com Taha, para contratar os 11 artistas que se apresentam na festa do cavalo o gasto é de aproximadamente R$ 1,5 milhão. O prefeito alega que a bilheteria do evento – os ingressos custam de R$ 60 a R$ 200 — cobre até 70% do investimento.

Ainda de acordo com Taha, a verba empenhada na Festa do Cavalo, que ocorre há 43 anos na cidade, está prevista no orçamento municipal anual por meio da Secretaria de Cultura, Lazer e Esportes.

“Eu, como prefeito, tenho um orçamento a cumprir, receita e despesa. Isso faz parte. Não temos como tirar da saúde, da educação, para fazer a festa. Não, isso já faz parte do orçamento da Prefeitura de Colina. Estamos muito bem no investimento da saúde, na educação, na infraestrutura, no desenvolvimento social.”

Tribunal de Contas acionado

Em junho, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) recebeu a representação do vereador Professor Toninho Vespoli, do PSOL em São Paulo (SP), solicitando investigação nos gastos da Prefeitura de Colina com shows contratados para a Festa do Cavalo em 2018.

Segundo o documento, a edição do evento teve apresentações de Alok (valor de R$ 275 mil), e das duplas sertanejas Matheus & Kauan (R$ 200 mil), Bruno & Marrone (R$ 223 mil), e Jorge & Mateus (R$ 425 mil).

O prefeito Dieb Taha afirma que a prestação de contas do município referente a 2018 já foi aprovada pelos órgãos competentes.

“Nós contratamos os shows artísticos como também a praça de alimentação, o som, o palco, tudo isso conforme os valores da época, tanto é que foi prestado conta, o próprio tribunal analisou as contas da prefeitura, reconheceu. Não tive nenhuma notificação do TCE referente à Festa do Cavalo. Prestamos conta certinho como determina a lei.”

Taha ainda defende o uso do dinheiro público para shows, porque os eventos aquecem a economia da cidade.

“É importante destacar que além da festa ser tradicional, reconhecida em lei municipal, também estamos falando em turismo, lazer e o mais importante, a geração de emprego, renda, o fortalecimento do comércio”, diz.

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ARTIGO: A carroça vazia e a criança inocente

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

Quem acompanha os meus humildes textos deve se lembrar que há pouco tempo fui agraciado com a honrosa alcunha de hermeneuta. Agora foi a vez de um grande gastrônomo adamantinense (o cara é excelente cozinheiro, ao menos nas publicações que faz nas redes sociais) perguntar se eu seria psicólogo. Fiquei lisonjeado com o questionamento, mas respondi que sou apenas um simples observador do comportamento humano. Disse ainda que nessas observações costumo usar como parâmetro a “lição de moral” existente na fábula Carroça vazia. De autoria desconhecida, a pequena narrativa nos ensina muitas coisas. Vejamos.

“Certa manhã, um pai muito sábio teria convidado o filho para fazer um passeio no campo. Depois de andarem um bom tempo, o pai parou numa clareira e perguntou: – Além do cantar dos pássaros, ouves mais alguma coisa? O filho apurou o ouvido por alguns segundos e respondeu: – Ouço o barulho de uma carroça. – Isso mesmo, disse o pai. É uma carroça vazia… O filho, curioso, perguntou ao pai como podia ele saber que a carroça estava vazia, se ainda não a tinham visto? O pai respondeu: – Ora, é muito fácil saber se uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia estiver a carroça, maior é o barulho que ela faz”.

Quantas pessoas não acrescentam nada em nossas vidas, a não ser nos causar perplexidade pelo tamanho da tempestade que costumam fazer em um copo de água? Quantos “líderes” gritam (no estrito sentido de intimidar) com os subordinados para fazer valer uma autoridade que já não existe? Quantos “donos da verdade absoluta” tentam impor as suas ideias fantasiosas na base da truculência? Respondo. A quantidade desses seres abjetos é imensa. Eles são carroças vazias. Sem habilidades cognitivas, os principais argumentos dessa gente é o barulho e a violência.

Existem carroças vazias em todos os lugares, mas as manipuladas na política superam todas as outras. Quem nunca viu/ouviu políticos e “religiosos” vociferando palavras raivosas contra instituições democráticas num palanque ou numa tribuna qualquer? De uns tempos para cá, isso se tornou muito comum no Brasil. Acontece que discursos de ódio criam no subconsciente das pessoas que não tem personalidade própria a ilusão de que estão acima de tudo, inclusive da lei. Nada é mais perigoso que alguém que sofreu uma lavagem cerebral política/religiosa.

O fanatismo dessa carroça vazia é tanto, que ela chega ao ponto de acreditar que pode agredir, assustar ou perseguir crianças indefesas (por causa de uma bandeira vermelha) como ocorreu em Adamantina e ficar impune. Esse tipo de atitude, além de ser abominável, é CRIME, cuja pena vai de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos de reclusão, aumentada pela metade se a vítima for criança, adolescente ou idoso. Infelizmente, como a pena máxima para o delito é inferior a quatro anos de prisão (deveria ser de 12 anos, no mínimo), o fato do réu do caso em pauta ser primário e ter bons antecedentes criminais, pesou na decisão judicial.

A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade por um ano e na proibição do réu de frequentar bares, prostíbulos ou casas de jogos pelo mesmo período. Ele também não poderá se ausentar da comarca por mais de oito dias sem autorização judicial e deverá se apresentar todos os meses em juízo. Que a condenação seja pedagógica e sirva de lição para outras carroças vazias que perambulam pelas ruas da Cidade Joia. Elas têm que entender que o amor sempre vencerá o ódio.    

 

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Acidente mata mulher e deixa filho ferido na Rodovia SP-215 em São Carlos

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Uma mulher de 27 anos morreu em uma colisão entre carro e carreta, em São Carlos (SP), na manhã desta quinta-feira (2), na Rodovia Dr. Paulo Lauro (SP-215).

O filho da vítima, de 11 anos, ficou levemente ferido e foi socorrido para a Santa Casa, onde deverá permanecer em observação.

Segundo a concessionária Arteris Intervias, o carro em que estavam mãe e filho seguia sentido São Carlos e a carreta, carregada com tubos, seguia sentido Descalvado.

Os veículos bateram de frente e o impacto arrancou uma das portas do carro. A motorista morreu no local, enquanto o caminhoneiro não se feriu.

Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária e concessionária atenderam a ocorrência. As causas do acidente serão apuradas.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de São Carlos. Ainda não há informações sobre o velório e enterro.

De acordo com a concessionária, não há interdição no local e o tráfego flui normalmente pela rodovia.

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Idoso de 77 anos morre em acidente em rodovia de Araçatuba

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Um idoso de 77 anos morreu em um acidente de trânsito na rodovia Deputado Jorge Maluly Netto em Araçatuba (SP).O fato ocorreu no final da tarde de quarta-feira (1º).

Segundo o boletim de ocorrência, o idoso perdeu o controle do carro, bateu em uma placa de sinalização e capotou. Sendo arremessado para fora do veículo. A vítima morreu no local.

A esposa dele, uma mulher de 74 anos que também estava no carro, foi salva pelo cinto de segurança e mesmo assim, teve ferimentos graves. Não há informações do estado de saúde dela.

A polícia irá investigar as causas do acidente.

Outro acidente com morte

Ainda na tarde de quarta-feira, um homem de 41 anos morreu enquanto fazia uma trilha com uma moto na área rural de Araçatuba.

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima perdeu o controle da direção durante a trilha e bateu no tronco de uma árvore.

Ele chegou a ser socorrido pela Unidade de Resgate (UR), mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo a polícia, um amigo da vítima estava na garupa, mas não foi encontrado no local do acidente. O sogro do motociclista informou que ele fazia trilha há 10 anos.

A motocicleta foi apreendida por não ter registro e licenciamento. As causas do acidente serão investigadas pela polícia.

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