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Brasil atrai 21 testes internacionais de remédios para covid
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4 anos atrásem
Por ser um dos epicentros da pandemia de covid no mundo, o Brasil atraiu não só estudos de vacinas desenvolvidas no exterior, mas também pesquisas internacionais de possíveis medicamentos. Diante de um cenário prolongado de alto número de casos e mortes, vem crescendo o interesse de pesquisadores estrangeiros e farmacêuticas multinacionais por incluir pacientes brasileiros nos seus ensaios clínicos. Dos 33 estudos de medicamentos ou vacinas para covid já autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 21 são testes internacionais de possíveis tratamentos para a infecção.
As pesquisas que passam pelo órgão são aquelas em que há perspectiva de registro comercial do medicamento após os testes. Os demais estudos, com fins exclusivamente acadêmicos ou científicos, passam apenas pelo aval da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), que precisa autorizar qualquer pesquisa feita com seres humanos no País.
“Tivemos uma resposta muito forte da comunidade científica brasileira logo no início da pandemia, com muitos estudos nacionais. Depois, quando os casos foram crescendo no Brasil, começaram a aparecer estudos de fora”, explica Jorge Venâncio, coordenador da Conep.
Isso porque, para que se possa avaliar a eficácia de um medicamento, é preciso testá-lo em locais com grande número de pacientes infectados. Diversidade nos perfis dos doentes e nos níveis de gravidade da doença também são desejáveis para que drogas com diferentes mecanismos de ação sejam experimentadas.
Como países asiáticos e europeus viveram mais cedo o pico da pandemia, Brasil e Estados Unidos, que ainda registram número expressivo de infecções, tornaram-se os principais locais de estudo de possíveis tratamentos e imunizantes.
Entre os remédios em testes, há tanto drogas já registradas para outras patologias, mas que podem ser úteis contra a covid, quanto moléculas novas desenvolvidas exclusivamente para enfrentar a doença.
A farmacêutica AstraZeneca, que participa do projeto de vacina da Universidade de Oxford (Reino Unido), trouxe também ao Brasil dois estudos de medicamentos. Ambos já são registrados para outras finalidades.
“Um dos estudos é com o acalabrutinibe, um remédio registrado para doença hematológica maligna (linfoma). O objetivo é avaliar se ele bloqueia a fase inflamatória da infecção e evita a progressão da doença pulmonar”, explica Maria Augusta Bernardini, diretora médica da AstraZeneca no Brasil. “O Brasil foi o segundo país a ser incluído no estudo. Metade dos participantes serão brasileiros”, revela. A fase 2 da pesquisa, em andamento, deverá incluir cerca de 150 participantes.
O outro estudo de medicamento da farmacêutica está sendo coordenado pelo Hospital Albert Einstein. A pesquisa, desenhada por uma instituição de pesquisa americana, pretende investigar se a droga dapaglifozina, usada no combate ao diabete, pode evitar complicações da covid em pacientes com alguns fatores de risco, como doença cardíaca, hipertensão e o próprio diabetes. Os testes, já em fase 3, terão 900 participantes, metade deles brasileiros.
“Serão incluídos pacientes com algum desses fatores de risco, que estejam hospitalizados, mas que ainda não estejam tão graves, para checar se o uso do medicamento pode proteger o coração e os rins de complicações e ainda prevenir o agravamento do quadro, como uma falência respiratória”, explica Otávio Berwanger, diretor da Academic Research Organization (ARO) do Einstein.
Iniciada em julho, a pesquisa conta com 40 centros médicos participantes sob liderança do Einstein. O hospital já fechou acordo para coordenar no Brasil outro estudo internacional de uma farmacêutica estrangeira.
O complexo do Hospital das Clínicas, ligado à Universidade de São Paulo (USP), participa de ao menos cinco testes clínicos internacionais de medicamentos, como os das drogas tocilizumabe (Roche) e otilimabe (Glaxo), ambas originalmente indicadas para tratar artrite reumatoide, mas que também são investigadas por possíveis benefícios contra a “tempestade inflamatória” causada pelo coronavírus.
“É difícil encontrar um medicamento que seja eficaz para uma infecção viral aguda como a do coronavírus, então temos de atuar em várias frentes contra a doença: reduzindo a resposta inflamatória, o efeito coagulante. Todas essas drogas estão sendo testadas”, diz Esper Kallas, professor da Faculdade de Medicina da USP que participa de alguns desses estudos.
Além dos medicamentos já registrados para outras doenças que são investigados para covid, há ainda moléculas novas sendo pesquisadas, como remédios desenvolvidos pelas farmacêuticas Merck e PTC para reduzir a gravidade da doença em pacientes com pneumonia ocasionada pelo novo coronavírus. Dos 21 estudos internacionais de tratamentos que estão sendo feitos no Brasil, sete estão na fase 3, a última antes do registro.
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Programa Acredita: maior iniciativa de acesso ao crédito para ao empreendedor brasileiro
Published
17 horas agoon
26 de abril de 2024Por
AdamantinaNETPor Alexandre Padilha
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou a Medida Provisória que cria o programa Acredita focado na democratização do acesso ao crédito da população que mais precisa e coloca o povo de volta no orçamento.
O programa vai combater a desigualdade e promover o desenvolvimento econômico com garantia de capacitação, empreendedorismo e emprego.
O incentivo ao crédito para o desenvolvimento nacional é decisivo para o presidente Lula e as ações para colocar o tema em prática também foram iniciadas através de sugestões de membros do Conselho de Desenvolvimento Social Sustentável, o Conselhão, que é formado por diversos atores da sociedade civil – empresários, trabalhadores, ativistas – que auxiliam o executivo a propor políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do Brasil.
Ainda em 2023, membros do Conselhão criaram o Grupo de Trabalho ‘Crédito e Investimento’, espaço permanente de sugestões, avaliações e monitoramento de políticas e ações voltadas para o crédito e investimento para debater as possibilidades e pôr em prática o desejo do presidente Lula de ofertar crédito a quem mais precisa.
Ao longo das discussões e propostas, conselheiros e conselheiras se reuniram com presidente Lula para apresentar as sugestões levantadas e, assim, auxiliaram na formulação do programa.
Uma das coordenadoras do Grupo é a empresaria Luiza Trajano, presidenta da Magazine Luiza, que enfatizou durante as discussões que as pessoas não possuem acesso ao crédito e que precisavam voltar a ter para a economia girar e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida da população.
O Acredita é dividido em ações, uma das principais é o ‘Acredita no Primeiro Passo’ que é a oferta de microcrédito para os inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) que desejam ampliar seus negócios com taxas de créditos mais baixas. Levantamento mostra que 4,6 milhões de inscritos no CadÚnico já são empreendedores e que há 14 milhões que desejam se tornar.
O programa prevê realizar 1,25 milhão de transações de microcrédito até 2026, podendo ampliar nossa economia em mais de R$ 7,5 bilhões.
Os outros eixos asseguram apoio as linhas de crédito mais competitivas para os Microempreendedores Individuais (MEIs) e Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (MPEs), que também terão o benefício da renegociação das dívidas através do ‘Desenrola Pequenos Negócios’.
Ainda como alicerce, o programa institui o aperfeiçoamento do mercado secundário de crédito imobiliário e a proteção cambial de incentivo a projetos verdes ambientalmente sustentáveis.
Esse é o maior programa de acesso ao crédito já lançado. Ele vai devolver com apoio e incentivo a dignidade e autoestima ao empreendedor brasileiro, gerando mais empregos e ampliando o desenvolvimento econômico e social.
*Alexandre Padilha é médico, professor universitário, Ministro das Relações Institucionais da Presidência da República e deputado federal licenciado (PT/SP). Foi Ministro da Coordenação Política no primeiro governo Lula, da Saúde no governo Dilma e Secretário da Saúde na gestão
Fernando Haddad na cidade de SP.
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ARTIGO: Kits de robótica, tablets e nascentes
Published
22 horas agoon
26 de abril de 2024Por
AdamantinaNET“Os rios não bebem a sua própria água; as árvores não comem os seus próprios frutos. O sol não brilha para si mesmo; e as flores não espalham a sua fragrância para si. Viver para os outros é uma regra da natureza. A vida é boa quando você está feliz, mas é muito melhor quando os outros estão felizes por sua causa”. Essas sábias palavras do Papa Francisco nos ensinam muitas coisas. Educação de qualidade e respeito ao meio ambiente deveriam fazer parte da vida das pessoas. Infelizmente, essas duas coisas nunca foram prioridade da maioria dos nossos governantes.
Entre 2019 e 2022, o governo federal destinou R$ 26 milhões para sete cidades de Alagoas adquirir kits de robótica para serem usados em escolas municipais. Entretanto, duas coisas chamaram atenção no investimento. A empresa que ganhou a licitação pagava R$ 2,7 mil na unidade do equipamento, e os repassava às prefeituras por “módicos” R$ 14 mil. Não bastasse, algumas escolas “beneficiadas” não tinham água encanada nem sanitários para o uso de alunos e professores. Resumo da ópera. Há quase dois anos a polícia federal investiga o caso.
Na Nova Alta Paulista, os “investimentos” em tecnologia na educação também estão dando muito o que falar. Não que exista indícios de licitações viciadas ou de superfaturamento. Na região, o problema se dá no planejamento (ou na falta dele). Há tempos, uma prefeitura adquiriu um lote de tabletes para serem usados nas salas de aula. No entanto, a iniciativa não pode ser colocada em prática em algumas escolas. Não existem tomadas para carregar os tablets entre uma aula e outra. Como sabemos que essa questão é muito complexa, continuemos com o nosso texto.
No início da semana passada, recebemos a informação de que a prefeitura de Adamantina estaria aterrando uma voçoroca numa área de nascentes, no campus II, da FAI. Pior, estariam fazendo isso sem estudo de impacto ambiental, sem projeto e, claro, sem o devido licenciamento dos órgãos ambientais para a execução da “obra”. A princípio, fiquei na dúvida se uma instituição de ensino superior que têm cursos de agronomia e engenharia civil compactuaria com tamanho equívoco.
No sábado, visitei a área do suposto crime ambiental. Estava acompanhado do vereador Hélio Santos, e o que vimos nos causou indignação. No aterramento das nascentes, estão usando entulhos de construção e até bloquetes de concreto em perfeitas condições de uso (temos as fotos). Falei ao parlamentar que se o caso chegasse aos órgãos de defesa do meio ambiente, as instituições envolvidas poderiam sofrer pesadas multas e serem obrigadas a retirar os materiais/entulhos lançados no local. Enfim, o preço da “brincadeira” poderia ser grande.
Diante disso, resolvemos agir com cautela. O vereador iria marcar uma reunião com representantes da administração, e nessa reunião discutiríamos uma solução para o problema. Afinal, o dinheiro para pagar “possíveis” multas sairia dos cofres públicos, ou seja, do bolso do contribuinte. Detalhe. Dizem que fato semelhante ocorreu na Estrada 14 e (mesmo não havendo multas) o custo para o retirar os entulhos foi considerável. Óleo diesel, horas maquinas e mão de obra têm o seu preço.
No início desta semana, o parlamentar procurou o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Adamantina e explicou o que estava acontecendo, inclusive ilustrando o assunto com fotos da “obra”. Ao mesmo tempo, tentei agendar audiência com o prefeito para alertá-lo sobre as consequências que poderiam recair sobre a prefeitura e a FAI, se o “confuso” aterramento continuar sendo feito. A assessoria do alcaide ainda não disse se teremos a reunião. Como a “obra” está parada, a “falta” de espaço na agenda do chefe do Executivo pode ser um sinal de que a legislação ambiental esteja sendo consultada. De qualquer forma, estamos atentos.
Por fim, fica duas dicas aos responsáveis pelos cursos de agronomia e de engenharia civil da FAI. A topografia da área favorece a construção de uma represa para a criação de peixes (aquicultura) e a condenável intervenção feita pela prefeitura poderia ser usada para aulas in situ sobre o que não se deve fazer em uma APP-Área de Preservação Permanente.
Obs: O vereador Hélio me surpreendeu na visita que fizemos à malfadada “obra”. Caminhamos mais de duas horas num terreno acidentado, sob um sol escaldante e em nenhum momento o parlamentar reclamou da situação. Esteve sempre atento aos mínimos detalhes daquilo que a natureza nos mostrava. Acho que encontrei o amigo certo para atividades em defesa do meio ambiente. Resta saber se vai topar.
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Motorista fica ferido em acidente com dois caminhões na Rodovia João Mellão em Avaré
Published
3 dias agoon
24 de abril de 2024Por
AdamantinaNETO motorista de um caminhão ficou ferido em um acidente registrado na manhã desta terça-feira (23) na Rodovia João Mellão (SP 255) em Avaré (SP). Ele foi socorrido e encaminhado ao pronto-socorro.
De acordo com dados do Centro de Controle de Informações (CCI) da Artesp, o caminhão carregado com tijolos bateu na traseira de outro caminhão, que levava carga de milho, na altura do km 256, o motorista e passageiro do veículo atingido não se feriram.
Ainda segundo o registro, o trecho precisou ser interditado para remoção dos veículos e trânsito foi desviado pela alça de acesso.
A Polícia Rodoviária e os bombeiros atenderam a ocorrência, as causas do acidente serão investigadas.
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