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ARTIGO: Kits de robótica, tablets e nascentes

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“Os rios não bebem a sua própria água; as árvores não comem os seus próprios frutos. O sol não brilha para si mesmo; e as flores não espalham a sua fragrância para si. Viver para os outros é uma regra da natureza. A vida é boa quando você está feliz, mas é muito melhor quando os outros estão felizes por sua causa”. Essas sábias palavras do Papa Francisco nos ensinam muitas coisas. Educação de qualidade e respeito ao meio ambiente deveriam fazer parte da vida das pessoas. Infelizmente, essas duas coisas nunca foram prioridade da maioria dos nossos governantes. 

Entre 2019 e 2022, o governo federal destinou R$ 26 milhões para sete cidades de Alagoas adquirir kits de robótica para serem usados em escolas municipais. Entretanto, duas coisas chamaram atenção no investimento.  A empresa que ganhou a licitação pagava R$ 2,7 mil na unidade do equipamento, e os repassava às prefeituras por “módicos” R$ 14 mil. Não bastasse, algumas escolas “beneficiadas” não tinham água encanada nem sanitários para o uso de alunos e professores. Resumo da ópera. Há quase dois anos a polícia federal investiga o caso.

Na Nova Alta Paulista, os “investimentos” em tecnologia na educação também estão dando muito o que falar. Não que exista indícios de licitações viciadas ou de superfaturamento. Na região, o problema se dá no planejamento (ou na falta dele). Há tempos, uma prefeitura adquiriu um lote de tabletes para serem usados nas salas de aula. No entanto, a iniciativa não pode ser colocada em prática em algumas escolas. Não existem tomadas para carregar os tablets entre uma aula e outra. Como sabemos que essa questão é muito complexa, continuemos com o nosso texto.

No início da semana passada, recebemos a informação de que a prefeitura de Adamantina estaria aterrando uma voçoroca numa área de nascentes, no campus II, da FAI. Pior, estariam fazendo isso sem estudo de impacto ambiental, sem projeto e, claro, sem o devido licenciamento dos órgãos ambientais para a execução da “obra”. A princípio, fiquei na dúvida se uma instituição de ensino superior que têm cursos de agronomia e engenharia civil compactuaria com tamanho equívoco.

No sábado, visitei a área do suposto crime ambiental. Estava acompanhado do vereador Hélio Santos, e o que vimos nos causou indignação. No aterramento das nascentes, estão usando entulhos de construção e até bloquetes de concreto em perfeitas condições de uso (temos as fotos). Falei ao parlamentar que se o caso chegasse aos órgãos de defesa do meio ambiente, as instituições envolvidas poderiam sofrer pesadas multas e serem obrigadas a retirar os materiais/entulhos lançados no local. Enfim, o preço da “brincadeira” poderia ser grande.

Diante disso, resolvemos agir com cautela. O vereador iria marcar uma reunião com representantes da administração, e nessa reunião discutiríamos uma solução para o problema. Afinal, o dinheiro para pagar “possíveis” multas sairia dos cofres públicos, ou seja, do bolso do contribuinte. Detalhe. Dizem que fato semelhante ocorreu na Estrada 14 e (mesmo não havendo multas) o custo para o retirar os entulhos foi considerável. Óleo diesel, horas maquinas e mão de obra têm o seu preço.

No início desta semana, o parlamentar procurou o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Adamantina e explicou o que estava acontecendo, inclusive ilustrando o assunto com fotos da “obra”. Ao mesmo tempo, tentei agendar audiência com o prefeito para alertá-lo sobre as consequências que poderiam recair sobre a prefeitura e a FAI, se o “confuso” aterramento continuar sendo feito. A assessoria do alcaide ainda não disse se teremos a reunião. Como a “obra” está parada, a “falta” de espaço na agenda do chefe do Executivo pode ser um sinal de que a legislação ambiental esteja sendo consultada. De qualquer forma, estamos atentos. 

Por fim, fica duas dicas aos responsáveis pelos cursos de agronomia e de engenharia civil da FAI. A topografia da área favorece a construção de uma represa para a criação de peixes (aquicultura) e a condenável intervenção feita pela prefeitura poderia ser usada para aulas in situ sobre o que não se deve fazer em uma APP-Área de Preservação Permanente.

Obs: O vereador Hélio me surpreendeu na visita que fizemos à malfadada “obra”. Caminhamos mais de duas horas num terreno acidentado, sob um sol escaldante e em nenhum momento o parlamentar reclamou da situação. Esteve sempre atento aos mínimos detalhes daquilo que a natureza nos mostrava. Acho que encontrei o amigo certo para atividades em defesa do meio ambiente. Resta saber se vai topar.

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ARTIGO: A carroça vazia e a criança inocente

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

Quem acompanha os meus humildes textos deve se lembrar que há pouco tempo fui agraciado com a honrosa alcunha de hermeneuta. Agora foi a vez de um grande gastrônomo adamantinense (o cara é excelente cozinheiro, ao menos nas publicações que faz nas redes sociais) perguntar se eu seria psicólogo. Fiquei lisonjeado com o questionamento, mas respondi que sou apenas um simples observador do comportamento humano. Disse ainda que nessas observações costumo usar como parâmetro a “lição de moral” existente na fábula Carroça vazia. De autoria desconhecida, a pequena narrativa nos ensina muitas coisas. Vejamos.

“Certa manhã, um pai muito sábio teria convidado o filho para fazer um passeio no campo. Depois de andarem um bom tempo, o pai parou numa clareira e perguntou: – Além do cantar dos pássaros, ouves mais alguma coisa? O filho apurou o ouvido por alguns segundos e respondeu: – Ouço o barulho de uma carroça. – Isso mesmo, disse o pai. É uma carroça vazia… O filho, curioso, perguntou ao pai como podia ele saber que a carroça estava vazia, se ainda não a tinham visto? O pai respondeu: – Ora, é muito fácil saber se uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia estiver a carroça, maior é o barulho que ela faz”.

Quantas pessoas não acrescentam nada em nossas vidas, a não ser nos causar perplexidade pelo tamanho da tempestade que costumam fazer em um copo de água? Quantos “líderes” gritam (no estrito sentido de intimidar) com os subordinados para fazer valer uma autoridade que já não existe? Quantos “donos da verdade absoluta” tentam impor as suas ideias fantasiosas na base da truculência? Respondo. A quantidade desses seres abjetos é imensa. Eles são carroças vazias. Sem habilidades cognitivas, os principais argumentos dessa gente é o barulho e a violência.

Existem carroças vazias em todos os lugares, mas as manipuladas na política superam todas as outras. Quem nunca viu/ouviu políticos e “religiosos” vociferando palavras raivosas contra instituições democráticas num palanque ou numa tribuna qualquer? De uns tempos para cá, isso se tornou muito comum no Brasil. Acontece que discursos de ódio criam no subconsciente das pessoas que não tem personalidade própria a ilusão de que estão acima de tudo, inclusive da lei. Nada é mais perigoso que alguém que sofreu uma lavagem cerebral política/religiosa.

O fanatismo dessa carroça vazia é tanto, que ela chega ao ponto de acreditar que pode agredir, assustar ou perseguir crianças indefesas (por causa de uma bandeira vermelha) como ocorreu em Adamantina e ficar impune. Esse tipo de atitude, além de ser abominável, é CRIME, cuja pena vai de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos de reclusão, aumentada pela metade se a vítima for criança, adolescente ou idoso. Infelizmente, como a pena máxima para o delito é inferior a quatro anos de prisão (deveria ser de 12 anos, no mínimo), o fato do réu do caso em pauta ser primário e ter bons antecedentes criminais, pesou na decisão judicial.

A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade por um ano e na proibição do réu de frequentar bares, prostíbulos ou casas de jogos pelo mesmo período. Ele também não poderá se ausentar da comarca por mais de oito dias sem autorização judicial e deverá se apresentar todos os meses em juízo. Que a condenação seja pedagógica e sirva de lição para outras carroças vazias que perambulam pelas ruas da Cidade Joia. Elas têm que entender que o amor sempre vencerá o ódio.    

 

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Acidente mata mulher e deixa filho ferido na Rodovia SP-215 em São Carlos

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Uma mulher de 27 anos morreu em uma colisão entre carro e carreta, em São Carlos (SP), na manhã desta quinta-feira (2), na Rodovia Dr. Paulo Lauro (SP-215).

O filho da vítima, de 11 anos, ficou levemente ferido e foi socorrido para a Santa Casa, onde deverá permanecer em observação.

Segundo a concessionária Arteris Intervias, o carro em que estavam mãe e filho seguia sentido São Carlos e a carreta, carregada com tubos, seguia sentido Descalvado.

Os veículos bateram de frente e o impacto arrancou uma das portas do carro. A motorista morreu no local, enquanto o caminhoneiro não se feriu.

Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária e concessionária atenderam a ocorrência. As causas do acidente serão apuradas.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de São Carlos. Ainda não há informações sobre o velório e enterro.

De acordo com a concessionária, não há interdição no local e o tráfego flui normalmente pela rodovia.

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Idoso de 77 anos morre em acidente em rodovia de Araçatuba

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Um idoso de 77 anos morreu em um acidente de trânsito na rodovia Deputado Jorge Maluly Netto em Araçatuba (SP).O fato ocorreu no final da tarde de quarta-feira (1º).

Segundo o boletim de ocorrência, o idoso perdeu o controle do carro, bateu em uma placa de sinalização e capotou. Sendo arremessado para fora do veículo. A vítima morreu no local.

A esposa dele, uma mulher de 74 anos que também estava no carro, foi salva pelo cinto de segurança e mesmo assim, teve ferimentos graves. Não há informações do estado de saúde dela.

A polícia irá investigar as causas do acidente.

Outro acidente com morte

Ainda na tarde de quarta-feira, um homem de 41 anos morreu enquanto fazia uma trilha com uma moto na área rural de Araçatuba.

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima perdeu o controle da direção durante a trilha e bateu no tronco de uma árvore.

Ele chegou a ser socorrido pela Unidade de Resgate (UR), mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo a polícia, um amigo da vítima estava na garupa, mas não foi encontrado no local do acidente. O sogro do motociclista informou que ele fazia trilha há 10 anos.

A motocicleta foi apreendida por não ter registro e licenciamento. As causas do acidente serão investigadas pela polícia.

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