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São Paulo derrota Fluminense e retoma vice-liderança do Brasileirão

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Com boa atuação no segundo tempo, o São Paulo virou para cima do Fluminense e saiu do Morumbi com a vitória por 3 a 1. A vitória trouxe ao Tricolor paulista a vice-liderança do Campeonato Brasileiro, com 16 pontos, e está a apenas um do líder, o Internacional. Já o tricolor carioca permanece com 11 pontos e ficou longe do G4.

O Fluminense foi melhor na primeira etapa. A equipe de Odair Hellmann teve mais posse de bola e dificultava a saída do São Paulo. Mesmo com o domínio dos cariocas, o primeiro lance perigoso foi dos donos da casa. Aos dez minutos, Reinaldo cruzou da esquerda e a bola sobrou para Igor Vinícius. O lateral arriscou, mas o chute foi para fora. O Flu respondeu cinco minutos depois. Nenê apareceu pela esquerda e soltou a bomba para Tiago Volpi salvar o São Paulo.

Aos 36 minutos, Paulinho Bóia finalizou de fora da área e a bola passou com perigo. O gol do Fluminense saiu dois minutos depois. O goleiro Marcos Felipe deu um chutão para frente. Igor Vinícius tinha tudo para dominar a bola, mas acabou se atrapalhando sozinho. Wellington Silva aproveitou o erro e soltou um foguete no canto direito de Volpi para abrir o placar.

No segundo tempo, o técnico Fernando Diniz fez três alterações. Igor Vinícius saiu para a entrada de Juanfran, Hernanes foi substituído por Igor Gomes e Brenner entrou no lugar de Paulinho Bóia. Em apenas oito minutos, o São Paulo virou.

Aos quatro minutos do segundo tempo, Igor Gomes cobrou escanteio pela esquerda, Léo desviou e Brenner apareceu na pequena área para completar. O Fluminense sentiu o gol e a virada não demorou. Aos oito minutos, Brenner fez bela jogada pelo meio e chutou na saída de Marcos Felipe. A bola bateu na trave direita do goleiro e sobrou para Luciano fazer o segundo.

Mesmo sofrendo a virada, o Fluminense não conseguiu se recuperar no jogo. O São Paulo teve chances de ampliar durante o restante do segundo tempo, mas só fez o terceiro aos 46 minutos. Vitor Bueno reclamou de falta no meio, e o árbitro mandou seguir. O camisa 12 então resolveu arriscar o chute de fora da área e fez um belo gol. Aos 49 minutos, o tricolor paulista poderia ter ampliado, mas Brenner perdeu grande contra-ataque.

Na próxima rodada, o São Paulo recebe o Bragantino, na próxima quarta-feira (9) às 19h15 (horário de Brasília), no Morumbi. Já o Fluminense pega o Flamengo, também na quarta (9), às 21h30,no Maracanã. 

Bahia empata com Inter no Beira-Rio

Quatro dias após Roger Machado deixar o comando do  Bahia, o Tricolor arrancou um empate nos acréscimos contra o líder Internacional, por 2 a 2, resultado que teve gosto de vitória para o Esquadrão. O Colorado segue na liderança, com 17 pontos, mas agora tem somente um ponto de vantagem para o vice São Paulo, com 16. Já o Tricolor baiano, com um jogo a menos, está em 11º lugar, com nove pontos. O time foi comandado Cláudio Prates, auxiliar fixo do clube baiano, que assumiu interinamente como técnico.

O Esquadrão  abriu o placar no estádio Beira Rio, em Porto Alegre (RS), ao 19 minutos, com um golaço de Rodriguinho. O jogador se livrou da marcação de Boschilla antes de mandar um belo chute colocado. Os donos da casa empataram aos 27 minutos. A jogada começou com Juninho, que tentou sair do campo de defesa com um chutão. Após desvio, D’’Alessandro dominou e tocou pra Thiago Galhardo cruzar na medida para Patrick escorar para o fundo da rede, e igualar o placar.

A disputa no segundo tempo foi bem mais acirrada. Aos 12 minutos, o volante Ronaldo se atrapalhou na saída de bola e, ao tentar recuperá-la, derrubou Thiago Galhardo. Na cobrança de falta de D’Alessandro, quem brilhou  foi o terceiro goleiro do Bahia,  Matheus Clauss, que estreou neste domingo (6), já fazendo uma defesa espetacular. Aos 18 minutos, veio o lance polêmico da partida: após cruzamento de D’Alesasandro na área, Cuesta subiu e depois caiu. O juiz Bráulio da Silva Machado assinalou pênalti do volante Gregore em cima de Cuesta. Mas o VAR se comunicou com o juiz, que reviu o lance no monitor, mas mesmo assim, confirmou a marcação do pênalti. Thiago Galhardo, artilheiro do Brasileirão, cobrou bem e pôs o Inter na frente no Beira Rio. Foi o oitavo gol dele no campeonato. O vice-líder na artilharia do Brasileirão é Gabigol, atacante do Flamengo, com seis. 

A partir daí, o Colorado botou pressão e até teve chances de ampliar. Mas foi o Tricolor baiano, já nos acréscimos, que balançou a rede, devido a um pênalti de Rodnei em cima de Élber, atacante do Bahia, que não estava com a bola. O juiz assinalou o pênalti, e com o auxílio do VAR, confirmou a penalidade. Claisson, que entrou 15 minutos antes do fim, cobrou e arrancou  o empate para o Bahia. Motivado, o Esquadrão ainda teve chance de ampliar, no cabeceio de de Ernando, mas o goleiro Abel Hernádez salvou a meta do Colorado.   

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ARTIGO: Santa Casa, FAl e Poder Judiciário

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

No dia 9 de setembro de 2003, publiquei, no jornal Diário do Oeste, o texto Um pouco da história da Santa Casa, onde contava a história da entidade, da sua idealização à intervenção municipal ocorrida no início daquele mês. Recordemos alguns trechos do antigo escrito. A Santa Casa foi fundada no dia 1 outubro de 1952 por um grupo de pessoas preocupadas com a saúde da população. Em 1953, esse grupo enviou à Câmara Municipal, por intermédio do vereador Antônio Andrade, proposta de criar um imposto de Cr$ 2,00 por pé de café, para começar a obra. A justificativa para o imposto era o fato da população rural ser o dobro da urbana.

Os cafeicultores não concordaram com a proposta, e o mesmo vereador apresentou um projeto de lei criando um adicional de 10% sobre os impostos municipais, cuja arrecadação seria transferida para a Santa Casa. Consultados, os adamantinenses aprovaram o novo tributo, e assim nasceu a Lei Municipal 238/53. Em outubro de 1957, o prédio foi concluído e o Governo do Estado enviou os equipamentos para a Santa Casa funcionar. Faltava contratar o pessoal administrativo. Depois de muita insistência da Irmandade da Santa Casa (formada pelos seus idealizadores), o Bispo da Diocese de Marilia, Dom Hugo Bressane de Araújo, designou uma equipe de freiras da Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus para administrar a casa de saúde.

Em 7 de dezembro de 1957, finalmente aconteceu a inauguração da Santa Casa, com as irmãs missionarias assumindo a administração da entidade. Todas tinham curso superior nas áreas que atuariam e nada receberiam por seus serviços. Havia ainda um compromisso assumido pela Irmandade em 1953 que impedia o nepotismo e a politicagem na Santa Casa. O adicional de 10%, destinado à construção do prédio, pela Lei Municipal 210/61, passaria a ser permanente. Convênios com os governos estadual e federal, e muito controle e austeridade complementavam o orçamento. O banco de sangue dava lucro. O raio x também. O paciente que tinha condições de pagar pagava, quem não tinha não pagava, e o tratamento era igual para todos.

Tudo era feito em parceria entre as freiras e a irmandade, sob a supervisão do diretor clínico e do provedor. Mas, como nada é perfeito neste mundo, de vez em quando surgiam pequenas crises. Certa feita, algumas “pessoas” que queriam tirar proveito do empreendimento fizeram um grande movimento para desestabilizar um ex-provedor, chegando a ameaçá-lo de morte. Por sorte, essa tentativa de boicote foi superada sem maiores infortúnios e a Santa Casa seguiu o rumo traçado pelos valorosos pioneiros até 22 de outubro de 1988, quando o contrato com a Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus foi rompido.

Com o fim do contrato, o compromisso assumido pela irmandade da Santa Casa em 1953 deixou de ser cumprido. O nepotismo e a politicagem começaram a fazer história. E, ao que parece, o resultado disso foi o início da decadência que culminou na intervenção feita em 5 de setembro de 2003. Aqui encerro a narrativa extraída do texto Um pouco da história da Santa Casa. Entretanto, do longínquo ano de 2003 aos dias atuais, muita água passou debaixo da ponte. Vejamos.

Com o decorrer do tempo, as dificuldades na Santa Casa só aumentariam. Ocorreriam outras intervenções do poder público municipal e seriam realizadas algumas campanhas filantrópicas para evitar que a instituição fosse fechada. Para piorar, em 2011, por ser inconstitucional (como este humilde articulista já havia afirmado no texto Praças, Santa Casa e cinema, também publicado em 2003), foi revogada a Lei Municipal 210/61 que garantia a destinação do adicional de 10% dos impostos municipais à casa de saúde. Felizmente, novos personagens se tornariam protagonistas na luta contra o fechamento da Santa Casa e por uma saúde pública de qualidade em Adamantina.

Em janeiro de 2018, após grande esforço de autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público locais, a Santa Casa passou a ser administrada pela Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. A gestão dos freis franciscanos melhorou/humanizou o atendimento à população e isso fez com que em janeiro de 2022 a Santa Casa fosse incorporada definitivamente à Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. Com a incorporação, a entidade passou a ser denominada Santa Casa de Misericórdia de Adamantina na Providência de Deus.

Sempre lembrando que em 2015, enquanto a Santa Casa passava por uma das suas maiores crises financeiras, a FAl conquistava o curso de medicina. Isso gerou a expectativa de que em quatros anos a saúde pública mudaria da água para o vinho em Adamantina. Afinal de contas, o Internato Médico, obrigatório no curso de medicina, seria iniciado em janeiro de 2020 e iria ser um divisor de águas na saúde pública na cidade. No entanto, o internato foi para Araçatuba. Em seguida, para São Carlos.

No final de 2023, o Poder Judiciário, em Adamantina, julgou procedente Ação Civil Pública, proposta pelo MPSP, e proibiu a renovação do Termo de Colaboração para Internato Médico, assinado entre a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e a FAI. A instituição recorreu da decisão e o caso tramita na justiça. Vale dizer que a FAl é uma autarquia municipal, criada em 1968, cuja mantenedora é a prefeitura de Adamantina. Traduzindo. Se um dia algo der errado com a instituição, o dinheiro para arcar com o prejuízo sairá dos cofres municipais, ou seja, do bolso dos adamantinenses.

Para encerrar, gostaria de fazer algumas perguntas à população da Cidade Joia. A Santa Casa e as unidades de saúde do município, mesmo com os grandes investimentos em infraestrutura dos últimos anos, não estão prontas para receber o Internato Médico? É justo a autarquia de uma cidade (que nasceu graças aos impostos pagos pelo povo desta cidade), investir na saúde da população de outra cidade? Por que o silêncio da mídia e dos pré-candidatos ao cargo de prefeito em torno de assunto tão importante? Existe alguma pressão corporativa impedindo que a discussão avance na sociedade adamantinense?

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Ônibus que transportava trabalhadores rurais tomba em Paranapanema

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Um ônibus que transportava trabalhadores rurais tombou na Estrada Rio Boi Branco do distrito Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), na madrugada desta terça-feira (14).

Conforme uma das passageiras do ônibus, algumas pessoas foram socorridas e levadas até a UBS mais próxima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outras foram levadas por motoristas que passavam pelo local e viram o veículo tombado.

De acordo com os Bombeiros, uma equipe chegou a ser acionada, mas a solicitação foi cancelada após o Samu adiantar o resgate.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) também informou que o acidente aconteceu pois o motorista perdeu o controle da direção enquanto dirigia pela pista molhada. O ônibus transportava 42 passageiros, dos quais 14 se feriram.

Segundo os responsáveis pela UBS Onofre Leme de Almeida, ao menos 12 pessoas foram atendidas com ferimentos leves e outras duas precisaram ser transferidas devido a gravidade dos ferimentos para realizarem raio X.

O caso foi registrado como lesão corporal pela Delegacia de Paranapanema.

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Jovem morre em batida na estrada que liga Dumont a Ribeirão Preto

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Um jovem de 24 anos morreu em um acidente na tarde desta quarta-feira (15) na Rodovia Mário Donegá, entre Dumont (SP) e Ribeirão Preto (SP).

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista do carro seguia no sentido Ribeirão-Dumont, quando teria invadido a pista contrária e batido de frente com o caminhão.

Com o impacto, o motorista foi projetado para fora do carro. De acordo com a polícia, a hipótese é que ele não usava o cinto de segurança no momento da batida. O caminhão só parou ao bater na defensa metálica.

O trecho é de pista simples e, de acordo com a polícia rodoviária, não é permitido ultrapassagem no local.

A perícia deve apontar as causas do acidente.

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