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Home»Geral»ARTIGO – Memórias de outrora: O PIB per capita da região
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ARTIGO – Memórias de outrora: O PIB per capita da região

AdamantinaNETPor AdamantinaNET22 de dezembro de 2025Atualizado22 de dezembro de 20250
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Uma leitura interiorana sobre os dados econômicos de 2023

***

“Antes de decorar conceitos, é preciso entender o que eles dizem sobre o lugar onde vivemos.”

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Nos últimos dias, foram divulgados os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, referente ao ano-base de 2023. Para quem vive por aqui, entre a lida diária, o apito da fábrica distante e o sino da igreja marcando as horas, esse dado econômico ganha outro sentido, menos técnico, mais humano.

Como professor, costumo explicar o tal do PIB per capita, de maneira bem simples aos alunos: pega-se tudo o que o município produziu em riquezas durante o ano todo, o que saiu da lavoura, do comércio, da indústria, dos serviços, e divide-se pelo número de moradores. Pronto!

Não é salário, não é dinheiro no bolso, mas um retrato médio do vigor econômico do lugar. Uma espécie de termômetro: não diz se todos estão bem, mas indica se a cidade anda com febre ou com saúde, auxiliando o Poder Público a buscar o melhor tratamento.


Na Nova Alta Paulista, esse retrato aparece desigual, como o próprio chão da região (Veja o mapa). Há municípios com números robustos, puxados pela agroindústria, pela produção mecanizada, pelo comércio mais dinâmico. Outros seguem com valores modestos, dependentes da agricultura tradicional, do emprego público, do pequeno comércio que resiste entre carnês e cadernetas. E há ainda aqueles casos curiosos em que o PIB per capita dispara, não porque todos enriqueceram, mas porque poucos produzem muito em cidades de pouca gente, um cálculo que engana os olhos menos atentos.

O impacto disso no cotidiano municipal é silencioso, mas profundo. Onde o PIB per capita é mais elevado, a prefeitura tende a arrecadar melhor, investir mais em infraestrutura, manter serviços públicos funcionando com menos improviso. Surgem ruas asfaltadas, praças cuidadas, escolas reformadas. O comércio se anima, o emprego aparece, ainda que nem sempre com carteira assinada (Pelo menos deveria ser assim!). Já onde o índice é baixo, normalmente o poder público vive no aperto: remenda aqui, adia ali, depende de repasses, faz milagres com orçamento curto.

Mas a crônica da Nova Alta Paulista não se escreve apenas com números. O PIB per capita não mede a conversa na calçada, a solidariedade em mutirão, o fiado anotado no caderno do armazém. Também não revela desigualdades internas: há cidades com índice razoável e bolsões de pobreza escondidos atrás de fachadas pintadas. Por isso, os dados divulgados recentemente provocam mais perguntas do que respostas, como toda boa notícia que chega atrasada no tempo, mas atual na reflexão.

Esses dados de 2023, publicados agora, servem como fotografia de um ano que já virou memória. Mostram de onde viemos, não necessariamente para onde vamos. Ainda assim, ajudam a entender por que algumas cidades avançam mais rápido, enquanto outras caminham devagar, com passos curtos e persistentes. E assim, entre números e histórias, a região segue. Porque no interior, todo dado vira narrativa, e toda narrativa, cedo ou tarde, vira crônica.

 

Tiago Rafael dos Santos Alves

Professor da Rede Estadual de SP / FADAP/FAP – Tupã

Historiador – nº 0000486/SP

Gestor Ambiental: CREA-SP nº 5071624912

Mestre pelo PPGG-MP – FCT/UNESP

Doutorando pelo PGAD – FCE/UNESP

E-mail: tiagorsalves@gmail.com

 

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