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‘Empreendedorismo : a essência do povo bandeirante’, artigo de Marco Vinholi

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Ao longo dos últimos anos pude me dedicar ao desenvolvimento regional do nosso estado. Com o apoio de João Doria e de Rodrigo Garcia, além de um grande time de colaboradores e colegas, conduzi uma secretaria que iniciou do zero para um vetor de municipalismo fundamental no nosso estado, apoiando as cidades nos momentos difíceis da pandemia até os recordes de investimentosem 2021 e 2022.

Quadruplicando o orçamento da pasta, implementamos 18 novos projetos. Combatemos as desigualdades regionais, planejamos o estado para o futuro com a nova regionalização, investimos como nunca, multiplicando por cinco os recursos aplicados nos quatro anos anteriores, e estabelecemos a meritocracia e a parceria no repasse de recursos, o que nos rendeu o Prêmio de melhor política pública do país pelo CLP em 2021.

Com a atuação na secretaria, conheci profundamente cada canto de São Paulo e pude levar um pouco da essência da gestão a cada cidade onde passei. E todo esse trabalho foi de tal forma reconhecido que recebi a honraria do título de cidadão de mais de 200 municípios e meu nome foi elencado pelos colegas e pelos jornais para disputar uma eleição majoritária, incluindo a disputa ao Senado. 

Sei que existe uma grande expectativa em torno da minha decisão, porém, sempre deixei claro que minha lógica política é sobretudo coletiva e de longo prazo. Minha responsabilidade é com o meu partido, mas, mais que isso, é com o meu estado. Isso me faz priorizar nesse momento o fundamental projeto de Rodrigo Garcia seguir como Governador de São Paulo. Na minha visão, esse projeto coletivo é a missão de todos nós paulistas, que valorizamos oque nos fez chegar até aqui e um estado que colabora com o Brasil de forma inequívoca, mas com independência para conduzir os seus rumos. Escolhi dessa forma aglutinar, agregar, somar para o futuro. Escolhi empreender o sonho de muita gente. 

Nesta quarta-feira, 29/06/2022, eleito por unanimidade por entidades importantes da sociedade civil e membros do governo, assumo a missão de apoiar o trabalho da essência do povo do nosso estado, o empreendedorismo. Empreendedorismo que fez com que gente de todo o mundo e de todo o Brasil construísse nesta terra o sonho do Brasil que dá certo. Aqui, na terra do trabalho, 31,4% das pessoas são empreendedoras, índice superior ao do Canadá, dos Estados Unidos e do Reino Unido. Os quase 10 milhões de paulistas que ajudam a fazer a locomotiva do país andar diariamente são a mais pura tradução da cultura de lutas desse estado.

O Sebrae, recentemente escolhido como a oitava marca mais valiosa do país, tem ao longo de sua história cumprido o papel de grande apoiador dos empreendedores brasileiros. Em São Paulo, com destacado papel ao longo dos últimos anos. Da economia criativa ao fomento dos consórcios públicos, do atendimento ao cliente com a expansão física de serviços ao grande avanço causado pela transformação digital, da inserção da cultura empreendedora em todos os níveis à inovação das startups chegamos até aqui com grande valor e graças ao excelente trabalho dos meus antecessores.

Neste momento de pós-pandemia, com quase 28 milhões de brasileiros abaixo da linha da pobreza, o empreendedorismo tem um papel ainda mais relevante para São Paulo e para o nosso país. Conversei muito com os conselheiros, sobretudo com o Presidente Tirso Meirelles e com o Governador Rodrigo Garcia, sobre o desafio que temos na geração de emprego para São Paulo. Rodrigo estabeleceu como carro chefe a pauta do emprego e da renda, sendo assim missão fundamental do Sebrae ser um grande parceiro nesse processo. É momento de ir além, modernizando e impulsionando nossos empreendedores, expandindo para todas cidades do estado em conexão com o mundo, transformando sonhos em realidade. Ao trabalho!

 

 

*Marco Vinholi é administrador de empresas (PUC-SP), empresário, conselheiro do SESI-SP. Foi Deputado Estadual (2017 à 2019), Secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo  (2019 à 2022). 

 

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ARTIGO: Santa Casa, FAl e Poder Judiciário

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

No dia 9 de setembro de 2003, publiquei, no jornal Diário do Oeste, o texto Um pouco da história da Santa Casa, onde contava a história da entidade, da sua idealização à intervenção municipal ocorrida no início daquele mês. Recordemos alguns trechos do antigo escrito. A Santa Casa foi fundada no dia 1 outubro de 1952 por um grupo de pessoas preocupadas com a saúde da população. Em 1953, esse grupo enviou à Câmara Municipal, por intermédio do vereador Antônio Andrade, proposta de criar um imposto de Cr$ 2,00 por pé de café, para começar a obra. A justificativa para o imposto era o fato da população rural ser o dobro da urbana.

Os cafeicultores não concordaram com a proposta, e o mesmo vereador apresentou um projeto de lei criando um adicional de 10% sobre os impostos municipais, cuja arrecadação seria transferida para a Santa Casa. Consultados, os adamantinenses aprovaram o novo tributo, e assim nasceu a Lei Municipal 238/53. Em outubro de 1957, o prédio foi concluído e o Governo do Estado enviou os equipamentos para a Santa Casa funcionar. Faltava contratar o pessoal administrativo. Depois de muita insistência da Irmandade da Santa Casa (formada pelos seus idealizadores), o Bispo da Diocese de Marilia, Dom Hugo Bressane de Araújo, designou uma equipe de freiras da Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus para administrar a casa de saúde.

Em 7 de dezembro de 1957, finalmente aconteceu a inauguração da Santa Casa, com as irmãs missionarias assumindo a administração da entidade. Todas tinham curso superior nas áreas que atuariam e nada receberiam por seus serviços. Havia ainda um compromisso assumido pela Irmandade em 1953 que impedia o nepotismo e a politicagem na Santa Casa. O adicional de 10%, destinado à construção do prédio, pela Lei Municipal 210/61, passaria a ser permanente. Convênios com os governos estadual e federal, e muito controle e austeridade complementavam o orçamento. O banco de sangue dava lucro. O raio x também. O paciente que tinha condições de pagar pagava, quem não tinha não pagava, e o tratamento era igual para todos.

Tudo era feito em parceria entre as freiras e a irmandade, sob a supervisão do diretor clínico e do provedor. Mas, como nada é perfeito neste mundo, de vez em quando surgiam pequenas crises. Certa feita, algumas “pessoas” que queriam tirar proveito do empreendimento fizeram um grande movimento para desestabilizar um ex-provedor, chegando a ameaçá-lo de morte. Por sorte, essa tentativa de boicote foi superada sem maiores infortúnios e a Santa Casa seguiu o rumo traçado pelos valorosos pioneiros até 22 de outubro de 1988, quando o contrato com a Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus foi rompido.

Com o fim do contrato, o compromisso assumido pela irmandade da Santa Casa em 1953 deixou de ser cumprido. O nepotismo e a politicagem começaram a fazer história. E, ao que parece, o resultado disso foi o início da decadência que culminou na intervenção feita em 5 de setembro de 2003. Aqui encerro a narrativa extraída do texto Um pouco da história da Santa Casa. Entretanto, do longínquo ano de 2003 aos dias atuais, muita água passou debaixo da ponte. Vejamos.

Com o decorrer do tempo, as dificuldades na Santa Casa só aumentariam. Ocorreriam outras intervenções do poder público municipal e seriam realizadas algumas campanhas filantrópicas para evitar que a instituição fosse fechada. Para piorar, em 2011, por ser inconstitucional (como este humilde articulista já havia afirmado no texto Praças, Santa Casa e cinema, também publicado em 2003), foi revogada a Lei Municipal 210/61 que garantia a destinação do adicional de 10% dos impostos municipais à casa de saúde. Felizmente, novos personagens se tornariam protagonistas na luta contra o fechamento da Santa Casa e por uma saúde pública de qualidade em Adamantina.

Em janeiro de 2018, após grande esforço de autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público locais, a Santa Casa passou a ser administrada pela Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. A gestão dos freis franciscanos melhorou/humanizou o atendimento à população e isso fez com que em janeiro de 2022 a Santa Casa fosse incorporada definitivamente à Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. Com a incorporação, a entidade passou a ser denominada Santa Casa de Misericórdia de Adamantina na Providência de Deus.

Sempre lembrando que em 2015, enquanto a Santa Casa passava por uma das suas maiores crises financeiras, a FAl conquistava o curso de medicina. Isso gerou a expectativa de que em quatros anos a saúde pública mudaria da água para o vinho em Adamantina. Afinal de contas, o Internato Médico, obrigatório no curso de medicina, seria iniciado em janeiro de 2020 e iria ser um divisor de águas na saúde pública na cidade. No entanto, o internato foi para Araçatuba. Em seguida, para São Carlos.

No final de 2023, o Poder Judiciário, em Adamantina, julgou procedente Ação Civil Pública, proposta pelo MPSP, e proibiu a renovação do Termo de Colaboração para Internato Médico, assinado entre a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e a FAI. A instituição recorreu da decisão e o caso tramita na justiça. Vale dizer que a FAl é uma autarquia municipal, criada em 1968, cuja mantenedora é a prefeitura de Adamantina. Traduzindo. Se um dia algo der errado com a instituição, o dinheiro para arcar com o prejuízo sairá dos cofres municipais, ou seja, do bolso dos adamantinenses.

Para encerrar, gostaria de fazer algumas perguntas à população da Cidade Joia. A Santa Casa e as unidades de saúde do município, mesmo com os grandes investimentos em infraestrutura dos últimos anos, não estão prontas para receber o Internato Médico? É justo a autarquia de uma cidade (que nasceu graças aos impostos pagos pelo povo desta cidade), investir na saúde da população de outra cidade? Por que o silêncio da mídia e dos pré-candidatos ao cargo de prefeito em torno de assunto tão importante? Existe alguma pressão corporativa impedindo que a discussão avance na sociedade adamantinense?

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Ônibus que transportava trabalhadores rurais tomba em Paranapanema

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Um ônibus que transportava trabalhadores rurais tombou na Estrada Rio Boi Branco do distrito Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), na madrugada desta terça-feira (14).

Conforme uma das passageiras do ônibus, algumas pessoas foram socorridas e levadas até a UBS mais próxima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outras foram levadas por motoristas que passavam pelo local e viram o veículo tombado.

De acordo com os Bombeiros, uma equipe chegou a ser acionada, mas a solicitação foi cancelada após o Samu adiantar o resgate.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) também informou que o acidente aconteceu pois o motorista perdeu o controle da direção enquanto dirigia pela pista molhada. O ônibus transportava 42 passageiros, dos quais 14 se feriram.

Segundo os responsáveis pela UBS Onofre Leme de Almeida, ao menos 12 pessoas foram atendidas com ferimentos leves e outras duas precisaram ser transferidas devido a gravidade dos ferimentos para realizarem raio X.

O caso foi registrado como lesão corporal pela Delegacia de Paranapanema.

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Jovem morre em batida na estrada que liga Dumont a Ribeirão Preto

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Um jovem de 24 anos morreu em um acidente na tarde desta quarta-feira (15) na Rodovia Mário Donegá, entre Dumont (SP) e Ribeirão Preto (SP).

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista do carro seguia no sentido Ribeirão-Dumont, quando teria invadido a pista contrária e batido de frente com o caminhão.

Com o impacto, o motorista foi projetado para fora do carro. De acordo com a polícia, a hipótese é que ele não usava o cinto de segurança no momento da batida. O caminhão só parou ao bater na defensa metálica.

O trecho é de pista simples e, de acordo com a polícia rodoviária, não é permitido ultrapassagem no local.

A perícia deve apontar as causas do acidente.

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