Quatro pessoas, moradoras em Osvaldo Cruz, morreram na noite deste domingo (20) após grave acidente na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), altura do km 568+600 no trecho entre o município e Parapuã, conhecido como “Jangadão”.
O acidente foi uma colisão frontal entre um Toyota Corolla, com placas de Parapuã, e um VW Santana, com placas de Osvaldo Cruz. Segundo a PM Rodoviária, o automóvel Corolla transitava no sentido Inúbia Paulista a Parapuã e, por motivos a serem esclarecidos, colidiu frontalmente com o automóvel Santana que transitava no sentido contrário.
O choque entre os dois veículos fez seis vítimas, sendo quatro fatais e duas graves. As quatro vítimas fatais eram ocupantes do Santana, sendo o condutor de 63 anos, que morreu no local, e três passageiras, de 59, 64 e 68 anos, que foram socorridas pelas equipes de resgate ao pronto-socorro da Santa Casa de Osvaldo Cruz, porém não resistiram e evoluíram para óbito na unidade e saúde. Eles eram moradores no município.
Já dois ocupantes do Corolla, moradores em Parapuã foram socorridos em estado grave, sendo o condutor de 52 anos e uma passageira de 30 anos, também levados ao pronto-socorro da Santa Casa de Osvaldo Cruz, onde ficaram sob os cuidados das equipes de saúde.
Condutor preso acusado de embriaguez ao volante
Conforme a Polícia Militar Rodoviária o condutor do Corolla realizou o teste do bafômetro que resultou em 0,38 miligramas de álcool por litro de ar alveolar. Diante da existência de crime, o condutor foi preso em flagrante delito e o delegado de plantão ratificou a voz de prisão em flagrante pelos crimes de homicídio culposo, lesão corporal culposa e embriaguez ao volante, todos crimes tipificados no Código de Trânsito Brasileiro.
O atendimento à ocorrência mobiliza a PM Rodoviária, equipes da concessionária que administra a rodovia e Corpo de Bombeiros, além do policiamento territorial, em apoio. O trânsito foi interditado temporariamente para o trabalho de resgate das vítimas.
O local e os veículos foram periciados pela Polícia Científica. As circunstâncias e eventuais responsabilidades serão investigadas pela Polícia Civil.
O preso permanece sob custódia da Polícia Militar, na unidade de saúde, à disposição da Justiça.