Nos dias 26, 27 e 28 de julho, a cidade de Osvaldo Cruz foi palco de uma intensa maratona de tecnologia, o Hackathon, organizado pelo Multiplic com o apoio da Associação Comercial e Empresarial de Osvaldo Cruz e do Colégio Apolo.
O evento, que teve como foco principal encontrar soluções inovadoras para as demandas de saúde, contou com a participação e apoio significativo da FAI.
O Prof. Me. João Paulo Gelamos, coordenador de Projetos de Extensão nas Áreas de Exatas e da Terra do Centro Universitário de Adamantina, desempenhou um papel crucial como mentor, auxiliando os participantes a refinar e validar os dados fornecidos para a maratona.
A competição não se restringiu apenas a programadores. Estudantes de diversas áreas, incluindo Ciência da Computação e Medicina, colaboraram em equipes mistas.
A FAI, além de ter participado com três equipes mistas, destacou-se também como patrocinadora diamante do evento, reforçando seu compromisso com o fomento do desenvolvimento tecnológico na região. A instituição realizou a distribuição de brindes aos participantes. “A FAI patrocinou a primeira edição, esta segunda e continuará apoiando as futuras, pois acreditamos no potencial transformador desse tipo de iniciativa para nossa região”, afirmou João Paulo Gelamos.
O Hackathon resultou em diversos projetos de alto impacto. O grande vencedor foi o software “Regionaliza mais”, desenvolvido por uma equipe de alunos da USP. Este software visa auxiliar gestores públicos na promoção da regionalização da saúde, com a proposta de que Adamantina possa abrigar um hospital regional, beneficiando toda a região.
Jackson Barros, ex-diretor do DATA SUS e colaborador do Ministério da Saúde durante a gestão de Luiz Henrique Mandetta, esteve presente no evento, fornecendo uma base de dados essencial para os participantes.
A diretora da Divisão de Comunicação do Centro Universitário, Jesana Lima, destaca que os alunos apresentaram uma riqueza de perspectivas e conhecimentos para o desenvolvimento de projetos inovadores. “Foi inspirador ver o empenho e a troca de informações entre os jovens, resultando em ideias muito enriquecedoras e potencialmente transformadoras para a saúde pública”, diz.
Guilherme Narcizo dos Santos, aluno de Ciências da Computação da FAI, conta que o evento superou as expectativas. “Sabíamos da existência de problemas na área da saúde, mas não tínhamos noção das dimensões, e em meio a tudo isso, escolher uma dor específica a ser tratada, realmente foi um desafio! Juntamente ao meu grupo com participantes da FAI, FIAP e Unicesumar, resolvemos abordar sobre a superlotação de leitos e para isso, desenvolvemos uma DASHBOARD integrada ao SIH (Sistema de Informações Hospitalares), cuja principal função era identificar as principais doenças que ocasionaram em internações eletivas e por doenças agravadas devido à falta de prevenção (tornaram-se de risco). Como o problema era muito complexo, buscamos essa solução baseada em previsibilidade, servindo para o município identificar os principais indicadores, visando amenizar internações evitáveis. O evento foi espetacular e desafiador. Fizemos um excelente networking, afinal, competimos com participantes que viajaram pelo mundo todo. Não vejo a hora de participar dos próximos e quem sabe ajudar na elaboração de um Hackthon em Adamantina!”, ressalta.