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Polícia

Professora é acusada de chamar aluno de “macaco albino” em Adamantina

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Uma professora que atua na rede municipal de ensino de Adamantina foi denunciada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo ao Poder Judiciário local, acusada suposta prática de injúria racial. Durante atividade em sala de aula, a educadora teria chamado uma criança com albinismo (despigmentação da pele), aluno da turma, de “macaco albino”.

Outro caso semelhante ocorreu na mesma sala de aula, com a mesma educadora, que teria chamado um outro aluno de “macaco”, porém, neste, o MP decidiu pelo arquivamento.

Os dois casos chegaram às autoridades após denúncia dos pais. Um inquérito policial foi instaurado na Polícia Civil de Adamantina, junto ao 1º DP, que produziu toda a investigação preliminar. Com o trabalho de polícia judiciária concluído a apuração foi remetida ao MP, que decidiu sobre os dois casos, um pelo prosseguimento, e o outro pelo arquivamento.

Quanto ao caso em que ofereceu denúncia ao Poder Judiciário, o MP requereu a citação da educadora, para que possa se manifestar quanto a acusação. Em etapa seguinte deverá designar audiência de instrução e julgamento para ouvir a vítima e testemunhas e interrogar a profissional denunciada.

Sobre o caso

Quanto ao caso denunciado pelo MPSP ao Poder Judiciário, a injúria teria ocorrido no mês de maio, em data e horário que ainda não foi precisamente apurado, na escola municipal de ensino fundamental (Emef) Navarro de Andrade.

A vítima é uma criança albina, condição genética em que a produção de melanina é afetada. Na ocasião a educadora teria injuriado a criança, ofendendo sua dignidade em razão da cor, chamando-a de “macaco albino”.

O aluno teria pego uma atividade errada, em seguida dirigiu-se ao banheiro e ao retornar a professora teria proferido a ofensa, em sala, na presença dos demais alunos.

Em relação ao outro caso, em que outro aluno teria sido chamado de “macaco”, a mãe da criança narrou que o filho, depois disso, não estaria querendo ir à escola. Ao perguntar a razão da sua resistência, ele contou à mãe sua versão para o que teria ocorrido.

No âmbito do inquérito policial a educadora negou as duas situações. Quanto à denúncia envolvendo a criança albina, a expressão ofensiva teria sido feita por uma outra aluna da turma, e ela teria repreendido pela professora: “de novo essa estória de macaco albino”.

As argumentações da educadora não convenceram o MP, que decidiu por oferecer a denúncia ao Poder Judiciário.

O caso arquivado

Quanto ao caso arquivado, a professora narrou em sua defesa que estaria distribuindo atividades à turma, na sala, e o aluno teria subido em uma cadeira para alcançar o material impresso, quando teria dito que a criança “estava parecendo um macaco” ou de que “essa classe está parecendo que tem um bando de macaco que fica subindo nas coisas”, e que sua declaração não teve relação com a cor de pele, mas sim com a conduta de subir na cadeira.

Conforme o contexto o MP decidiu por arquivar essa denúncia, sobre este caso, entendendo que a expressão usada em sala de aula, pela professora, não teria sido motivada pela cor ou raça do estudante, mas pela sua atitude em subir na cadeira.

Prefeitura não responde pedido de informações

Após tomar conhecimento do caso o SIGA MAIS procurou a Prefeitura de Adamantina onde buscou a posição da administração municipal sobre o tema. A reportagem quis saber quais foram as providências administrativas eventualmente adotadas pelo poder público municipal ao tomar conhecimento sobre as denúncias, se a educadora está com atividade docente em sala de aula e deixou o espaço aberto para outras considerações.


Até o fechamento deste conteúdo e sua publicação nenhuma resposta foi recebida. O espaço segue aberto. Havendo manifestação da administração municipal este conteúdo poderá ser complementado. 

O que é injúria racial?

Injúria racial é um crime previsto no Código Penal Brasileiro, definido como a ofensa à dignidade ou ao decoro de alguém, utilizando-se de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião, origem ou condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. Diferente do racismo, que é caracterizado pela discriminação ou preconceito dirigido a um grupo ou coletividade, a injúria racial é direcionada a uma pessoa específica, visando menosprezá-la em função de suas características. A pena para este crime pode variar de um a três anos de reclusão, além de multa.

O que é albinismo?

Albinismo é uma condição genética rara caracterizada pela ausência ou redução significativa da pigmentação (melanina) na pele, cabelo e olhos. Esta condição é causada por mutações nos genes responsáveis pela produção de melanina. Pessoas com albinismo têm uma pele extremamente clara, cabelos brancos ou loiros muito claros e olhos que podem parecer avermelhados ou azulados devido à baixa quantidade de pigmento. Além das implicações estéticas, o albinismo pode causar problemas de visão e maior suscetibilidade a queimaduras solares e câncer de pele, devido à falta de proteção natural contra os raios ultravioleta.


 

Polícia

Bombeiro morre em grave acidente entre carro e carreta

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A vítima fatal do grave acidente ocorrido no início da manhã de hoje, no km 114+600 metros da Rodovia General Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563), próximo ao Rio do Peixe, era bombeiro militar e morava em Dracena.

Gabriel Segura de Moura, 32 anos, estava completando hoje dois anos de atuação no Corpo de Bombeiros e trabalhava em São Paulo. Ele retornava a Dracena para rever a família.

O veículo de passeio em que Gabriel estava se envolveu em uma colisão frontal com um caminhão de placas de Três Barras/SC, dirigido por um homem de 27 anos que transportava uma carga de celulose.

Com o impacto da colisão, Gabriel não resistiu e faleceu no local do acidente. O motorista do caminhão estava bastante abalado, mas não sofreu ferimentos.

Atenderam à ocorrência as polícias Militar e Rodoviária, o Corpo de Bombeiros e uma empresa funerária, que realizou a remoção do corpo da vítima para o IML de Dracena.

Gabriel Segura de Moura era casado e filho do comunicador dracenense Missías Moura e de Débora Segura. Ele também deixa um irmão.

Após a perícia técnica realizar os levantamentos, o local foi liberado. As causas do acidente serão apuradas.



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Polícia

Homens são autuados em R$ 2,2 mil com peixe de quase 8 kg em Adamantina

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Os dois são moradores de Flórida Paulista

Na tarde de ontem (4), durante patrulhamento pela Rodovia Plácido Rocha, a Polícia Militar Ambiental deu ordem de parada a um veículo GM Astra, que desobedeceu e seguiu por uma estrada rural em direção a Flórida Paulista.

Após cerca de 800 metros, o condutor perdeu o controle do carro e parou, e o passageiro fugiu para uma plantação de cana-de-açúcar, abandonando um saco plástico.

O condutor foi abordado e, com apoio de viaturas do policiamento territorial, iniciaram buscas para localizar o passageiro, sem sucesso. Entretanto, ele foi identificado após entrevista com o motorista do veículo.

No saco abandonado, foi encontrado um peixe da espécie dourado, pesando 7,4 quilos, que segundo a Polícia Ambiental, teria sido capturado ilegalmente durante o período de Piracema.


Os envolvidos foram autuados por transporte de espécimes da pesca proibida, resultando em multas de R$ 1.148,00 cada um, totalizando R$ 2.296,00. O veículo foi recolhido e a ocorrência registrada no Distrito Policial de Adamantina por crime ambiental e desobediência.

O pescado foi apreendido e doado ao PAI Nosso Lar de Adamantina.




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Polícia

Advogado de Adamantina é flagrado com droga e carro com documentos vencidos

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A Polícia Militar flagrou um advogado de Adamantina por volta das 9h desta terça-feira (3), com uma porção de cocaína no carro em que conduzia pela alameda Jarbas Bento da Silva.

Conforme divulgado pela Polícia Militar, os policiais em serviço receberam informações de que o ocupante de um veículo Fiat Mobi iria até Lucélia buscar entorpecentes, momento em que a viatura se deslocava pela via e o ao notar a aproximação, o condutor fez uma manobra de retorno, motivando a abordagem.

Ainda conforme a PM, o condutor do veículo é conhecido no meio policial pelo uso de entorpecentes, foi abordado, revistado e nada de ilícito foi localizado em seu poder, porém, nas buscas no carro, foi encontrada uma porção de cocaína envolta em um saco plástico de cor azul.

Também consta no registro policial, que ao ser questionado, o abordado alegou que usaria a droga e que havia comprado a substancia dias antes em Lucélia.

Diante dos fatos, o homem foi levado para a sede da Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes, a “DISE”, onde foi elaborada ocorrência de porte de entorpecente.

A droga que pesou 3,6 gramas de cocaína, foi apreendida e o autor liberado.

Ainda de acordo com a PM o veículo foi recolhido por falta de licenciamento e débitos de IPVA e multas, sendo tomadas as medidas administrativas definidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).


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