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Agrishow 2022: principal vitrine da tecnologia agro do país volta a receber público após 3 anos

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Depois de três anos de espera, a Agrishow, maior feira de tecnologia agro do país, volta a receber o público a partir desta segunda-feira (25) em Ribeirão Preto (SP). Em sua 27ª edição, o evento espera a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL) para a cerimônia de abertura.

Vitrine de lançamentos em equipamentos como tratores e colheitadeiras, além de inovações nos mais diversos segmentos do campo, como agricultura de precisão, fertilizantes e pecuária, a feira espera atrair 150 mil pessoas até sexta-feira (29).

Segundo projeções de organizadores, o evento pode movimentar até R$ 6 bilhões em negócios, apesar de indefinições do Plano Safra, importante fonte de crédito para as aquisições dos produtores rurais, além de alta na inflação.

“É importante a volta dos encontros presenciais, porque os fabricantes estão colhendo informações do produtor, o produtor está colhendo informações dos fabricantes. Essa troca é tão importante, porque todo ano as fábricas levam novidades, levam sugestões do produtor para melhorar e aperfeiçoar o seu produto. E essa troca é talvez o dividendo mais importante que a gente possa ter”, afirma Francisco Matturro, presidente da Agrishow e secretário estadual de Agricultura de São Paulo.

Instalada às margens da Rodovia Antônio Duarte Nogueira (SP-322) em uma área de 520 mil metros quadrados, a Agrishow reúne cerca de 800 expositores brasileiros e estrangeiros classificados em 16 setores:

  • agricultura de precisão
  • armazenagem
  • agricultura familiar
  • autopeças e pneus
  • corretivos, fertilizantes e defensivos
  • equipamentos de segurança
  • equipamentos para irrigação
  • ferramentas
  • financiamentos e serviços financeiros
  • máquinas agrícolas
  • máquinas para construção
  • pecuária
  • sementes
  • telas, fios e cercas
  • válvulas, bombas e motores
  • transportes

 

Agricultura 4.0, automação e conectividade 5G são alguns dos conceitos que inspiram grande parte dos lançamentos, direcionados tanto a grandes quanto a pequenos produtores, segundo a direção.

“O agro não parou. Tanto que o país não sofreu com desabastecimento, porque o agro continuou plantando. Consequentemente os fabricantes não pararam de desenvolver seus produtos. Por isso a gente prevê uma chuva de novidades”, afirma Matturro.

A inovação também estará presente em atrações como o Agrishow Labs, realizado para difundir conhecimentos e acelerar soluções sustentáveis para o agro, no Prêmio Agrishow de Startups, onde três empresas serão escolhidas, além do Pavilhão de Inovação, com tecnologias para fazendas, e de de uma pista de demonstração de caminhões autônomos.

Público e protocolos

 

Para conferir tudo isso de perto, são esperadas mais de 150 mil pessoas do Brasil e exterior, em sua maioria agricultores, além de engenheiros agrônomos, consultores, veterinários, administradores de propriedades rurais e pecuaristas.

Na última edição, em 2019, o evento recebeu visitantes de 76 países, principalmente da América Latina, como Argentina e Chile, além de grupos vindos da África do Sul, Nigéria, Turquia, França e Estados Unidos.

“Estamos aguardando que eles venham para o Brasil novamente este ano. Há países que procuram equipamentos, procuram entrar no Brasil, porque também querem vender para o Brasil. Então tem sempre algumas formas de negociação, tanto para comprar equipamento como para fazer alguma parceria aqui”, explica Liliane Bortoluci, diretora de feiras da Informa Markets, promotora da Agrishow.

Ainda diante da pandemia da Covid-19, a organização confirma a adoção de protocolos sanitários para o público, como a orientação para que ingressos sejam adquiridos antecipadamente pela internet, a fim de se evitar filas na entrada, bem como a disponibilidade de álcool gel por todo o recinto e a exigência da vacinação completa contra o novo coronavírus.

“É uma exigência que está no protocolo de saúde, então temos que seguir. Se a pessoa não tomou a vacina por algum motivo, pode levar o resultado negativo do teste PCR de até 48 horas”, acrescenta Liliane.

Além disso, as praças de alimentação e o estacionamento foram ampliados.

“Colocamos também estacionamentos alternativos em alguns hotéis da cidade. Então se pode estacionar nesses hotéis e uma van vai circular e vai levar e buscar a pessoa para o evento. É o mesmo valor para estacionar tanto no hotel quanto no local da feira.”

Serviço

 

Agrishow 2022

  • Data: 25 a 29 de abril
  • Horário: das 8h às 18h
  • Local: Parque Tecnológico – Rodovia Antônio Duarte Nogueira, km 321, sentido Sertãozinho-Ribeirão Preto
  • Ingressos e informaçõespelo site oficial da feira

 

 

 

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ARTIGO: Santa Casa, FAl e Poder Judiciário

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

No dia 9 de setembro de 2003, publiquei, no jornal Diário do Oeste, o texto Um pouco da história da Santa Casa, onde contava a história da entidade, da sua idealização à intervenção municipal ocorrida no início daquele mês. Recordemos alguns trechos do antigo escrito. A Santa Casa foi fundada no dia 1 outubro de 1952 por um grupo de pessoas preocupadas com a saúde da população. Em 1953, esse grupo enviou à Câmara Municipal, por intermédio do vereador Antônio Andrade, proposta de criar um imposto de Cr$ 2,00 por pé de café, para começar a obra. A justificativa para o imposto era o fato da população rural ser o dobro da urbana.

Os cafeicultores não concordaram com a proposta, e o mesmo vereador apresentou um projeto de lei criando um adicional de 10% sobre os impostos municipais, cuja arrecadação seria transferida para a Santa Casa. Consultados, os adamantinenses aprovaram o novo tributo, e assim nasceu a Lei Municipal 238/53. Em outubro de 1957, o prédio foi concluído e o Governo do Estado enviou os equipamentos para a Santa Casa funcionar. Faltava contratar o pessoal administrativo. Depois de muita insistência da Irmandade da Santa Casa (formada pelos seus idealizadores), o Bispo da Diocese de Marilia, Dom Hugo Bressane de Araújo, designou uma equipe de freiras da Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus para administrar a casa de saúde.

Em 7 de dezembro de 1957, finalmente aconteceu a inauguração da Santa Casa, com as irmãs missionarias assumindo a administração da entidade. Todas tinham curso superior nas áreas que atuariam e nada receberiam por seus serviços. Havia ainda um compromisso assumido pela Irmandade em 1953 que impedia o nepotismo e a politicagem na Santa Casa. O adicional de 10%, destinado à construção do prédio, pela Lei Municipal 210/61, passaria a ser permanente. Convênios com os governos estadual e federal, e muito controle e austeridade complementavam o orçamento. O banco de sangue dava lucro. O raio x também. O paciente que tinha condições de pagar pagava, quem não tinha não pagava, e o tratamento era igual para todos.

Tudo era feito em parceria entre as freiras e a irmandade, sob a supervisão do diretor clínico e do provedor. Mas, como nada é perfeito neste mundo, de vez em quando surgiam pequenas crises. Certa feita, algumas “pessoas” que queriam tirar proveito do empreendimento fizeram um grande movimento para desestabilizar um ex-provedor, chegando a ameaçá-lo de morte. Por sorte, essa tentativa de boicote foi superada sem maiores infortúnios e a Santa Casa seguiu o rumo traçado pelos valorosos pioneiros até 22 de outubro de 1988, quando o contrato com a Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus foi rompido.

Com o fim do contrato, o compromisso assumido pela irmandade da Santa Casa em 1953 deixou de ser cumprido. O nepotismo e a politicagem começaram a fazer história. E, ao que parece, o resultado disso foi o início da decadência que culminou na intervenção feita em 5 de setembro de 2003. Aqui encerro a narrativa extraída do texto Um pouco da história da Santa Casa. Entretanto, do longínquo ano de 2003 aos dias atuais, muita água passou debaixo da ponte. Vejamos.

Com o decorrer do tempo, as dificuldades na Santa Casa só aumentariam. Ocorreriam outras intervenções do poder público municipal e seriam realizadas algumas campanhas filantrópicas para evitar que a instituição fosse fechada. Para piorar, em 2011, por ser inconstitucional (como este humilde articulista já havia afirmado no texto Praças, Santa Casa e cinema, também publicado em 2003), foi revogada a Lei Municipal 210/61 que garantia a destinação do adicional de 10% dos impostos municipais à casa de saúde. Felizmente, novos personagens se tornariam protagonistas na luta contra o fechamento da Santa Casa e por uma saúde pública de qualidade em Adamantina.

Em janeiro de 2018, após grande esforço de autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público locais, a Santa Casa passou a ser administrada pela Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. A gestão dos freis franciscanos melhorou/humanizou o atendimento à população e isso fez com que em janeiro de 2022 a Santa Casa fosse incorporada definitivamente à Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. Com a incorporação, a entidade passou a ser denominada Santa Casa de Misericórdia de Adamantina na Providência de Deus.

Sempre lembrando que em 2015, enquanto a Santa Casa passava por uma das suas maiores crises financeiras, a FAl conquistava o curso de medicina. Isso gerou a expectativa de que em quatros anos a saúde pública mudaria da água para o vinho em Adamantina. Afinal de contas, o Internato Médico, obrigatório no curso de medicina, seria iniciado em janeiro de 2020 e iria ser um divisor de águas na saúde pública na cidade. No entanto, o internato foi para Araçatuba. Em seguida, para São Carlos.

No final de 2023, o Poder Judiciário, em Adamantina, julgou procedente Ação Civil Pública, proposta pelo MPSP, e proibiu a renovação do Termo de Colaboração para Internato Médico, assinado entre a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e a FAI. A instituição recorreu da decisão e o caso tramita na justiça. Vale dizer que a FAl é uma autarquia municipal, criada em 1968, cuja mantenedora é a prefeitura de Adamantina. Traduzindo. Se um dia algo der errado com a instituição, o dinheiro para arcar com o prejuízo sairá dos cofres municipais, ou seja, do bolso dos adamantinenses.

Para encerrar, gostaria de fazer algumas perguntas à população da Cidade Joia. A Santa Casa e as unidades de saúde do município, mesmo com os grandes investimentos em infraestrutura dos últimos anos, não estão prontas para receber o Internato Médico? É justo a autarquia de uma cidade (que nasceu graças aos impostos pagos pelo povo desta cidade), investir na saúde da população de outra cidade? Por que o silêncio da mídia e dos pré-candidatos ao cargo de prefeito em torno de assunto tão importante? Existe alguma pressão corporativa impedindo que a discussão avance na sociedade adamantinense?

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Ônibus que transportava trabalhadores rurais tomba em Paranapanema

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Um ônibus que transportava trabalhadores rurais tombou na Estrada Rio Boi Branco do distrito Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), na madrugada desta terça-feira (14).

Conforme uma das passageiras do ônibus, algumas pessoas foram socorridas e levadas até a UBS mais próxima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outras foram levadas por motoristas que passavam pelo local e viram o veículo tombado.

De acordo com os Bombeiros, uma equipe chegou a ser acionada, mas a solicitação foi cancelada após o Samu adiantar o resgate.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) também informou que o acidente aconteceu pois o motorista perdeu o controle da direção enquanto dirigia pela pista molhada. O ônibus transportava 42 passageiros, dos quais 14 se feriram.

Segundo os responsáveis pela UBS Onofre Leme de Almeida, ao menos 12 pessoas foram atendidas com ferimentos leves e outras duas precisaram ser transferidas devido a gravidade dos ferimentos para realizarem raio X.

O caso foi registrado como lesão corporal pela Delegacia de Paranapanema.

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Jovem morre em batida na estrada que liga Dumont a Ribeirão Preto

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Um jovem de 24 anos morreu em um acidente na tarde desta quarta-feira (15) na Rodovia Mário Donegá, entre Dumont (SP) e Ribeirão Preto (SP).

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista do carro seguia no sentido Ribeirão-Dumont, quando teria invadido a pista contrária e batido de frente com o caminhão.

Com o impacto, o motorista foi projetado para fora do carro. De acordo com a polícia, a hipótese é que ele não usava o cinto de segurança no momento da batida. O caminhão só parou ao bater na defensa metálica.

O trecho é de pista simples e, de acordo com a polícia rodoviária, não é permitido ultrapassagem no local.

A perícia deve apontar as causas do acidente.

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