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Governo do Estado premia ações municipais mais inovadoras do ano

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O Governo de São Paulo realizou, nesta terça-feira (22), a entrega dos prêmios de nove cidades vencedoras da segunda edição da premiação “Cases Inovadores”, do Programa Parcerias Municipais. A iniciativa, desenvolvida por meio da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), tem como objetivo incentivar e reconhecer iniciativas transformadoras implantadas pelos municípios nas áreas de Saúde, Educação, Segurança e Desenvolvimento Socioeconômico.

O montante de prêmios é de R$ 4,5 milhões, a serem repassados às Prefeituras por meio de convênios. O evento de premiação das experiências inovadoras aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, com as presenças do Governador João Doria, do Vice-Governador e Secretário de Governo, Rodrigo Garcia, e do Secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.

“Uma noite de comemoração de resultados ao premiar prefeitos e prefeitas que desempenharam seu papel brilhantemente. Estamos cumprindo o objetivo de quando criamos essa premiação, não apenas pela referência de que o prêmio traz a alegria e a satisfação de um trabalho bem executado por prefeituras municipais, mas traz também o desejo de outras prefeituras seguirem o mesmo caminho para performarem bem”, afirmou o Governador Joao Doria.

O concurso foi criado em 2021 para premiar iniciativas elaboradas e realizadas que apresentaram resultados significativos na superação dos desafios do programa. Em sua segunda edição, a iniciativa conta com 621 municípios trabalhando em conjunto com o Governo paulista para alavancar a qualidade de vida do cidadão.

Neste ano, 66 municípios cadastraram 191 ações inovadoras. Os vencedores foram escolhidos com base nos resultados, replicabilidade e o caráter inovador. Foram premiados nove municípios, um para cada desafio do programa e um em multidesafios. O prêmio será de R$ 500 mil para cada município, por meio de convênios a serem firmados com a Secretaria de Desenvolvimento Regional, e serão destinados a obras de infraestrutura urbana a serem indicadas pelas Prefeituras.

Os oito desafios propostos aos municípios pelo Programa Parcerias Municipais são: (1) ampliar o acesso à creche; (2) universalizar o acesso à pré-escola; (3) alavancar a qualidade do Ensino Fundamental I; (4) reduzir as taxas de Mortalidade Infantil e Materna; (5) reduzir os óbitos prematuros por Doenças Crônicas Não Transmissíveis; (6) Promover ambientes menos suscetíveis a roubos; (7) Fortalecer as redes de combate à violência sexual; e (8) Mitigar os impactos da pandemia na pobreza e na geração de emprego e renda.

Confira os municípios, iniciativas e resultados premiados na categoria “Cases Inovadores”

Ampliação do acesso à creche
Itu – “Cartão Cidadão”. 0% de fila por creche, consiste no início da busca ativa por crianças que poderiam estar nas creches, mas que os pais não procuram.

Universalizar o acesso à pré-escola
Limeira – “Nenhum estudante para trás: a experiência de busca ativa escolar do município”. Por meio da ação foi possível a redução em 91% do abandono e exclusão escolar em 2020 a 2021; Aumento do nível de participação nas atividades não presenciais e, posteriormente, no comparecimento presencial; Cumprimento dos conteúdos relacionados ao Plano Adaptativo Curricular, vinculados a cada roteiro pedagógico; Mitigação dos impactos da pandemia na aprendizagem e Redução das notificações aos Conselhos Tutelares.

Alavancar a qualidade do Ensino Fundamental I
Ferraz de Vasconcelos – “Projeto Aprendizagem em Ação”. Em 2021 foram atendidos aproximadamente 300 alunos do Ensino Fundamental. Em agosto de 2021 79% dos estudantes foram alfabetizados, já em dezembro na conclusão do Projeto 83% dos estudantes estavam alfabetizados.

Redução da Mortalidade Infantil e Materna
Jacareí – “Projeto Alta Responsável”. O projeto promoveu a redução da mortalidade no município de 11,42 em 2017 para 8,97 em 2018, em 2019 de 9,89 para 9,78 em 2020.

Reduzir os óbitos prematuros por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs)
Tarumã – “Tarumã do Futuro com Gente Feliz”. Entre os anos de 2017 a 2020, houve diminuição em 5,7% dos óbitos por IAM e 23,3% dos óbitos por outras doenças cardíacas, em relação à mortalidade e Internações Hospitalares em caráter de emergência, período após a instalação da telemedicina, houve uma diminuição de 21 % dos óbitos prematuros por DCNT e 25% dos óbitos prematuros por doenças circulatórias.

Fortalecimento das redes de combate à violência sexual
Guarulhos – “Projeto Guarulhos Cidade Que Protege”. 143 escolas da rede pública municipal inseridas, com a interface de 12 CRAS, 03 CREAS, 06 unidades de Conselhos Tutelares e 69 UBS, 02 publicações sobre a construção e desenvolvimento da rede intersetorial de atendimento as crianças e adolescentes vítimas de violências e 08 seminários para capacitação dos atores envolvidos nesta rede intersetorial.

Promoção a ambientes menos suscetíveis a roubos
Elias Fausto – “Aplicações em Tecnologia e Frota”. 1300% mais identificação dos infratores com provas de imagem; 100% de atendimento adequado aos casos “Maria da Penha”; 100% mais prisões, a maioria em flagrante delito; Monitoramento por Drone (segurança para áreas rurais); 100% melhor gestão de informação das ocorrências; Patrulhamento urbano com moto elétrica e com câmeras acopladas e patrulhamento rural por drone.

Mitigar os impactos da pandemia na pobreza e na geração de emprego e renda
Bebedouro – “A efetividade da Política de Assistência Social no enfrentamento das mazelas e dos impactos da COVID19”. Em 2021 foram atendidas 16.066 famílias e foram entregues 3.648 Benefícios Eventuais. E em 2020, foram entregues 4.113 benefícios eventuais.

Multidesafios
Itanhaém – “Gestão Colaborativa para Melhoria do Serviço Público”. Eixo Educação: Ampliação de 87 vagas nas 02 unidades escolares em creche para 2022. Eixo Saúde: 1.189 pessoas pesadas, 112 vacinadas e 504 declarações de quitação vacinal para crianças. Eixo Relações do Trabalho: 50 atendimentos para desempregados. Eixo Trânsito: 186 adolescentes dos apartamentos entrevistados, porém o alcance é muito maior.

Livro celebra conquistas do Programa Parcerias Municipais

A Secretaria de Desenvolvimento Regional lançou, em fevereiro de 2022, o livro que celebra as conquistas da iniciativa em alavancar a qualidade de vida da população por meio de políticas públicas nas áreas da Saúde, Educação, Segurança e Desenvolvimento Socioeconômico.

O livro contém cinco capítulos. O primeiro, “O Programa Parcerias Municipais”, apresenta os principais elementos da iniciativa. O capítulo “Orientação para Resultados” informa sobre a metodologia utilizada para a criação do programa. O terceiro, “A Parceria estado-municípios na prática”, expõe esta parceria e aborda a elaboração dos planos de ação, a plataforma e o portfólio de iniciativas. A seção “Resultados que inspiram” apresenta os resultados da execução das ações por parte dos municípios. Por fim, o capítulo “A parceria que constrói o futuro” conta a importância da parceria entre Estado e municípios para a construção de um futuro em conjunto.

“Uma mensagem muito especial pelos municípios que aderiram ao Parcerias Municipais, eles são os grandes autores dessa obra que nós documentamos. As ações e o sucesso do programa têm relação profunda com o engajamento das Prefeituras, sem a adesão delas não haveria razão dele existir. Tudo que nós fazemos é com muito carinho, pensando em vocês e em toda a população”, comemorou o coordenador do Parcerias Municipais, Renan Bastianon.

Em um primeiro momento o livro está disponível apenas em versão digital, que pode ser acessada na plataforma do programa (https://www.parceriasmunicipais.sp.gov.br/) ou direto pelo endereço digital a seguir: https://issuu.com/parceriasmunicipais/docs/livro_parcerias_municipais.

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ARTIGO: Santa Casa, FAl e Poder Judiciário

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

No dia 9 de setembro de 2003, publiquei, no jornal Diário do Oeste, o texto Um pouco da história da Santa Casa, onde contava a história da entidade, da sua idealização à intervenção municipal ocorrida no início daquele mês. Recordemos alguns trechos do antigo escrito. A Santa Casa foi fundada no dia 1 outubro de 1952 por um grupo de pessoas preocupadas com a saúde da população. Em 1953, esse grupo enviou à Câmara Municipal, por intermédio do vereador Antônio Andrade, proposta de criar um imposto de Cr$ 2,00 por pé de café, para começar a obra. A justificativa para o imposto era o fato da população rural ser o dobro da urbana.

Os cafeicultores não concordaram com a proposta, e o mesmo vereador apresentou um projeto de lei criando um adicional de 10% sobre os impostos municipais, cuja arrecadação seria transferida para a Santa Casa. Consultados, os adamantinenses aprovaram o novo tributo, e assim nasceu a Lei Municipal 238/53. Em outubro de 1957, o prédio foi concluído e o Governo do Estado enviou os equipamentos para a Santa Casa funcionar. Faltava contratar o pessoal administrativo. Depois de muita insistência da Irmandade da Santa Casa (formada pelos seus idealizadores), o Bispo da Diocese de Marilia, Dom Hugo Bressane de Araújo, designou uma equipe de freiras da Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus para administrar a casa de saúde.

Em 7 de dezembro de 1957, finalmente aconteceu a inauguração da Santa Casa, com as irmãs missionarias assumindo a administração da entidade. Todas tinham curso superior nas áreas que atuariam e nada receberiam por seus serviços. Havia ainda um compromisso assumido pela Irmandade em 1953 que impedia o nepotismo e a politicagem na Santa Casa. O adicional de 10%, destinado à construção do prédio, pela Lei Municipal 210/61, passaria a ser permanente. Convênios com os governos estadual e federal, e muito controle e austeridade complementavam o orçamento. O banco de sangue dava lucro. O raio x também. O paciente que tinha condições de pagar pagava, quem não tinha não pagava, e o tratamento era igual para todos.

Tudo era feito em parceria entre as freiras e a irmandade, sob a supervisão do diretor clínico e do provedor. Mas, como nada é perfeito neste mundo, de vez em quando surgiam pequenas crises. Certa feita, algumas “pessoas” que queriam tirar proveito do empreendimento fizeram um grande movimento para desestabilizar um ex-provedor, chegando a ameaçá-lo de morte. Por sorte, essa tentativa de boicote foi superada sem maiores infortúnios e a Santa Casa seguiu o rumo traçado pelos valorosos pioneiros até 22 de outubro de 1988, quando o contrato com a Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus foi rompido.

Com o fim do contrato, o compromisso assumido pela irmandade da Santa Casa em 1953 deixou de ser cumprido. O nepotismo e a politicagem começaram a fazer história. E, ao que parece, o resultado disso foi o início da decadência que culminou na intervenção feita em 5 de setembro de 2003. Aqui encerro a narrativa extraída do texto Um pouco da história da Santa Casa. Entretanto, do longínquo ano de 2003 aos dias atuais, muita água passou debaixo da ponte. Vejamos.

Com o decorrer do tempo, as dificuldades na Santa Casa só aumentariam. Ocorreriam outras intervenções do poder público municipal e seriam realizadas algumas campanhas filantrópicas para evitar que a instituição fosse fechada. Para piorar, em 2011, por ser inconstitucional (como este humilde articulista já havia afirmado no texto Praças, Santa Casa e cinema, também publicado em 2003), foi revogada a Lei Municipal 210/61 que garantia a destinação do adicional de 10% dos impostos municipais à casa de saúde. Felizmente, novos personagens se tornariam protagonistas na luta contra o fechamento da Santa Casa e por uma saúde pública de qualidade em Adamantina.

Em janeiro de 2018, após grande esforço de autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público locais, a Santa Casa passou a ser administrada pela Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. A gestão dos freis franciscanos melhorou/humanizou o atendimento à população e isso fez com que em janeiro de 2022 a Santa Casa fosse incorporada definitivamente à Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. Com a incorporação, a entidade passou a ser denominada Santa Casa de Misericórdia de Adamantina na Providência de Deus.

Sempre lembrando que em 2015, enquanto a Santa Casa passava por uma das suas maiores crises financeiras, a FAl conquistava o curso de medicina. Isso gerou a expectativa de que em quatros anos a saúde pública mudaria da água para o vinho em Adamantina. Afinal de contas, o Internato Médico, obrigatório no curso de medicina, seria iniciado em janeiro de 2020 e iria ser um divisor de águas na saúde pública na cidade. No entanto, o internato foi para Araçatuba. Em seguida, para São Carlos.

No final de 2023, o Poder Judiciário, em Adamantina, julgou procedente Ação Civil Pública, proposta pelo MPSP, e proibiu a renovação do Termo de Colaboração para Internato Médico, assinado entre a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e a FAI. A instituição recorreu da decisão e o caso tramita na justiça. Vale dizer que a FAl é uma autarquia municipal, criada em 1968, cuja mantenedora é a prefeitura de Adamantina. Traduzindo. Se um dia algo der errado com a instituição, o dinheiro para arcar com o prejuízo sairá dos cofres municipais, ou seja, do bolso dos adamantinenses.

Para encerrar, gostaria de fazer algumas perguntas à população da Cidade Joia. A Santa Casa e as unidades de saúde do município, mesmo com os grandes investimentos em infraestrutura dos últimos anos, não estão prontas para receber o Internato Médico? É justo a autarquia de uma cidade (que nasceu graças aos impostos pagos pelo povo desta cidade), investir na saúde da população de outra cidade? Por que o silêncio da mídia e dos pré-candidatos ao cargo de prefeito em torno de assunto tão importante? Existe alguma pressão corporativa impedindo que a discussão avance na sociedade adamantinense?

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Ônibus que transportava trabalhadores rurais tomba em Paranapanema

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Um ônibus que transportava trabalhadores rurais tombou na Estrada Rio Boi Branco do distrito Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), na madrugada desta terça-feira (14).

Conforme uma das passageiras do ônibus, algumas pessoas foram socorridas e levadas até a UBS mais próxima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outras foram levadas por motoristas que passavam pelo local e viram o veículo tombado.

De acordo com os Bombeiros, uma equipe chegou a ser acionada, mas a solicitação foi cancelada após o Samu adiantar o resgate.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) também informou que o acidente aconteceu pois o motorista perdeu o controle da direção enquanto dirigia pela pista molhada. O ônibus transportava 42 passageiros, dos quais 14 se feriram.

Segundo os responsáveis pela UBS Onofre Leme de Almeida, ao menos 12 pessoas foram atendidas com ferimentos leves e outras duas precisaram ser transferidas devido a gravidade dos ferimentos para realizarem raio X.

O caso foi registrado como lesão corporal pela Delegacia de Paranapanema.

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Jovem morre em batida na estrada que liga Dumont a Ribeirão Preto

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Um jovem de 24 anos morreu em um acidente na tarde desta quarta-feira (15) na Rodovia Mário Donegá, entre Dumont (SP) e Ribeirão Preto (SP).

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista do carro seguia no sentido Ribeirão-Dumont, quando teria invadido a pista contrária e batido de frente com o caminhão.

Com o impacto, o motorista foi projetado para fora do carro. De acordo com a polícia, a hipótese é que ele não usava o cinto de segurança no momento da batida. O caminhão só parou ao bater na defensa metálica.

O trecho é de pista simples e, de acordo com a polícia rodoviária, não é permitido ultrapassagem no local.

A perícia deve apontar as causas do acidente.

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