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Lula e Alckmin dão novo passo em aliança para 2022 com 1º encontro público

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O ex-presidente Lula e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin fizeram neste domingo (19) sua primeira aparição conjunta em público em meio a articulações para que o ex-tucano seja vice do petista na disputa para a Presidência nas eleições de 2022.

O esperado encontro entre os dois ocorreu durante um jantar promovido pelo grupo de advogados Prerrogativa, que contou com cerca de 500 convidados no restaurante A Figueira Rubaiyat, em São Paulo.

O ex-presidente Lula chegou por volta das 19h20 e entrou pelos fundos do restaurante, afastado de jornalistas. O ex-governador Alckmin também chegou de forma discreta.

Na entrada do jantar, petistas defendiam a manutenção da candidatura de Haddad, enquanto aliados de França pregam que ele concorra ao Senado e deixe o caminho para o Bandeirantes livre para o pessebista.

O argumento no PT é o de que o partido é maior em São Paulo do que o PSB e, portanto, teria mais estrutura para a campanha e para angariar votos.

O entendimento geral, contudo, é o de que não há espaço para que Haddad e França se enfrentem nas urnas e, por isso, alguém vai ter que abrir mão da candidatura ao Governo de São Paulo.

Do lado de fora do estacionamento, havia ao menos quatro apoiadores de Lula -um deles com boné do PCO (Partido da Causa Operária). Seguravam placas com os dizeres “Fora Bolsonaro. Lula presidente”. No verso, à caneta: “Alckmin não”.

Um bolsonarista também foi ao local, com uma camiseta “Supremo é o povo”.

Dentro do restaurante, a área reservada a Lula, Alckmin e outros políticos foi separada dos demais convidados do mundo jurídico. O local era cercado por um biombo. Lula e Alckmin se sentaram na mesma mesa no jantar.

O clima era descontraído e a conversa, segundo políticos presentes, girou em torno de assuntos gerais. Os detalhes do acerto entre Lula e Alckmin não seriam discutidos diante do público, dizem aliados de ambos.

Além de Lula , também compareceram os governadores Paulo Câmara (PSB-PE), Wellington Dias (PT-PI) e Rui Costa (PT-BA); e o prefeito do Recife, João Campos (PSB);

O jantar contou ainda com a secretária de Relações Internacionais da cidade de São Paulo, Marta Suplicy; com o ex-prefeito de SP Fernando Haddad; com os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Omar Aziz (PSD-AM) e o com ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (sem partido-RJ).

O ex-senador Arthur Virgílio foi o único tucano visto entre os políticos. Estavam presentes ainda o ministro do TCU Bruno Dantas, a chef Bela Gil e a filósofa Djamila Ribeiro.

Até agora, a articulação para que o paulista seja vice de Lula vinha ocorrendo nos bastidores. Para entusiastas da ideia, a participação de ambos no evento marca essa aproximação.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (17) mostra que, para 70% dos eleitores, a hipótese da chapa Lula-Alckmin não altera a chance de votar no petista, que lidera a corrida com 48%. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo com 22%.

O jantar ocorre após a saída de Alckmin do PSDB, anunciada nesta semana. A migração do ex-governador também foi vista como um avanço na direção da formação da chapa, articulada sobretudo pelo ex-governador Márcio França (PSB) e pelo ex-prefeito Fernando Haddad (PT).

Um dia após a desfiliação, Alckmin publicou no Twitter que “o diálogo é o primeiro passo para enfrentarmos os desafios, avançar e garantir a retomada do crescimento”.

“Nosso país precisa de pacificação”, disse. “O momento exige grandeza política, espírito público e união”, completa. O discurso faz referência à propagada união de adversários para a superação do bolsonarismo.

Caso decida seguir caminho da aliança com Lula, Alckmin deve se filiar ao PSB. O ex-governador também foi convidado a se filiar no PSD para concorrer ao Governo de São Paulo.

Na manhã deste domingo, em mais uma sinalização de aproximação com a esquerda, Alckmin tomou café da manhã com o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), que publicou uma foto falando em “diálogo, espírito público e responsabilidade”.

A verba arrecadada com o jantar, que contou com a participação de outros políticos, juristas e professores, será doada para a campanha “Tem gente com fome”, da Coalizão Negra por Direitos. Como mostrou a coluna Mônica Bergamo, até agora, o jantar levantou mais de R$ 200 mil em doações.

Em encontro com dirigentes de centrais sindicais, no dia 29 de novembro, Alckmin obteve apoio para a dobradinha com Lula e disse que a hipótese caminhava.

Ao comunicar que iria se desfiliar do PSDB, o ex-governador Geraldo Alckmin deixou mais claro a pessoas próximas que hoje está propenso a encampar o projeto de ser candidato a vice ao lado do petista.

Segundo relatos, o agora ex-tucano verbalizou que precisa pensar no país e que se aliar a uma chapa pode trazer a candidatura de Lula para o centro, afastando tentativas de atrelar a ela a pecha de radical de esquerda.

Aliados de Alckmin que conversaram com ele nos últimos dias o veem maduro na decisão.

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ARTIGO: Santa Casa, FAl e Poder Judiciário

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

No dia 9 de setembro de 2003, publiquei, no jornal Diário do Oeste, o texto Um pouco da história da Santa Casa, onde contava a história da entidade, da sua idealização à intervenção municipal ocorrida no início daquele mês. Recordemos alguns trechos do antigo escrito. A Santa Casa foi fundada no dia 1 outubro de 1952 por um grupo de pessoas preocupadas com a saúde da população. Em 1953, esse grupo enviou à Câmara Municipal, por intermédio do vereador Antônio Andrade, proposta de criar um imposto de Cr$ 2,00 por pé de café, para começar a obra. A justificativa para o imposto era o fato da população rural ser o dobro da urbana.

Os cafeicultores não concordaram com a proposta, e o mesmo vereador apresentou um projeto de lei criando um adicional de 10% sobre os impostos municipais, cuja arrecadação seria transferida para a Santa Casa. Consultados, os adamantinenses aprovaram o novo tributo, e assim nasceu a Lei Municipal 238/53. Em outubro de 1957, o prédio foi concluído e o Governo do Estado enviou os equipamentos para a Santa Casa funcionar. Faltava contratar o pessoal administrativo. Depois de muita insistência da Irmandade da Santa Casa (formada pelos seus idealizadores), o Bispo da Diocese de Marilia, Dom Hugo Bressane de Araújo, designou uma equipe de freiras da Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus para administrar a casa de saúde.

Em 7 de dezembro de 1957, finalmente aconteceu a inauguração da Santa Casa, com as irmãs missionarias assumindo a administração da entidade. Todas tinham curso superior nas áreas que atuariam e nada receberiam por seus serviços. Havia ainda um compromisso assumido pela Irmandade em 1953 que impedia o nepotismo e a politicagem na Santa Casa. O adicional de 10%, destinado à construção do prédio, pela Lei Municipal 210/61, passaria a ser permanente. Convênios com os governos estadual e federal, e muito controle e austeridade complementavam o orçamento. O banco de sangue dava lucro. O raio x também. O paciente que tinha condições de pagar pagava, quem não tinha não pagava, e o tratamento era igual para todos.

Tudo era feito em parceria entre as freiras e a irmandade, sob a supervisão do diretor clínico e do provedor. Mas, como nada é perfeito neste mundo, de vez em quando surgiam pequenas crises. Certa feita, algumas “pessoas” que queriam tirar proveito do empreendimento fizeram um grande movimento para desestabilizar um ex-provedor, chegando a ameaçá-lo de morte. Por sorte, essa tentativa de boicote foi superada sem maiores infortúnios e a Santa Casa seguiu o rumo traçado pelos valorosos pioneiros até 22 de outubro de 1988, quando o contrato com a Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus foi rompido.

Com o fim do contrato, o compromisso assumido pela irmandade da Santa Casa em 1953 deixou de ser cumprido. O nepotismo e a politicagem começaram a fazer história. E, ao que parece, o resultado disso foi o início da decadência que culminou na intervenção feita em 5 de setembro de 2003. Aqui encerro a narrativa extraída do texto Um pouco da história da Santa Casa. Entretanto, do longínquo ano de 2003 aos dias atuais, muita água passou debaixo da ponte. Vejamos.

Com o decorrer do tempo, as dificuldades na Santa Casa só aumentariam. Ocorreriam outras intervenções do poder público municipal e seriam realizadas algumas campanhas filantrópicas para evitar que a instituição fosse fechada. Para piorar, em 2011, por ser inconstitucional (como este humilde articulista já havia afirmado no texto Praças, Santa Casa e cinema, também publicado em 2003), foi revogada a Lei Municipal 210/61 que garantia a destinação do adicional de 10% dos impostos municipais à casa de saúde. Felizmente, novos personagens se tornariam protagonistas na luta contra o fechamento da Santa Casa e por uma saúde pública de qualidade em Adamantina.

Em janeiro de 2018, após grande esforço de autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público locais, a Santa Casa passou a ser administrada pela Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. A gestão dos freis franciscanos melhorou/humanizou o atendimento à população e isso fez com que em janeiro de 2022 a Santa Casa fosse incorporada definitivamente à Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. Com a incorporação, a entidade passou a ser denominada Santa Casa de Misericórdia de Adamantina na Providência de Deus.

Sempre lembrando que em 2015, enquanto a Santa Casa passava por uma das suas maiores crises financeiras, a FAl conquistava o curso de medicina. Isso gerou a expectativa de que em quatros anos a saúde pública mudaria da água para o vinho em Adamantina. Afinal de contas, o Internato Médico, obrigatório no curso de medicina, seria iniciado em janeiro de 2020 e iria ser um divisor de águas na saúde pública na cidade. No entanto, o internato foi para Araçatuba. Em seguida, para São Carlos.

No final de 2023, o Poder Judiciário, em Adamantina, julgou procedente Ação Civil Pública, proposta pelo MPSP, e proibiu a renovação do Termo de Colaboração para Internato Médico, assinado entre a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e a FAI. A instituição recorreu da decisão e o caso tramita na justiça. Vale dizer que a FAl é uma autarquia municipal, criada em 1968, cuja mantenedora é a prefeitura de Adamantina. Traduzindo. Se um dia algo der errado com a instituição, o dinheiro para arcar com o prejuízo sairá dos cofres municipais, ou seja, do bolso dos adamantinenses.

Para encerrar, gostaria de fazer algumas perguntas à população da Cidade Joia. A Santa Casa e as unidades de saúde do município, mesmo com os grandes investimentos em infraestrutura dos últimos anos, não estão prontas para receber o Internato Médico? É justo a autarquia de uma cidade (que nasceu graças aos impostos pagos pelo povo desta cidade), investir na saúde da população de outra cidade? Por que o silêncio da mídia e dos pré-candidatos ao cargo de prefeito em torno de assunto tão importante? Existe alguma pressão corporativa impedindo que a discussão avance na sociedade adamantinense?

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Ônibus que transportava trabalhadores rurais tomba em Paranapanema

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Um ônibus que transportava trabalhadores rurais tombou na Estrada Rio Boi Branco do distrito Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), na madrugada desta terça-feira (14).

Conforme uma das passageiras do ônibus, algumas pessoas foram socorridas e levadas até a UBS mais próxima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outras foram levadas por motoristas que passavam pelo local e viram o veículo tombado.

De acordo com os Bombeiros, uma equipe chegou a ser acionada, mas a solicitação foi cancelada após o Samu adiantar o resgate.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) também informou que o acidente aconteceu pois o motorista perdeu o controle da direção enquanto dirigia pela pista molhada. O ônibus transportava 42 passageiros, dos quais 14 se feriram.

Segundo os responsáveis pela UBS Onofre Leme de Almeida, ao menos 12 pessoas foram atendidas com ferimentos leves e outras duas precisaram ser transferidas devido a gravidade dos ferimentos para realizarem raio X.

O caso foi registrado como lesão corporal pela Delegacia de Paranapanema.

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Jovem morre em batida na estrada que liga Dumont a Ribeirão Preto

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Um jovem de 24 anos morreu em um acidente na tarde desta quarta-feira (15) na Rodovia Mário Donegá, entre Dumont (SP) e Ribeirão Preto (SP).

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista do carro seguia no sentido Ribeirão-Dumont, quando teria invadido a pista contrária e batido de frente com o caminhão.

Com o impacto, o motorista foi projetado para fora do carro. De acordo com a polícia, a hipótese é que ele não usava o cinto de segurança no momento da batida. O caminhão só parou ao bater na defensa metálica.

O trecho é de pista simples e, de acordo com a polícia rodoviária, não é permitido ultrapassagem no local.

A perícia deve apontar as causas do acidente.

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