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Pela 1ª vez, mais 50% dos internados por Covid-19 no Brasil têm menos de 60 anos

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Pela primeira vez no Brasil, a mediana da idade das pessoas internadas em UTIs de todo o país está abaixo dos 60 anos, segundo Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19, divulgado nesta sexta-feira. Isso significa que mais da metade dos pacientes internados não são idosos.

Da primeira semana de janeiro deste ano à semana de 2 a 8 de maio, a mediana de idade das internações, em geral, passou de 66 para 55 anos. Já em relação às internações em UTI foi de 68 para 58 anos, no mesmo período.

A mediana de mortes ainda está acima de 60 anos, mas pesquisadores da Fiocruz alertam para a queda de dez anos desde o início do ano, passando de 73 para 63 anos.

— A pandemia está rejuvenescendo e isso é fato concreto. É uma combinação de fatores: a redução de casos graves e mortes de idosos pela vacinação e a exposição dos jovens devido ao relaxamento das restrições e necessidade de sair para trabalhar — afirma Raphael Guimarães, pesquisador do Observatório Fiocruz Covid-19.

Para ele, esse dado tem que funcionar como um termômetro para reorganizar a lógica do enfrentamento da pandemia e conscientizar os jovens sobre o risco de agravamento, mesmo em quem não tem comorbidades:

De acordo com Guimarães, o rejuvenescimento dos internados traz preocupações. Uma delas é que os jovens permanecem por mais tempo internados, o que pode gerar um problema na gestão do sistema de saúde, e consequente colapso hospitalar. Outra é que não há como prever se as variantes, apontadas como mais infeccionas, podem ser também mais agressivas.

Outra preocupação é com a síndrome pós-Covid, caracterizada por sintomas e sequelas prolongadas, além do agravamento de doenças de base, que podem deixar incapacitadas pessoas no auge da idade produtiva.

Interrupção na queda

Levantamento das taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS, realizado no dia 17 de maio, sinaliza uma quebra na expectativa de melhoria do indicador nas últimas semanas. A ocupação, que vinham mantendo uma tendência de queda lenta, mas relativamente consistente, apresentou pequenas elevações em muitos estados e capitais.

— Há mais de uma semana a gente vem alertando sobre esse aumento. Ainda nem encerramos a segunda onda. Quando vemos nos outros países, há um claro declínio, um tempo com poucos casos, até o aumento e início de nova onda. No nosso caso, a gente começou a cair da primeira onda e já subiu a segunda, que começou num patamar muito elevado. Precisamos diminuir mais o patamar antes para que no caso de uma terceira onda, ela não se inicie num patamar tão elevado e não tenhamos outros meses como março e abril — afirma Guimarães.

 

 

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ARTIGO: A carroça vazia e a criança inocente

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

Quem acompanha os meus humildes textos deve se lembrar que há pouco tempo fui agraciado com a honrosa alcunha de hermeneuta. Agora foi a vez de um grande gastrônomo adamantinense (o cara é excelente cozinheiro, ao menos nas publicações que faz nas redes sociais) perguntar se eu seria psicólogo. Fiquei lisonjeado com o questionamento, mas respondi que sou apenas um simples observador do comportamento humano. Disse ainda que nessas observações costumo usar como parâmetro a “lição de moral” existente na fábula Carroça vazia. De autoria desconhecida, a pequena narrativa nos ensina muitas coisas. Vejamos.

“Certa manhã, um pai muito sábio teria convidado o filho para fazer um passeio no campo. Depois de andarem um bom tempo, o pai parou numa clareira e perguntou: – Além do cantar dos pássaros, ouves mais alguma coisa? O filho apurou o ouvido por alguns segundos e respondeu: – Ouço o barulho de uma carroça. – Isso mesmo, disse o pai. É uma carroça vazia… O filho, curioso, perguntou ao pai como podia ele saber que a carroça estava vazia, se ainda não a tinham visto? O pai respondeu: – Ora, é muito fácil saber se uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia estiver a carroça, maior é o barulho que ela faz”.

Quantas pessoas não acrescentam nada em nossas vidas, a não ser nos causar perplexidade pelo tamanho da tempestade que costumam fazer em um copo de água? Quantos “líderes” gritam (no estrito sentido de intimidar) com os subordinados para fazer valer uma autoridade que já não existe? Quantos “donos da verdade absoluta” tentam impor as suas ideias fantasiosas na base da truculência? Respondo. A quantidade desses seres abjetos é imensa. Eles são carroças vazias. Sem habilidades cognitivas, os principais argumentos dessa gente é o barulho e a violência.

Existem carroças vazias em todos os lugares, mas as manipuladas na política superam todas as outras. Quem nunca viu/ouviu políticos e “religiosos” vociferando palavras raivosas contra instituições democráticas num palanque ou numa tribuna qualquer? De uns tempos para cá, isso se tornou muito comum no Brasil. Acontece que discursos de ódio criam no subconsciente das pessoas que não tem personalidade própria a ilusão de que estão acima de tudo, inclusive da lei. Nada é mais perigoso que alguém que sofreu uma lavagem cerebral política/religiosa.

O fanatismo dessa carroça vazia é tanto, que ela chega ao ponto de acreditar que pode agredir, assustar ou perseguir crianças indefesas (por causa de uma bandeira vermelha) como ocorreu em Adamantina e ficar impune. Esse tipo de atitude, além de ser abominável, é CRIME, cuja pena vai de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos de reclusão, aumentada pela metade se a vítima for criança, adolescente ou idoso. Infelizmente, como a pena máxima para o delito é inferior a quatro anos de prisão (deveria ser de 12 anos, no mínimo), o fato do réu do caso em pauta ser primário e ter bons antecedentes criminais, pesou na decisão judicial.

A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade por um ano e na proibição do réu de frequentar bares, prostíbulos ou casas de jogos pelo mesmo período. Ele também não poderá se ausentar da comarca por mais de oito dias sem autorização judicial e deverá se apresentar todos os meses em juízo. Que a condenação seja pedagógica e sirva de lição para outras carroças vazias que perambulam pelas ruas da Cidade Joia. Elas têm que entender que o amor sempre vencerá o ódio.    

 

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Acidente mata mulher e deixa filho ferido na Rodovia SP-215 em São Carlos

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Uma mulher de 27 anos morreu em uma colisão entre carro e carreta, em São Carlos (SP), na manhã desta quinta-feira (2), na Rodovia Dr. Paulo Lauro (SP-215).

O filho da vítima, de 11 anos, ficou levemente ferido e foi socorrido para a Santa Casa, onde deverá permanecer em observação.

Segundo a concessionária Arteris Intervias, o carro em que estavam mãe e filho seguia sentido São Carlos e a carreta, carregada com tubos, seguia sentido Descalvado.

Os veículos bateram de frente e o impacto arrancou uma das portas do carro. A motorista morreu no local, enquanto o caminhoneiro não se feriu.

Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária e concessionária atenderam a ocorrência. As causas do acidente serão apuradas.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de São Carlos. Ainda não há informações sobre o velório e enterro.

De acordo com a concessionária, não há interdição no local e o tráfego flui normalmente pela rodovia.

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Idoso de 77 anos morre em acidente em rodovia de Araçatuba

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Um idoso de 77 anos morreu em um acidente de trânsito na rodovia Deputado Jorge Maluly Netto em Araçatuba (SP).O fato ocorreu no final da tarde de quarta-feira (1º).

Segundo o boletim de ocorrência, o idoso perdeu o controle do carro, bateu em uma placa de sinalização e capotou. Sendo arremessado para fora do veículo. A vítima morreu no local.

A esposa dele, uma mulher de 74 anos que também estava no carro, foi salva pelo cinto de segurança e mesmo assim, teve ferimentos graves. Não há informações do estado de saúde dela.

A polícia irá investigar as causas do acidente.

Outro acidente com morte

Ainda na tarde de quarta-feira, um homem de 41 anos morreu enquanto fazia uma trilha com uma moto na área rural de Araçatuba.

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima perdeu o controle da direção durante a trilha e bateu no tronco de uma árvore.

Ele chegou a ser socorrido pela Unidade de Resgate (UR), mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo a polícia, um amigo da vítima estava na garupa, mas não foi encontrado no local do acidente. O sogro do motociclista informou que ele fazia trilha há 10 anos.

A motocicleta foi apreendida por não ter registro e licenciamento. As causas do acidente serão investigadas pela polícia.

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