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Corinthians esquece rivalidade e ajuda o Palmeiras com vitória na Arena

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Alguma parte da torcida do Corinthians certamente estava torcendo por um resultado diferente, mas o que acabou vendo foi uma vitória por 2 a 1, sobre o Novorizontino, neste domingo, pela última rodada da fase de grupos do Paulistão. Com gols de Fábio Santos, cobrando pênalti, e do estreante Mandaca, o triunfo na Neo Química Arena acabou ajudando o rival Palmeiras.

Alvinegro mostram um futebol interessante e abre o placar de pênalti

O primeiro tempo parecia começar de maneira morna, mas quase um vacilo de Matheus Donelli deixou Douglas Baggio na cara do gol para abrir o placar para os visitantes. No entanto, a partir daí, o Timão tomou conta do jogo e passou a mostrar um bom repertório do meio para frente, mesmo sem tantas finalizações no alvo. Mateus Vital foi o primeiro a tentar, mas a zaga desviou.

Após Jô não conseguir um cabeceio, a velocidade e o dinamismo do Corinthians no ataque criou uma jogada para Gabriel Pereira finalizar, mas novamente a zaga do Novorizontino bloqueou. Cada vez melhor na partida, os corintianos fizeram bela tabela na frente com Camacho, que tocou para GP fazer o pivô e tocar para Vital chutar colocado e acertar a trave direita do goleiro Giovanni.

O Timão já merecia abrir o placar, quando mais uma boa tabela na direita deixou Roni livre para cruzar para a área e o zagueiro Robson desviar com o braço. Pênalti marcado para o Alvinegro. Fábio Santos, sempre ele, foi para a cobrança para converter e deixar os mandantes em vantagem em Itaquera.

Com o Palmeiras vencendo e sendo derrotado, o Novorizontino saiu para o ataque e levou perigo em algumas oportunidades no fim da primeira etapa, principalmente com Douglas Baggio, em chute que passou perto. O espaço para o contra-ataque possibilitou que Gustavo Mosquito e jô, quase ampliassem o placar para o Corinthians antes de ir para o intervalo.

Visitantes conseguem empate, mas Mandaca desempata em seguida

No início da segunda etapa, o Corinthians logo assustou com Mateus Vital, que aproveitou cruzamento de Gabriel Pereira. A equipe da casa parecia voltar ainda melhor do vestiário e quase ampliou como Gustavo Mosquito, que foi esperto e recuperou a bola e emendou um belo chute de esquerda, passando perto do gol de Giovanni. Roni ainda tentou chute cruzado, mas sem perigo.

O Novorizontino respondeu com uma finalização de Cléo Silva, defendida por Donelli. Mas o melhor lance veio quando Jenison foi derrubado infantilmente por Bruno Méndez na área. Pênalti marcado para os visitantes, que empatara com Douglas Baggio. O tentou reacendeu o ânimo do time do interior, mas em seguida veio o banho de água fria. Em cobrança de escanteio, Fábio Santos desviou no primeiro pau e o estreante Mandaca completou para o gol: 2 a 1.

Pouco depois do tento, Roni tabelou novamente com Gustavo Mosquito, que se ajeitou para bater, mas a bola foi para fora. Após três substituições de uma vez, o Novorizontino chegou com perigo e Murilo Rangel finalizou por cima do gol. Com o jogo mais sob controle, Mancini promoveu as estreias dos jovens Matheus Araújo e Felipe Augusto nos lugares de Roni e Mateus Vital.

Necessitando da vitória para não ser eliminado, o Novorizontino pouco assustou o Timão na reta final da segunda etapa, somente com Danielzinho, que quase marcou de voleio. Enquanto isso os mandantes, recheados de jovens, continuavam com jogadas ofensivas interessantes. Felipe Augusto, por exemplo, quase marcou de cabeça. O resultado, porém, ficou no 2 a 1 para o Alvinegro, que teve uma atuação digna e que trouxe alternativas para Mancini.

E agora?

Com a vitória, o Corinthians vai a 25 pontos no Grupo A do Paulistão e garantiu a terceira melhor campanha na primeira fase. Na próxima terça-feira, enfrenta a Inter de Limeira pelas quartas de final da competição. Já o Novorizotino, com essa derrota a vitória do Palmeiras acaba eliminado do estadual, pois ficou com 19 pontos, contra 21 do Verdão, que agora enfrenta o Red Bull Bragantino.

FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 2 X 1 NOVORIZONTINO
Local:
 Neo Química Arena, São Paulo (SP)

Data-Hora: 9/5/2021 – 16h
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira
Assistentes: Anderson José de Moraes Coelho e Alex Ang Ribeiro
VAR: José Claudio Rocha Filho
Público/renda: Portões Fechados
Cartões amarelos: Camacho (COR) Paulinho e Felipe Rodrigues (NOV)
Cartões vermelhos: –
Gols: Fábio Santos (38’/1ºT) (1-0), Douglas Baggio (15’/2ºT) (1-1), Mandaca (17’/2ºT) (2-1)

CORINTHIANS: Matheus Donelli; Mandaca (Léo Santos, aos 36’/2ºT), Bruno Méndez, Gil e Fábio Santos; Camacho e Roni (Matheus Araújo, aos 32’/2ºT); Gustavo Mosquito, Gabriel Pereira (Adson, aos 17’/2ºT) e Mateus Vital (Felipe Augusto, aos 32’/2ºT); Jô (Léo Natel, aos 17’/2ºT). Técnico: Vagner Mancini.

NOVORIZONTINO: Giovanni; Felipe Rodrigues (Ricardo Luz, aos 26’/2ºT), Bruno Aguiar, Robson e Paulinho; João Pedro (Lepu, no intervalo) e Léo Baiano (Pereira, aos 39’/2ºT); Danielzinho, Cléo Silva (Murilo Rangel, aos 26’/2ºT) e Douglas Baggio; Jenison (Guilherme Queiroz, aos 26’/2ºT). Técnico: Léo Condé.

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ARTIGO: Santa Casa, FAl e Poder Judiciário

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

No dia 9 de setembro de 2003, publiquei, no jornal Diário do Oeste, o texto Um pouco da história da Santa Casa, onde contava a história da entidade, da sua idealização à intervenção municipal ocorrida no início daquele mês. Recordemos alguns trechos do antigo escrito. A Santa Casa foi fundada no dia 1 outubro de 1952 por um grupo de pessoas preocupadas com a saúde da população. Em 1953, esse grupo enviou à Câmara Municipal, por intermédio do vereador Antônio Andrade, proposta de criar um imposto de Cr$ 2,00 por pé de café, para começar a obra. A justificativa para o imposto era o fato da população rural ser o dobro da urbana.

Os cafeicultores não concordaram com a proposta, e o mesmo vereador apresentou um projeto de lei criando um adicional de 10% sobre os impostos municipais, cuja arrecadação seria transferida para a Santa Casa. Consultados, os adamantinenses aprovaram o novo tributo, e assim nasceu a Lei Municipal 238/53. Em outubro de 1957, o prédio foi concluído e o Governo do Estado enviou os equipamentos para a Santa Casa funcionar. Faltava contratar o pessoal administrativo. Depois de muita insistência da Irmandade da Santa Casa (formada pelos seus idealizadores), o Bispo da Diocese de Marilia, Dom Hugo Bressane de Araújo, designou uma equipe de freiras da Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus para administrar a casa de saúde.

Em 7 de dezembro de 1957, finalmente aconteceu a inauguração da Santa Casa, com as irmãs missionarias assumindo a administração da entidade. Todas tinham curso superior nas áreas que atuariam e nada receberiam por seus serviços. Havia ainda um compromisso assumido pela Irmandade em 1953 que impedia o nepotismo e a politicagem na Santa Casa. O adicional de 10%, destinado à construção do prédio, pela Lei Municipal 210/61, passaria a ser permanente. Convênios com os governos estadual e federal, e muito controle e austeridade complementavam o orçamento. O banco de sangue dava lucro. O raio x também. O paciente que tinha condições de pagar pagava, quem não tinha não pagava, e o tratamento era igual para todos.

Tudo era feito em parceria entre as freiras e a irmandade, sob a supervisão do diretor clínico e do provedor. Mas, como nada é perfeito neste mundo, de vez em quando surgiam pequenas crises. Certa feita, algumas “pessoas” que queriam tirar proveito do empreendimento fizeram um grande movimento para desestabilizar um ex-provedor, chegando a ameaçá-lo de morte. Por sorte, essa tentativa de boicote foi superada sem maiores infortúnios e a Santa Casa seguiu o rumo traçado pelos valorosos pioneiros até 22 de outubro de 1988, quando o contrato com a Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus foi rompido.

Com o fim do contrato, o compromisso assumido pela irmandade da Santa Casa em 1953 deixou de ser cumprido. O nepotismo e a politicagem começaram a fazer história. E, ao que parece, o resultado disso foi o início da decadência que culminou na intervenção feita em 5 de setembro de 2003. Aqui encerro a narrativa extraída do texto Um pouco da história da Santa Casa. Entretanto, do longínquo ano de 2003 aos dias atuais, muita água passou debaixo da ponte. Vejamos.

Com o decorrer do tempo, as dificuldades na Santa Casa só aumentariam. Ocorreriam outras intervenções do poder público municipal e seriam realizadas algumas campanhas filantrópicas para evitar que a instituição fosse fechada. Para piorar, em 2011, por ser inconstitucional (como este humilde articulista já havia afirmado no texto Praças, Santa Casa e cinema, também publicado em 2003), foi revogada a Lei Municipal 210/61 que garantia a destinação do adicional de 10% dos impostos municipais à casa de saúde. Felizmente, novos personagens se tornariam protagonistas na luta contra o fechamento da Santa Casa e por uma saúde pública de qualidade em Adamantina.

Em janeiro de 2018, após grande esforço de autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público locais, a Santa Casa passou a ser administrada pela Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. A gestão dos freis franciscanos melhorou/humanizou o atendimento à população e isso fez com que em janeiro de 2022 a Santa Casa fosse incorporada definitivamente à Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. Com a incorporação, a entidade passou a ser denominada Santa Casa de Misericórdia de Adamantina na Providência de Deus.

Sempre lembrando que em 2015, enquanto a Santa Casa passava por uma das suas maiores crises financeiras, a FAl conquistava o curso de medicina. Isso gerou a expectativa de que em quatros anos a saúde pública mudaria da água para o vinho em Adamantina. Afinal de contas, o Internato Médico, obrigatório no curso de medicina, seria iniciado em janeiro de 2020 e iria ser um divisor de águas na saúde pública na cidade. No entanto, o internato foi para Araçatuba. Em seguida, para São Carlos.

No final de 2023, o Poder Judiciário, em Adamantina, julgou procedente Ação Civil Pública, proposta pelo MPSP, e proibiu a renovação do Termo de Colaboração para Internato Médico, assinado entre a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e a FAI. A instituição recorreu da decisão e o caso tramita na justiça. Vale dizer que a FAl é uma autarquia municipal, criada em 1968, cuja mantenedora é a prefeitura de Adamantina. Traduzindo. Se um dia algo der errado com a instituição, o dinheiro para arcar com o prejuízo sairá dos cofres municipais, ou seja, do bolso dos adamantinenses.

Para encerrar, gostaria de fazer algumas perguntas à população da Cidade Joia. A Santa Casa e as unidades de saúde do município, mesmo com os grandes investimentos em infraestrutura dos últimos anos, não estão prontas para receber o Internato Médico? É justo a autarquia de uma cidade (que nasceu graças aos impostos pagos pelo povo desta cidade), investir na saúde da população de outra cidade? Por que o silêncio da mídia e dos pré-candidatos ao cargo de prefeito em torno de assunto tão importante? Existe alguma pressão corporativa impedindo que a discussão avance na sociedade adamantinense?

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Ônibus que transportava trabalhadores rurais tomba em Paranapanema

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Um ônibus que transportava trabalhadores rurais tombou na Estrada Rio Boi Branco do distrito Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), na madrugada desta terça-feira (14).

Conforme uma das passageiras do ônibus, algumas pessoas foram socorridas e levadas até a UBS mais próxima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outras foram levadas por motoristas que passavam pelo local e viram o veículo tombado.

De acordo com os Bombeiros, uma equipe chegou a ser acionada, mas a solicitação foi cancelada após o Samu adiantar o resgate.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) também informou que o acidente aconteceu pois o motorista perdeu o controle da direção enquanto dirigia pela pista molhada. O ônibus transportava 42 passageiros, dos quais 14 se feriram.

Segundo os responsáveis pela UBS Onofre Leme de Almeida, ao menos 12 pessoas foram atendidas com ferimentos leves e outras duas precisaram ser transferidas devido a gravidade dos ferimentos para realizarem raio X.

O caso foi registrado como lesão corporal pela Delegacia de Paranapanema.

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Jovem morre em batida na estrada que liga Dumont a Ribeirão Preto

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Um jovem de 24 anos morreu em um acidente na tarde desta quarta-feira (15) na Rodovia Mário Donegá, entre Dumont (SP) e Ribeirão Preto (SP).

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista do carro seguia no sentido Ribeirão-Dumont, quando teria invadido a pista contrária e batido de frente com o caminhão.

Com o impacto, o motorista foi projetado para fora do carro. De acordo com a polícia, a hipótese é que ele não usava o cinto de segurança no momento da batida. O caminhão só parou ao bater na defensa metálica.

O trecho é de pista simples e, de acordo com a polícia rodoviária, não é permitido ultrapassagem no local.

A perícia deve apontar as causas do acidente.

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