Connect with us

Geral

Guedes: se houver segunda onda, governo pagará auxílio emergencial

Publicado

em

“Se houver uma segunda onda, não é uma possibilidade, é uma certeza [que o governo vai pagar novamente auxílio emergencial]”, disse, no evento do Dia Nacional do Supermercado, organizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Mas ele enfatizou que considera a probabilidade de nova onda de contaminações “baixa”. De acordo com Guedes, o plano do governo é retirar o auxílio aos poucos até o final do ano. “Estamos retirando os estímulos, de R$ 600 [valor inicial das parcelas do auxílio] baixa pra R$ 300 [auxílio emergencial residual] e depois aterriza ali na frente numa versão Renda Brasil ou na própria Bolsa Família. Temos as duas possibilidades, é uma escolha política”, disse.

Em agosto deste ano, o presidente Jair Bolsonaro disse que a proposta de criação do programa Renda Brasil estava suspensa. O programa pretendia expandir o Bolsa Família. A proposta da equipe econômica era retirar o abono salarial para quem ganha até dois salários mínimos para financiar o novo programa.

Contribuição sobre transações digitais

Guedes voltou a defender a criação de uma contribuição sobre transações digitais, como forma de substituir a desoneração da folha de pagamentos. Segundo o ministro, o governo tem o compromissão de não aumentar a carga tributária.

“Esse compromisso de não aumentar imposto significa que vamos fazer um programa de substituição de carga tributária. Não queremos criar um imposto, queremos a desoneração da folha de pagamentos”, afirmou. Ele acrescentou que para desonerar a folha de pagamentos e estimular a criação de emprego formal no país, é preciso encontrar uma “forma de financiamento” para essa redução dos impostos sobre os salários.

Guedes disse ainda que “não haverá aumento de imposto para quem paga imposto”. “Mas quem nunca pagou, vai aumentar”, disse. De acordo com o ministro, haverá imposto sobre dividendos e se houver tributação das transações digitais, “quem não pagava vai começar a pagar”. E acrescentou que essas mudanças dependem de momento político adequado.

Inflação e recuperação da economia

O ministro reforçou que a “economia brasileira está voltando com força”. Ele disse que foi considerado muito otimista quando a crise gerada pela pandemia começou. “Me surpreendeu a velocidade xcom que a economia está voltando, bem acima da minha visão que era considerada otimista”, disse. Segundo Guedes, os sinais da rápida recuperação da economia brasileira estão na arredação de impostos neste mês que “está extraordinária” e há dados de aumento do consumo de energia elétrica, de óleo diesel, além de as novas fiscais eletrônicas estarem “subindo em alta velocidade” e aumento do emprego.

Sobre a inflação, Guedes afirmou que muita gente fica com “raiva dos supermercados” quando vê os preços dos alimentos mais caros, mas os estabelecimentos são apenas “uma plataforma de distribuição”. “Se esse produto já chega caro porque subiu o câmbio ou a demanda foi forte e os preços subiram, temos que deixar a engrenagem do mercado funcionar”, disse.

Para o ministro, com os preços altos, o setor agrícola brasileiro vai aumentar a produção e em “dois, três, quatro meses a frente os preços começam novamente a se estabilizar”. Guedes acrescentou que o governo pode reduzir tarifas de importação quando houver “abusos” nas altas dos preços para estimular a competição e assim segurar a inflação.

Publicidade

Geral

Programa Acredita: maior iniciativa de acesso ao crédito para ao empreendedor brasileiro 

Published

on

Por Alexandre Padilha

 

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou a Medida Provisória que cria o programa Acredita focado na democratização do acesso ao crédito da população que mais precisa e coloca o povo de volta no orçamento.

O programa vai combater a desigualdade e promover o desenvolvimento econômico com garantia de capacitação, empreendedorismo e emprego.

O incentivo ao crédito para o desenvolvimento nacional é decisivo para o presidente Lula e as ações para colocar o tema em prática também foram iniciadas através de sugestões de membros do Conselho de Desenvolvimento Social Sustentável, o Conselhão, que é formado por diversos atores da sociedade civil – empresários, trabalhadores, ativistas – que auxiliam o executivo a propor políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do Brasil.

Ainda em 2023, membros do Conselhão criaram o Grupo de Trabalho ‘Crédito e Investimento’, espaço permanente de sugestões, avaliações e monitoramento de políticas e ações voltadas para o crédito e investimento para debater as possibilidades e pôr em prática o desejo do presidente Lula de ofertar crédito a quem mais precisa.

Ao longo das discussões e propostas, conselheiros e conselheiras se reuniram com presidente Lula para apresentar as sugestões levantadas e, assim, auxiliaram na formulação do programa.

Uma das coordenadoras do Grupo é a empresaria Luiza Trajano, presidenta da Magazine Luiza, que enfatizou durante as discussões que as pessoas não possuem acesso ao crédito e que precisavam voltar a ter para a economia girar e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida da população.

O Acredita é dividido em ações, uma das principais é o ‘Acredita no Primeiro Passo’ que é a oferta de microcrédito para os inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) que desejam ampliar seus negócios com taxas de créditos mais baixas. Levantamento mostra que 4,6 milhões de inscritos no CadÚnico já são empreendedores e que há 14 milhões que desejam se tornar.

O programa prevê realizar 1,25 milhão de transações de microcrédito até 2026, podendo ampliar nossa economia em mais de R$ 7,5 bilhões.

Os outros eixos asseguram apoio as linhas de crédito mais competitivas para os Microempreendedores Individuais (MEIs) e Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (MPEs), que também terão o benefício da renegociação das dívidas através do ‘Desenrola Pequenos Negócios’.

Ainda como alicerce, o programa institui o aperfeiçoamento do mercado secundário de crédito imobiliário e a proteção cambial de incentivo a projetos verdes ambientalmente sustentáveis.

Esse é o maior programa de acesso ao crédito já lançado. Ele vai devolver com apoio e incentivo a dignidade e autoestima ao empreendedor brasileiro, gerando mais empregos e ampliando o desenvolvimento econômico e social.

 

*Alexandre Padilha é médico, professor universitário, Ministro das Relações Institucionais da Presidência da República e deputado federal licenciado (PT/SP). Foi Ministro da Coordenação Política no primeiro governo Lula, da Saúde no governo Dilma e Secretário da Saúde na gestão

Fernando Haddad na cidade de SP.

Continue lendo

Geral

ARTIGO: Kits de robótica, tablets e nascentes

Published

on

“Os rios não bebem a sua própria água; as árvores não comem os seus próprios frutos. O sol não brilha para si mesmo; e as flores não espalham a sua fragrância para si. Viver para os outros é uma regra da natureza. A vida é boa quando você está feliz, mas é muito melhor quando os outros estão felizes por sua causa”. Essas sábias palavras do Papa Francisco nos ensinam muitas coisas. Educação de qualidade e respeito ao meio ambiente deveriam fazer parte da vida das pessoas. Infelizmente, essas duas coisas nunca foram prioridade da maioria dos nossos governantes. 

Entre 2019 e 2022, o governo federal destinou R$ 26 milhões para sete cidades de Alagoas adquirir kits de robótica para serem usados em escolas municipais. Entretanto, duas coisas chamaram atenção no investimento.  A empresa que ganhou a licitação pagava R$ 2,7 mil na unidade do equipamento, e os repassava às prefeituras por “módicos” R$ 14 mil. Não bastasse, algumas escolas “beneficiadas” não tinham água encanada nem sanitários para o uso de alunos e professores. Resumo da ópera. Há quase dois anos a polícia federal investiga o caso.

Na Nova Alta Paulista, os “investimentos” em tecnologia na educação também estão dando muito o que falar. Não que exista indícios de licitações viciadas ou de superfaturamento. Na região, o problema se dá no planejamento (ou na falta dele). Há tempos, uma prefeitura adquiriu um lote de tabletes para serem usados nas salas de aula. No entanto, a iniciativa não pode ser colocada em prática em algumas escolas. Não existem tomadas para carregar os tablets entre uma aula e outra. Como sabemos que essa questão é muito complexa, continuemos com o nosso texto.

No início da semana passada, recebemos a informação de que a prefeitura de Adamantina estaria aterrando uma voçoroca numa área de nascentes, no campus II, da FAI. Pior, estariam fazendo isso sem estudo de impacto ambiental, sem projeto e, claro, sem o devido licenciamento dos órgãos ambientais para a execução da “obra”. A princípio, fiquei na dúvida se uma instituição de ensino superior que têm cursos de agronomia e engenharia civil compactuaria com tamanho equívoco.

No sábado, visitei a área do suposto crime ambiental. Estava acompanhado do vereador Hélio Santos, e o que vimos nos causou indignação. No aterramento das nascentes, estão usando entulhos de construção e até bloquetes de concreto em perfeitas condições de uso (temos as fotos). Falei ao parlamentar que se o caso chegasse aos órgãos de defesa do meio ambiente, as instituições envolvidas poderiam sofrer pesadas multas e serem obrigadas a retirar os materiais/entulhos lançados no local. Enfim, o preço da “brincadeira” poderia ser grande.

Diante disso, resolvemos agir com cautela. O vereador iria marcar uma reunião com representantes da administração, e nessa reunião discutiríamos uma solução para o problema. Afinal, o dinheiro para pagar “possíveis” multas sairia dos cofres públicos, ou seja, do bolso do contribuinte. Detalhe. Dizem que fato semelhante ocorreu na Estrada 14 e (mesmo não havendo multas) o custo para o retirar os entulhos foi considerável. Óleo diesel, horas maquinas e mão de obra têm o seu preço.

No início desta semana, o parlamentar procurou o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Adamantina e explicou o que estava acontecendo, inclusive ilustrando o assunto com fotos da “obra”. Ao mesmo tempo, tentei agendar audiência com o prefeito para alertá-lo sobre as consequências que poderiam recair sobre a prefeitura e a FAI, se o “confuso” aterramento continuar sendo feito. A assessoria do alcaide ainda não disse se teremos a reunião. Como a “obra” está parada, a “falta” de espaço na agenda do chefe do Executivo pode ser um sinal de que a legislação ambiental esteja sendo consultada. De qualquer forma, estamos atentos. 

Por fim, fica duas dicas aos responsáveis pelos cursos de agronomia e de engenharia civil da FAI. A topografia da área favorece a construção de uma represa para a criação de peixes (aquicultura) e a condenável intervenção feita pela prefeitura poderia ser usada para aulas in situ sobre o que não se deve fazer em uma APP-Área de Preservação Permanente.

Obs: O vereador Hélio me surpreendeu na visita que fizemos à malfadada “obra”. Caminhamos mais de duas horas num terreno acidentado, sob um sol escaldante e em nenhum momento o parlamentar reclamou da situação. Esteve sempre atento aos mínimos detalhes daquilo que a natureza nos mostrava. Acho que encontrei o amigo certo para atividades em defesa do meio ambiente. Resta saber se vai topar.

Continue lendo

Geral

Motorista fica ferido em acidente com dois caminhões na Rodovia João Mellão em Avaré

Published

on

O motorista de um caminhão ficou ferido em um acidente registrado na manhã desta terça-feira (23) na Rodovia João Mellão (SP 255) em Avaré (SP). Ele foi socorrido e encaminhado ao pronto-socorro.

De acordo com dados do Centro de Controle de Informações (CCI) da Artesp, o caminhão carregado com tijolos bateu na traseira de outro caminhão, que levava carga de milho, na altura do km 256, o motorista e passageiro do veículo atingido não se feriram.

Ainda segundo o registro, o trecho precisou ser interditado para remoção dos veículos e trânsito foi desviado pela alça de acesso.

A Polícia Rodoviária e os bombeiros atenderam a ocorrência, as causas do acidente serão investigadas.

Continue lendo

Mais Lidas

error: O conteúdo está protegido !!