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Presídio para PMs em SP mantém visitas presenciais na pandemia; presos comuns estão sem ver parentes desde março

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Mais de 240 policiais militares presos provisoriamente (aguardando julgamento) ou em definitivo (já condenados) em São Paulo e mantidos no Presídio Militar Romão Gomes, na Zona Norte da capital paulista, podem receber visitas presenciais de parentes durante a pandemia. A norma é contrária à determinada a todos os demais detentos que estão nas 176 penitenciárias do estado, cujas visitas estão suspensas há 5 meses pela Justiça e por portaria interna da secretaria estadual de Administração Penitenciária (SAP).

Em 20 de março, atendendo a um pedido do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo, a Justiça determinou o cancelamento das visitas presenciais aos sentenciados, com o objetivo de conter a proliferação do coronavírus entre agentes de segurança, presos, visitantes e a população em geral.

A SAP disse que “já trabalha em um plano de retomada” para as visitas em todos os presídios do estado, “que está sendo avaliado mês a mês e será adotado assim que as condições sanitárias permitirem” e que o sistema penitenciário estadual tem lotação muito superior à do Romão Gomes, com mais de 230 mil detentos.

A decisão de permitir as visitas presenciais no presídio dos PMs, mesmo com risco de contaminação pela Covid-19, é do Comando da Corporação no estado de São Paulo e do Tribunal de Justiça Militar (TJM), que acompanha a execução das penas dos PMs presos no Romão Gomes. A PM foi questionada sobre a manutenção das visitas no Romão Gomes e que medidas de segurança foram tomadas mas até a publicação desta reportagem não obteve retorno.

Segundo o TJM, o corregedor do presídio da PM, juiz militar Luiz Alberto Moro Cavalcante, determinou em 13 março, logo no início da pandemia, a proibição das visitas por um período curto de tempo. Naquela ocasião, as visitas íntimas foram também suspensas e continuam proibidas até a presente data.

Plano de contingenciamento

Como o Romão Gomes tem cerca de 240 presos, segundo estatísticas atualizadas pelo tribunal em julho, a Justiça Militar e o Comando da PM resolveram aplicar “planos de contingenciamento” com abertura progressiva das permissões, com a autorização para visitas presenciais, desde que houvesse a adoção de protocolos de segurança e de higiene, visando evitar a contaminação pela Covid-19.

A proibição total das visitas presenciais durou de 2 a 3 semanas, quando entrou em vigor o segundo plano de contingenciamento, começando a permitir visitas presenciais.

Atualmente, as visitas presenciais de parentes no Presídio Militar Romão Gomes obedecem as seguintes normas:

  • Cada preso tem direito a receber apenas 2 visitantes, com cadastro prévio no presídio;
  • Cada visitante pode ficar no máximo duas horas por dia no presídio;
  • A visitação é intercalada em dois turnos (manhã e tarde);
  • A visita ocorre com horário previamente agendado;
  • É necessário passar por termômetro de temperatura corporal;
  • É necessário seguir regras de distanciamento social.

Segundo o TJM, os planos de contingência estabelecidos para o Presídio Romão Gomes foram sofrendo ajustes ao longo do tempo, devido à melhoria das condições sanitárias no estado e na capital paulista e o andamento foi informado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que acompanha a situação do sistema carcerário brasileiro.

Defensoria e ONG apontam discriminação

Para a Defensoria Pública de São Paulo e a ONG Associação de Amigos e Familiares de Presos (Amparar), não há motivos que justifiquem diferença de tratamento entre presos comuns e presos policiais. Segundo Raílda Alves, diretora da ONG, a situação não é só retrato da “desigualdade”, mas retrata despreparo dos órgãos penitenciários para se preparem para a pandemia.

“Isso é injusto, não só na parte que a lei é igual para todos, mas na parte de que a PM se preparou para isso, para que os policiais presos pudessem receber visitas e um tratamento diferenciado. Por que os presídios normais também não adotam protocolos e tomam as medidas cabíveis para permitir as visitas?”, questiona Raílda.

“Os direitos dos presos policiais são garantidos [como a visita], enquanto os dos presos comuns, não”, diz ela.

Integrante do Núcleo Especializado de Situação Carcerária, o defensor público Matheus Moro acompanha as solicitações de detentos e familiares na pandemia e afirma que as explicações do governo “tratam as pessoas de maneira desigual”.

“A quantidade de presos no sistema não é justificativa para não permitir visitas presenciais em alguns pequenos presídios”, diz Moro.

“A diferenciação de PMs presos e os presos comuns trata alguns como mais cidadão do que outros e não têm razão de existir”, argumenta o defensor público.

Detentos agora têm direito a visita virtual que dura 5 minutos — Foto: Defensoria Pública/reprodução
Visitas virtuais

Há dois meses, a Secretaria de Administração Penitenciária implantou um projeto chamado “Conexão Familiar”, que permite “visitas virtuais” por meio de tecnologia de áudio e vídeo, com agendamento prévio. Segundo a pasta, o sistema de videoconferência está sendo usado em todos os 176 presídios do estado de São Paulo e é o mesmo utilizado, durante a semana, para teleaudiências criminais, entrega de citações e intimações de oficiais de justiça e atendimento de advogados.

Segundo o governo, desde julho, foram mais de 1,27 milhão de mensagens trocadas – 676.958 recebidas e 598.808 enviadas -, além de 60.940 visitas virtuais realizadas nos presídios de São Paulo.

Segundo Raílda, da ONG que reúne parentes e familiares de presos, “as visitas virtuais são rápidas, duram menos de 5 minutos”. E é essa uma das maiores reclamações dos parentes dos presos para a Defensoria: o pouco tempo para as conversas virtuais.

“As visitas virtuais possuem uma série de dificuldades. Uma delas é que nem todo mundo têm acesso a internet estável para isso. Outra, é o tempo, que dura apenas 5 minutos. Demoraríamos meses para que todos os detentos pudessem ter direito a essas visitas virtuais, que são feitas só aos finais de semana”, diz o defensor público Matheus Moro.

Além das visitas virtuais, afirma o governo de SP, os presos podem “manter os laços sociais” pelo “envio/recebimento de correspondências”.

A Defensoria pediu à Justiça que o governo do estado comece a preparar um plano para prever problemas e prevenir riscos em uma eventual retomada das visitas presenciais.

Sobre visitas presenciais, a SAP informou, em nota, que “já trabalha em um plano de retomada que está sendo avaliado mês a mês e será adotado assim que as condições sanitárias permitirem”.

Foi apurado que é possível que, até o fim de 2020, as visitas presenciais sejam retomadas nas penitenciárias do estado, com restrições e segundo as regras de vigilância sanitária.

Segundo a pasta, 828 servidores de presídios já tiveram a confirmação de Covid-19 e 27 morreram por causa da doença no estado. Entre os presos, 794 tiveram a confirmação de coronavírus por exame PCR, sendo que desses 24 morreram. Outros 4.008 testaram positivo para doença através de teste rápido: mais de 94% está recuperado e o restante permanece em isolamento.

PMs do Presídio Militar Romão Gomes — Foto: Reprodução/G1

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Província: Mudam as moscas, mas a M… é sempre a mesma e ponto quase final…

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“Da caixa de Pandora, na qual fervilhavam os males da humanidade, os gregos fizeram sair a esperança em último lugar, por considerá-la o mais terrível de todos. Não conheço símbolo algum mais emocionante do que este. (Albert Camus)

 

By seb@r.

Finalmente, depois de muitas IDAS e poucas VINDAS com aquele FILHOTE que saiu de si mesmo, eis que se abriu a CAIXA DE PANDORA e apareceu o PRÉ do PINÓQUIO PROVINCIANO e sua turma de aloprados/as…

Pelo DITO que pode não ser DITO, ainda, tudo pode SER aquilo que não nunca vai ser e assim por diante, todavia, mais uma vez RESSUSCITARAM este ou aquele NOME como APOIO ao tal NOME INDICADO como PRÉ para o EXECUTIVO PROVINCIANO neste tempo novo tempo que se chama hoje…

Entretanto, até onde se sabe, talvez, não se sabe de nada em meio ao nada, porém, a IRONIA pode fazer diferença neste CENÁRIO das TROCAS NADA SIMBÓLICAS que sempre existiu e continuar existindo na POLICAGEM PROVINCIANA…

Portanto, agora, são QUATRO CAVALEIROS DO APOCALIPSE, tendo em vista que todos pertencem ao mesmo GRUPO, ou seja, são partes do mesmo CORPO denominado e idolatrado da DIREITA VOLVER…

Mas, como sempre, existe um MAS pra fazer a diferença neste JOGO VICIADO que predomina sempre quando o PODER está em cima de uma mesma MESA, haja vista que este LADO pode ser juntar com o outro lado, afina de contas, estão todos em nome da mesma CAUSA nesta PROVÍNCIA DO FAZ DE CONTA…

Entende-se que são GRUPOS dos MALES LAVADOS contra os SUJOS, considerando que a IDEOLOGIA PARTIDÁRIA é a mesma para os 4 CAVELEIROS DO APOCALIPSE, isso é, os tais PARTIDOS tocam o mesmo BERRANTE com suas MENTES MEDÍOCRES…

Deste jeito que pelo jeito não tem mais jeito, tudo pode acontecer daqui pra frente e sempre pode DEBAIXO DOS TAPETES desta CASA ou ESCRITÓRIO, talvez em alguma CAFETERIA desta PROVÍNCIA DO FAZ DE CONTA…

Outro detalhe neste JOGO VICIADO que estão ocorrendo com os tais PRÉ do mesmo PRÉ, acredita-se que aquele outro dito popular continua mais atual do que nunca, ou seja, QUANDO O INIMIGO É COMUM, OS OUTROS INIMIGOS SE JUNTAM…

De grão em grão, dizem, a GALINHA (sic) ENCHE O PAPO, todavia, por isso e mais aquilo, TODO CUIDADO É POUCO daqui pra frente com as movimentações dos 4 CAVALEIROS DO APOCALIPSE PROVINCIANO e sua turma de ALOPRADOS/AS como apoio…

Pra não esquecerem, PERDERAM MANÉS!

QUEM SOBREVIVER VAI SABER…

 

e-mail: [email protected]

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Prefeito tem carro prensado em engavetamento em Jundiaí

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Silvio Martins, prefeito de Pradópolis, no interior do estado, sofreu um acidente de trânsito na rodovia dos Bandeirantes, em Jundiaí, na manhã desta terça-feira (7). Ele era passageiro do veículo, que é oficial do município. Nem ele e nem o motorista se feriram, assim como também ficaram ilesos os ocupantes de outros dois veículos envolvidos.

Segundo informou a Polícia Militar Rodoviária, os três carros seguiam pela pista Sul, quando no km 52, por conta da lentidão, o primeiro veículo reduziu a velocidade. O que vinha atrás (justamente o que estava o prefeito), também reduziu. Porém, o caminhão que vinha atrás não conseguiu frear a tempo e colidiu na traseira do carro do chefe do Executivo de Pradópolis, projetando-o para frente a causando um engavetamento.

Os condutores foram submetidos ao teste do bafômetro, tendo todos eles testado negativo para ingestão de álcool.

Todos foram liberados após o registro da ocorrência.

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Acidente entre carro e caminhão deixa quatro mortos em Avaré

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Quatro pessoas morreram em um grave acidente na Rodovia João Mellão, em Avaré (SP). A batida foi registrada na altura do km 271, no fim da tarde desta segunda-feira (6).

As quatro vítimas estavam em um carro que bateu em um caminhão carregado com areia. O segundo veículo tombou na pista. Não há informações sobre o estado de saúde do motorista do caminhão.

Segundo informações do Centro de Controle de Informações da Artesp, a pista estava interditada até o início da noite desta segunda. O tráfego no sentido norte foi desviado para a alça do posto, sentido sul para a alça de entrada de um condomínio.

Equipes da Polícia Rodoviária, Bombeiros e perícia estiveram no local.

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