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Igreja proíbe padre de celebrar casamentos por 1 ano após abençoar união homoafetiva

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A Diocese de Assis (SP) publicou um documento nesta quarta-feira (26) que determina punições ao Padre Vicente Paula Gomes por ter celebrado uma união homoafetiva no ano passado. O religioso estava afastado de suas funções desde 12 de dezembro de 2019.

“Enquanto sacerdote e pároco, sua má conduta na ação celebrativa incentivou a cultura gay, gerando escândalo”, descreveu a diocese no documento.

O casamento entre dois homens foi celebrado em uma chácara de Assis no ano passado. Durante a cerimônia, o padre chegou a defender o direito do casal ser considerado uma família e abençoou a união.

“Achamos que lar basta ter um homem e uma mulher. Família não é só isso. Nuclear uma família significa criar condições para uma vida digna. Por isso, é com alegria que estou aqui”, disse o padre durante a cerimônia realizada no ano passado. 

De acordo com a decisão, assinada pelo bispo diocesano de Assis, Dom Argemiro de Azevedo, não houve denúncia formal contra o padre, mas a celebração repercutiu na mídia e nas redes sociais. Por causa disso, foi instaurado um procedimento de investigação.

A diocese informou que o padre se arrependeu e pediu perdão por abençoar o matrimônio. Ele também não tinha cometido outros delitos na igreja e acatou as medidas cautelares exigidas, além de se propor a corrigir e reparar o “escândalo”, segundo o documento.

“Arrependido, pediu perdão do ato inconsequente ao celebrar a união estável homoafetiva, não obstante ao escândalo eminente”, diz o documento.

Segundo a Diocese de Assis, padre se arrependeu e pediu perdão por ter abençoado união homoafetiva — Foto: Diocese de Assis/Reprodução

Por causa disso, de acordo com a decisão, o padre deve continuar afastado do exercício ministerial até 7 de dezembro. Depois, ele será readmitido, mas não vai poder celebrar matrimônios por um ano. Além disso, o documento estabelece que o padre deverá fazer um curso sobre matrimônio em 2021.

G1 entrou em contato com o padre Vicente Paula Gomes, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.

Segundo o documento da diocese, o padre também está proibido de participar de programas da mídia ou utilizar qualquer meio de comunicação por três anos, assim como se abster de “exprimir opiniões sobre a doutrina da Igreja Católica no que se refere ao Sacramento do Matrimônio”.

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ARTIGO: Jacarés-açus na espreita

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

Desta vez o assunto é sério e merece atenção. Nem todo mundo sabe, mas o jacaré-açu é um dos maiores e mais temidos animais da Amazônia. Pode ultrapassar os seis metros de comprimento e pesar mais de 500 quilos. Na infância, se alimenta de pequenos animais, com preferência para insetos, caramujos e caranguejos. Quando adulto, o cardápio muda. Agora é a vez de degustar peixes, tartarugas, capivaras, sucuris, onças e até mesmo um ou outro pescador/ribeirinho mais desavisado.

O bicho, por sinal, nada simpático, pode passar dos 100 anos de idade e tem algumas características marcantes. Se a fome aperta, não hesita em comer os filhotes da própria espécie. Também é diferenciado na velocidade. No encalço de uma presa, consegue atingir espantosos 60 quilômetros por hora. Para efeito de comparação, o recorde do jamaicano Usain Bolt é de 44 quilômetros por hora. Portanto, se encontrarmos um jacaré-açu às margens de um rio e ele estiver de barriga vazia, adeus mundo cruel. Mais perigoso que o famoso réptil, só o seu parente que entrou para a política. Explico.

Durante uma seca prolongada, um jacaré-açu, revoltado com as ações devastadoras dos negacionistas climáticos, deixou o seu habitat e se mudou para a cidade. Lá, viu na política uma ótima oportunidade para melhorar de vida. Frio e calculista, não demorou para fazer carreira. Começou como cabo eleitoral e logo virou assessor parlamentar. Muito dedicado no que fazia, em pouco tempo aprendeu os principais segredos do oficio. Dai para se candidatar ao cargo de vereador e ser eleito, foi um pulo.

Sendo muito astuto, o jacaré-açu criou algumas estratégias para se manter no poder. Ter o controle de uma ou mais siglas partidárias, foi uma delas. Com isso, sempre é reeleito vereador. Em períodos pré-eleitorais, por exemplo, ele sempre busca filiar em seu partido filhotes de répteis de outras espécies. Depois que os objetivos são atingidos, os devora sem dó nem piedade. O canibalismo ocorre porque o jacaré-açu tem receio que surjam novas lideranças na sua base eleitoral.

Acontece que não é só no canibalismo que o brutamontes mantém as tradições dos ancestrais. Na resistência física, a história se repete. Ele continua tendo a força e a agilidade dos parentes que ficaram na Amazônia. Para se ter uma ideia, num mesmo dia, o jacaré-açu vai num campeonato de truco, passa por um torneio de futebol, participa de um jogo de damas e ainda consegue tempo para postar as selfs que tirou nos eventos (para deleite dos fiéis seguidores) nas suas redes sociais.

Pobres calouros da política (calanguinhos verdes, lagartixas e teiús) que estão sonhando com uma cadeira no Poder Legislativo. No dia 7 de outubro, haverá muitas lágrimas nas casas dessas criaturas inocentes. Além de não serem eleitas, elas irão dar mais um mandato de vereador ao famigerado réptil (os minguados votos que elas receber, vai ajudá-lo a conquistar a vaga pelo quociente eleitoral). O jogo na política é bruto, e os jacarés-açus (isso mesmo, no plural) estão na espreita em todas as cidades da Nova Alta Paulista. Só não enxerga, quem não quer.

 

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Carreta dos Correios com doações para o Rio Grande do Sul tomba na Bandeirantes no interior de SP

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Uma carreta dos Correios carregada com doações para as vítimas dos temporais que assolam o Rio Grande do Sul tombou na noite desta quarta-feira (8) na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), na altura de Santa Bárbara d’Oeste(SP). Houve derramamento da carga na pista.

A tragédia no Rio Grande do Sul provocou 100 mortes até esta quarta-feira (8). O estado registra 130 desaparecidos e 374 feridos e há 230,4 mil pessoas fora de casa.

De acordo com a AutoBAn, concessionária que administra a via, houve registro de uma vítima leve. Segundo o Samu, o motorista da carreta não se feriu.

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Comerciante de Fernandópolis morre em acidente na BR-158 em Paranaíba

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O comerciante José Passe, dono de uma das unidades das Lojas Perú em Fernandópolis, morreu em um acidente na manhã desta quarta-feira (8) na BR-158 em Paranaíba (MS), sentido Aparecida do Taboado. O acidente aconteceu no km 114, próximo à Pedreira.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente envolveu quatro veículos: uma carreta do Grupo Bianchessi de Chapadão do Sul, uma caminhonete Chevrolet S-10 que transportava um trailer de churros, um Fiat Argo e um carro não identificado.

Testemunhas relataram que a caminhonete com o trailer seguia sentido Aparecida do Taboado a Paranaíba quando o motorista perdeu o controle do veículo e colidiu frontalmente com a carreta. O Fiat Argo que vinha atrás não conseguiu parar a tempo e bateu no trailer, que ficou no meio da pista. A carreta, por sua vez, despencou da ponte e caiu no rio Três Barras, próximo a uma pedreira.

José Passe estava na caminhonete S-10 e não resistiu aos ferimentos.

Três outras pessoas ficaram feridas no acidente e foram socorridas para a Santa Casa de Paranaíba. O estado de saúde delas não foi divulgado.

A PRF ainda investiga as causas do acidente.

 

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