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Brasil deve chegar a 3 milhões de casos de covid-19 na próxima semana

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Sem trégua da constante de novos casos e mortes, o Brasil tem 2.442.375 infectados e 87.618 mortes pelo novo coronavírus. Ontem, foram somados 23.284 diagnósticos positivos para a doença e 614 óbitos. De acordo com as últimas análises do boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o país segue apresentando tendência de crescimento após bater recorde de contágio na semana passada. A previsão do Portal Covid-19 Brasil, iniciativa de pesquisadores das universidades federais de Brasília (UnB) e de São Paulo (USP), é que o país atinja 3 milhões de confirmações na próxima semana, o que deve impactar na continuação de registro de novas mortes nos dias subsequentes. A estimativa é que o país tenha 100 mil mortos pela doença até o fechamento da semana epidemiológica 32, em 8 de agosto.

Sem uma expectativa de queda sustentada dos números, a esperança do brasileiro está na vacina contra a covid-19. Governador de São Paulo, João Doria afirmou, ontem, que prevê para janeiro o início da vacinação com a CoronaVac, vacina produzida pela empresa farmacêutica chinesa Sinovac. “Nessa circunstância, já poderemos iniciar a produção da vacina em dezembro e, imediatamente na sequência, iniciar a vacinação, com o SUS e com o Ministério da Saúde, de milhões de brasileiros. Não apenas em São Paulo, mas também nos demais estados do país”, disse em coletiva de imprensa.

Vacina que já está sendo testada em nove mil brasileiros em parceria com o Instituto Butantan, a CoronaVac está na última fase do estudo clínico, a terceira. O secretário de saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, explicou que é na fase três que se avalia a produção de anticorpos sustentados em nível alto. Por isso, ele acredita que, caso os testes mostrem que o imunizante produz os anticorpos de proteção e que eles se mantêm por um período prolongado, ela deve ser aprovada.

“Como estamos no meio de uma pandemia, nada mais justo que as autoridades sanitárias promovessem emergencialmente a liberação. Se tenho segurança e estou produzindo anticorpos nesses três meses, vamos utilizar [a vacina para a população]. Claro que todo o estudo deve continuar até para saber se vai precisar dar doses de reforço com o decorrer dos anos”, declarou.

Cenário atual

Mesmo diante de atualizações abaixo da média de 30 mil novas confirmações e óbitos abaixo da casa dos mil, os números contabilizados a cada segunda-feira não demonstram uma inflexão da curva brasileira. O comportamento de menos registros no início da semana epidemiológica é comum devido aos atrasos típicos do fim de semana.

De acordo com o coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, dados com data de notificação ou de digitação não necessariamente refletem o momento atual. “É preciso levar em conta a data de primeiros sintomas ou data do óbito, por exemplo. Justamente por isso que nós trabalhamos com o dado corrigido pelo atraso de digitação, com base no perfil histórico desse atraso. O que se nota, atualmente, é uma tendência de crescimento no país, com possível reversão da tendência de queda em alguns estados”, detalha Gomes.
Outro viés importante levado em consideração é a diferença de momentos da epidemia nas diversas regiões do país. Apesar de ser recorrente avaliar a situação da covid-19 a partir de uma curva nacional, o acumulado serve para mostrar que os números brasileiros estão em um alto patamar de estagnação, mas não pode servir como base para definir os próximos passos de flexibilização ou restrição de atividades de cada local. 

Estados

Atualmente, 20 estados acumulam mais de mil óbitos pela doença. Quem lidera o ranking é São Paulo, com 21.676 óbitos. O Rio de Janeiro é o segundo, com 12.876. Em seguida estão: Ceará (7.509), Pernambuco (6.376), Pará (5.729), Bahia (3.227), Amazonas (3.224), Maranhão (2.943), Minas Gerais (2.461), Espírito Santo (2.436), Paraíba (1.727), Paraná (1.703), Rio Grande do Norte (1.697), Mato Grosso (1.625), Rio Grande do Sul (1.611), Alagoas (1.514), Goiás (1.400), Sergipe (1.340), Distrito Federal (1.339) e Piauí (1.259).

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ARTIGO: Santa Casa, FAl e Poder Judiciário

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

No dia 9 de setembro de 2003, publiquei, no jornal Diário do Oeste, o texto Um pouco da história da Santa Casa, onde contava a história da entidade, da sua idealização à intervenção municipal ocorrida no início daquele mês. Recordemos alguns trechos do antigo escrito. A Santa Casa foi fundada no dia 1 outubro de 1952 por um grupo de pessoas preocupadas com a saúde da população. Em 1953, esse grupo enviou à Câmara Municipal, por intermédio do vereador Antônio Andrade, proposta de criar um imposto de Cr$ 2,00 por pé de café, para começar a obra. A justificativa para o imposto era o fato da população rural ser o dobro da urbana.

Os cafeicultores não concordaram com a proposta, e o mesmo vereador apresentou um projeto de lei criando um adicional de 10% sobre os impostos municipais, cuja arrecadação seria transferida para a Santa Casa. Consultados, os adamantinenses aprovaram o novo tributo, e assim nasceu a Lei Municipal 238/53. Em outubro de 1957, o prédio foi concluído e o Governo do Estado enviou os equipamentos para a Santa Casa funcionar. Faltava contratar o pessoal administrativo. Depois de muita insistência da Irmandade da Santa Casa (formada pelos seus idealizadores), o Bispo da Diocese de Marilia, Dom Hugo Bressane de Araújo, designou uma equipe de freiras da Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus para administrar a casa de saúde.

Em 7 de dezembro de 1957, finalmente aconteceu a inauguração da Santa Casa, com as irmãs missionarias assumindo a administração da entidade. Todas tinham curso superior nas áreas que atuariam e nada receberiam por seus serviços. Havia ainda um compromisso assumido pela Irmandade em 1953 que impedia o nepotismo e a politicagem na Santa Casa. O adicional de 10%, destinado à construção do prédio, pela Lei Municipal 210/61, passaria a ser permanente. Convênios com os governos estadual e federal, e muito controle e austeridade complementavam o orçamento. O banco de sangue dava lucro. O raio x também. O paciente que tinha condições de pagar pagava, quem não tinha não pagava, e o tratamento era igual para todos.

Tudo era feito em parceria entre as freiras e a irmandade, sob a supervisão do diretor clínico e do provedor. Mas, como nada é perfeito neste mundo, de vez em quando surgiam pequenas crises. Certa feita, algumas “pessoas” que queriam tirar proveito do empreendimento fizeram um grande movimento para desestabilizar um ex-provedor, chegando a ameaçá-lo de morte. Por sorte, essa tentativa de boicote foi superada sem maiores infortúnios e a Santa Casa seguiu o rumo traçado pelos valorosos pioneiros até 22 de outubro de 1988, quando o contrato com a Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus foi rompido.

Com o fim do contrato, o compromisso assumido pela irmandade da Santa Casa em 1953 deixou de ser cumprido. O nepotismo e a politicagem começaram a fazer história. E, ao que parece, o resultado disso foi o início da decadência que culminou na intervenção feita em 5 de setembro de 2003. Aqui encerro a narrativa extraída do texto Um pouco da história da Santa Casa. Entretanto, do longínquo ano de 2003 aos dias atuais, muita água passou debaixo da ponte. Vejamos.

Com o decorrer do tempo, as dificuldades na Santa Casa só aumentariam. Ocorreriam outras intervenções do poder público municipal e seriam realizadas algumas campanhas filantrópicas para evitar que a instituição fosse fechada. Para piorar, em 2011, por ser inconstitucional (como este humilde articulista já havia afirmado no texto Praças, Santa Casa e cinema, também publicado em 2003), foi revogada a Lei Municipal 210/61 que garantia a destinação do adicional de 10% dos impostos municipais à casa de saúde. Felizmente, novos personagens se tornariam protagonistas na luta contra o fechamento da Santa Casa e por uma saúde pública de qualidade em Adamantina.

Em janeiro de 2018, após grande esforço de autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público locais, a Santa Casa passou a ser administrada pela Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. A gestão dos freis franciscanos melhorou/humanizou o atendimento à população e isso fez com que em janeiro de 2022 a Santa Casa fosse incorporada definitivamente à Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. Com a incorporação, a entidade passou a ser denominada Santa Casa de Misericórdia de Adamantina na Providência de Deus.

Sempre lembrando que em 2015, enquanto a Santa Casa passava por uma das suas maiores crises financeiras, a FAl conquistava o curso de medicina. Isso gerou a expectativa de que em quatros anos a saúde pública mudaria da água para o vinho em Adamantina. Afinal de contas, o Internato Médico, obrigatório no curso de medicina, seria iniciado em janeiro de 2020 e iria ser um divisor de águas na saúde pública na cidade. No entanto, o internato foi para Araçatuba. Em seguida, para São Carlos.

No final de 2023, o Poder Judiciário, em Adamantina, julgou procedente Ação Civil Pública, proposta pelo MPSP, e proibiu a renovação do Termo de Colaboração para Internato Médico, assinado entre a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e a FAI. A instituição recorreu da decisão e o caso tramita na justiça. Vale dizer que a FAl é uma autarquia municipal, criada em 1968, cuja mantenedora é a prefeitura de Adamantina. Traduzindo. Se um dia algo der errado com a instituição, o dinheiro para arcar com o prejuízo sairá dos cofres municipais, ou seja, do bolso dos adamantinenses.

Para encerrar, gostaria de fazer algumas perguntas à população da Cidade Joia. A Santa Casa e as unidades de saúde do município, mesmo com os grandes investimentos em infraestrutura dos últimos anos, não estão prontas para receber o Internato Médico? É justo a autarquia de uma cidade (que nasceu graças aos impostos pagos pelo povo desta cidade), investir na saúde da população de outra cidade? Por que o silêncio da mídia e dos pré-candidatos ao cargo de prefeito em torno de assunto tão importante? Existe alguma pressão corporativa impedindo que a discussão avance na sociedade adamantinense?

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Ônibus que transportava trabalhadores rurais tomba em Paranapanema

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Um ônibus que transportava trabalhadores rurais tombou na Estrada Rio Boi Branco do distrito Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), na madrugada desta terça-feira (14).

Conforme uma das passageiras do ônibus, algumas pessoas foram socorridas e levadas até a UBS mais próxima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outras foram levadas por motoristas que passavam pelo local e viram o veículo tombado.

De acordo com os Bombeiros, uma equipe chegou a ser acionada, mas a solicitação foi cancelada após o Samu adiantar o resgate.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) também informou que o acidente aconteceu pois o motorista perdeu o controle da direção enquanto dirigia pela pista molhada. O ônibus transportava 42 passageiros, dos quais 14 se feriram.

Segundo os responsáveis pela UBS Onofre Leme de Almeida, ao menos 12 pessoas foram atendidas com ferimentos leves e outras duas precisaram ser transferidas devido a gravidade dos ferimentos para realizarem raio X.

O caso foi registrado como lesão corporal pela Delegacia de Paranapanema.

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Jovem morre em batida na estrada que liga Dumont a Ribeirão Preto

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Um jovem de 24 anos morreu em um acidente na tarde desta quarta-feira (15) na Rodovia Mário Donegá, entre Dumont (SP) e Ribeirão Preto (SP).

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista do carro seguia no sentido Ribeirão-Dumont, quando teria invadido a pista contrária e batido de frente com o caminhão.

Com o impacto, o motorista foi projetado para fora do carro. De acordo com a polícia, a hipótese é que ele não usava o cinto de segurança no momento da batida. O caminhão só parou ao bater na defensa metálica.

O trecho é de pista simples e, de acordo com a polícia rodoviária, não é permitido ultrapassagem no local.

A perícia deve apontar as causas do acidente.

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