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Apta de Adamantina participa da Agrishow e destaca cultura do maracujá

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Começou nesta segunda-feira (29) e prossegue nos próximos dias a Agrishow em Ribeirão Preto considerada um dos principais eventos do pais voltado a agricultura e meio ambiente. E a Apta de Adamantina mais uma vez está presente destacando em seu stand a produção de maracujá em áreas contaminadas com a morte prematura.

Os fruticultores que visitarem a Agrishow 2019 que está acontecendo em Ribeirão Preto, terão a oportunidade de aprender a técnica de enxertia de maracujá, que ajuda a prevenir a morte prematura, doença que pode causar até 100% de perda das plantas e inviabilizar a produção em áreas contaminadas. Os treinamentos serão realizados no estande da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo através da Apta de Adamantina.

A técnica proposta pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) é usada por diversos produtores da Alta Paulista, região responsável por 25% da produção de maracujazeiro do Estado de São Paulo e que produz cerca de cinco mil toneladas da fruta por ano. Antes de usar a tecnologia os produtores ficavam expostos aos prejuízos provocados pelo fungo, podendo chegar a 100%, dependendo do nível de infecção. “A tecnologia pode ser adotada em outras regiões do Estado e do País. A cultura do maracujá é interessante para pequenos produtores, por oferecer o mais rápido retorno econômico entre as frutíferas, e uma receita distribuída pela maior parte do ano”, afirma José Carlos Cavichioli.

Segundo o pesquisador da Apta, a morte prematura não tem tratamento. Quando afetada pelo patógeno, certamente a planta morrerá. A aplicação de defensivos agrícolas não tem sido uma solução eficiente, sendo a melhor opção para os agricultores é o controle preventivo.

A doença é atribuída à associação de fungos de solo, nematoides e bactérias, que atacam o sistema radicular e que se manifestam e dizimam rapidamente, causando a morte das plantas em plena fase produtiva. “O uso de enxertia tem sido a solução para o plantio em áreas com histórico da doença, locais em que as produções são inviabilizadas por conta dos fungos patogênicos presentes no solo”, diz.

A tecnologia desenvolvida no Polo Regional de Adamantina da Apta consiste na utilização de espécies tolerantes à morte prematura como porta-enxerto, já que todas as variedades de maracujá azedo existentes são suscetíveis à doença. As pesquisas mostram que a melhor espécie para uso no porta-enxerto é o Passiflora gibertii, conhecido como maracujá-de-veado, e que o método de enxertia mais eficiente é o de garfagem do topo em fenda cheia, com pegamento de até 90%. A técnica pode ser realizada quando as plantas apresentam idade de 40 dias, aproximadamente, e deve ser feita na altura de cinco a 10 cm da região do colo da planta.

Segundo Cavichioli, a técnica é recomendada para locais com a ocorrência do fungo. “Em áreas com o histórico da doença, a produção de enxertado é maior, por não existir morte das plantas. Em condições normais, ou seja, em áreas sem histórico da doença, a produção de maracujazeiro enxertado é menor do que a sem enxerto”, explica.

ENXERTIA

Apesar de ser bastante utilizada na citricultura e viticultura, a enxertia ainda é pouco empregada nos plantios de maracujá. A explicação, segundo Cavichioli, é que os produtores ainda não possuem informações suficientes para utilizar a técnica.

“Os porta-enxertos são espécies tolerantes aos patógenos habitantes do solo. Eles servem de base para a instalação de cultivares com características comerciais desejáveis, que está na copa da planta e responde pela produção. Queremos ensinar essa técnica ao pequeno produtor de maracujá, que pode reduzir os danos causados pela morte prematura”, explica Cavichioli.

 

 

COM INFORMAÇÕES DA PÁGINA RURAL/FOTOS JOSE CARLOS CAVICHIOLI/FACEBOOK

 

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Ônibus que transportava trabalhadores rurais tomba em Paranapanema

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Um ônibus que transportava trabalhadores rurais tombou na Estrada Rio Boi Branco do distrito Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), na madrugada desta terça-feira (14).

Conforme uma das passageiras do ônibus, algumas pessoas foram socorridas e levadas até a UBS mais próxima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outras foram levadas por motoristas que passavam pelo local e viram o veículo tombado.

De acordo com os Bombeiros, uma equipe chegou a ser acionada, mas a solicitação foi cancelada após o Samu adiantar o resgate.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) também informou que o acidente aconteceu pois o motorista perdeu o controle da direção enquanto dirigia pela pista molhada. O ônibus transportava 42 passageiros, dos quais 14 se feriram.

Segundo os responsáveis pela UBS Onofre Leme de Almeida, ao menos 12 pessoas foram atendidas com ferimentos leves e outras duas precisaram ser transferidas devido a gravidade dos ferimentos para realizarem raio X.

O caso foi registrado como lesão corporal pela Delegacia de Paranapanema.

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Jovem morre em batida na estrada que liga Dumont a Ribeirão Preto

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Um jovem de 24 anos morreu em um acidente na tarde desta quarta-feira (15) na Rodovia Mário Donegá, entre Dumont (SP) e Ribeirão Preto (SP).

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista do carro seguia no sentido Ribeirão-Dumont, quando teria invadido a pista contrária e batido de frente com o caminhão.

Com o impacto, o motorista foi projetado para fora do carro. De acordo com a polícia, a hipótese é que ele não usava o cinto de segurança no momento da batida. O caminhão só parou ao bater na defensa metálica.

O trecho é de pista simples e, de acordo com a polícia rodoviária, não é permitido ultrapassagem no local.

A perícia deve apontar as causas do acidente.

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Motorista de caminhonete morre após batida contra carreta na Raposo Tavares em Palmital

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Um homem de 62 anos morreu após um acidente entre a caminhonete que ele dirigia e uma carreta, na tarde desta terça-feira (14), na Rodovia Raposo Tavares, a SP-270, em Palmital (SP).

Segundo a Polícia Rodoviária, por volta de 12h30, o veículo, com placas de Valinhos (SP), bateu na traseira de uma carreta, com placas do Mato Grosso do Sul, na altura do km 424, em um trecho de subida.

O motorista da caminhonete ficou preso às ferragens, e o óbito foi confirmado ainda no local do acidente. O motorista do caminhão, por sua vez, não se feriu. Não foram divulgadas as identidades dos envolvidos na colisão.

O corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Assis (SP), e a ocorrência foi apresentada na delegacia de Palmital. As causas do acidente serão investigadas.

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