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Chitãozinho e Xororó adiam celebração de 50 anos para 2021, projetam show ‘grandioso’ em NY

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As comemorações dos 50 anos de Chitãozinho e Xororó só vão se concretizar quando os artistas já estiverem no 51º ano de carreira. O pacote de celebrações da dupla considerada por muitos especialistas a maior da história do Brasil, antes previsto para 2020, teve de ser adiado para 2021 por conta do novo coronavírus. A pandemia, no entanto, não prejudicou tanto assim os planos dos cantores, que mantêm para o ano que vem um cronograma de eventos especiais, entre eles um show em Nova York com um “conceito inédito” no sertanejo e uma minissérie sobre a vida deles.

Em entrevista exclusiva por telefone ao G1, Chitãozinho falou sobre o adiamento da programação devido à Covid-19, detalhou o planejamento de aniversário, comemorou o novo lançamento da dupla, e manteve a esperança de realizar os shows do projeto “Amigos” em São Paulo, adiados para dezembro, também por causa do coronavírus.

A segunda voz da dupla criada em 1970, ano do lançamento do álbum que eternizou o refrão “galopeeeira”, acredita que a apresentação na maior cidade dos Estados Unidos, em setembro de 2021, será um dos pontos altos da comemoração de 50 anos por propor uma ideia diferente do que foi mostrado até hoje na música sertaneja. Os artistas, que revolucionaram o segmento ao colocá-lo 1ª vez nas rádios FMs, pretendem novamente inovar em um “som grandioso”, no estilo das “big bands”, com um grande grupo de instrumentos de metal, além de convidados internacionais.

“Nós vamos gravar nesse show um especial de televisão. Ele terá convidados do exterior, gente que temos vontade de gravar juntos, outros que já gravamos. Acho que vai ser a grande comemoração por causa dos convidados. Será um conceito muito diferente, que não é feito no mercado. Hoje em dia, a tecnologia permite a gente tirar um som muito maior do que o que a gente tira com oito ou dez músicos no palco. A gente pretende fazer um show grandioso, um grande áudio, será uma apresentação de fino trato”, afirmou Chitãozinho.

O show em Nova York vai integrar a turnê especial do jubileu de Chitãozinho e Xororó, que rodará o Brasil e também cidades nos Estados Unidos, Europa e Japão. Paranaenses de Astorga e moradores de Campinas (SP) desde a década de 1980, os cantores ainda trabalham na produção de uma minissérie sobre a carreira para encerrar as comemorações de 50 anos. Em setembro de 2019, eles já haviam adiantado parte da programação, como o lançamento de uma história em quadrinhos.

“A minissérie vai ser mais pra frente. As comemorações vão fazer parte do seriado. Neste momento nós estamos trabalhando no roteiro, fazendo algumas entrevistas. Acho que vai ficar legal”, contou o cantor.

Novo EP, relançamento, lives e drive in

A nova turnê de CH&X terá novidades no repertório, como algumas canções da carreira que não foram muito trabalhadas no mercado. Além do “Lado B”, a música que tem presença garantida é “Página Virada”, gravada originalmente pela dupla em 1989 e relançada na última semana, em uma nova versão ao lado da cantora Naiara Azevedo. O convite, inclusive, foi uma espécie de pedido de desculpas por não terem incluído a artista no DVD “Elas Em Evidências”, de 2017, só com participação de mulheres.

“A gente fez um arranjo bem pop, bem perto do Rock n Roll. A gente tinha feito esse arranjo pra lançar com o Amigos. Quando entrou essa pandemia, a gente já estava com a música pronta. E a gente tinha uma consciência pesada porque a gente acabou não convidando a Naiara para cantar com a gente no ‘Elas em Evidências’. E ela foi maravilhosa. Sabe quando encaixa como uma luva? Então, o tom da música encaixou perfeito nela. Eu estou muito feliz”, revelou.

A oportunidade de lançar a música, mesmo com a mudança de planos por conta do adiamento dos shows do projeto “Amigos”, veio no novo EP da dupla, que recebeu o nome de “Tempo de Romance” e, além da regravação, apresenta quatro canções inéditas. Planejado inicialmente para fazer parte do aniversário de 50 anos, o álbum foi disponibilizado em todas as plataformas de streaming durante a quarentena e a divulgação das faixas foi feita durante as lives dos irmãos.

A única canção inédita do novo EP que ainda está “no forno” se chama “Imagina” e será lançada em setembro, provavelmente em mais uma live, que, apesar da diminuição do interesse do público, a dupla não pretende deixar de fazer. ” É uma coisa que o mercado publicitário assimilou muito bem. A gente tem feito muitas lives coorporativas. Acho que essa pandemia serviu para isso, ela deu um nicho a mais para a gente trabalhar. Logo também devemos anunciar shows em drive-in”, disse.

Show Amigos, Chitãozinho & Xororó, Zezé Di Camargo & Luciano e Leonardo emocionam com ‘Evidências’ em Barretos 2019 — Foto: Érico Andrade / G1

Afinal, vai ter ‘Amigos’ em dezembro?

Chitãozinho & Xororó, Zezé di Camargo & Luciano e Leandro & Leonardo mudaram a história do sertanejo na década de 1990 com um dos projetos mais bem sucedidos do segmento. O “Amigos” fez parte da grade da TV Globo de 1995 a 1998 e retornou, no ano passado, com uma turnê pelo Brasil com o quinteto – Leandro morreu em julho de 1998 vítima de um câncer. Em 2020, os músicos fariam pelo menos mais quatro apresentações. No entanto, metade delas, em Uberlândia (MG) e Ribeirão Preto (SP), foi adiada para o ano que vem devido à Covid-19.

As únicas datas que ainda continuam marcadas para este ano são as duas em São Paulo, no Allianz Parque, inicialmente previstas para 8 e 9 de agosto e adiadas para os dias 12 e 13 de dezembro. Apesar da indefinição em relação à situação da pandemia no Brasil, Chitãozinho ainda mantém esperanças de conseguir se apresentar. O show do dia 12 está com todos os ingressos esgotados.

“Se estiver liberado, nós vamos fazer sim, porque os ingressos estão todos os vendidos. Vai depender dos governos, das autoridades de saúde, da situação que nós vamos estar no final do ano, mas eu espero que aconteça sim”, explicou. A capital está na fase amarela do Plano São Paulo de retomada da economia, que ainda não permite shows com público.

Chitãozinho e Xororó são alguns dos recordistas de vendas de álbuns no Brasil, com 37 milhões de cópias vendidas. A dupla ainda tem no currículo quatro Grammys Latinos, além de diversos discos de ouro, diamante e platina.

Chitãozinho & Xororó no documentário 'O fenômeno sertanejo' — Foto: Divulgação / Music Box Brasil

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ARTIGO: Santa Casa, FAl e Poder Judiciário

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

No dia 9 de setembro de 2003, publiquei, no jornal Diário do Oeste, o texto Um pouco da história da Santa Casa, onde contava a história da entidade, da sua idealização à intervenção municipal ocorrida no início daquele mês. Recordemos alguns trechos do antigo escrito. A Santa Casa foi fundada no dia 1 outubro de 1952 por um grupo de pessoas preocupadas com a saúde da população. Em 1953, esse grupo enviou à Câmara Municipal, por intermédio do vereador Antônio Andrade, proposta de criar um imposto de Cr$ 2,00 por pé de café, para começar a obra. A justificativa para o imposto era o fato da população rural ser o dobro da urbana.

Os cafeicultores não concordaram com a proposta, e o mesmo vereador apresentou um projeto de lei criando um adicional de 10% sobre os impostos municipais, cuja arrecadação seria transferida para a Santa Casa. Consultados, os adamantinenses aprovaram o novo tributo, e assim nasceu a Lei Municipal 238/53. Em outubro de 1957, o prédio foi concluído e o Governo do Estado enviou os equipamentos para a Santa Casa funcionar. Faltava contratar o pessoal administrativo. Depois de muita insistência da Irmandade da Santa Casa (formada pelos seus idealizadores), o Bispo da Diocese de Marilia, Dom Hugo Bressane de Araújo, designou uma equipe de freiras da Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus para administrar a casa de saúde.

Em 7 de dezembro de 1957, finalmente aconteceu a inauguração da Santa Casa, com as irmãs missionarias assumindo a administração da entidade. Todas tinham curso superior nas áreas que atuariam e nada receberiam por seus serviços. Havia ainda um compromisso assumido pela Irmandade em 1953 que impedia o nepotismo e a politicagem na Santa Casa. O adicional de 10%, destinado à construção do prédio, pela Lei Municipal 210/61, passaria a ser permanente. Convênios com os governos estadual e federal, e muito controle e austeridade complementavam o orçamento. O banco de sangue dava lucro. O raio x também. O paciente que tinha condições de pagar pagava, quem não tinha não pagava, e o tratamento era igual para todos.

Tudo era feito em parceria entre as freiras e a irmandade, sob a supervisão do diretor clínico e do provedor. Mas, como nada é perfeito neste mundo, de vez em quando surgiam pequenas crises. Certa feita, algumas “pessoas” que queriam tirar proveito do empreendimento fizeram um grande movimento para desestabilizar um ex-provedor, chegando a ameaçá-lo de morte. Por sorte, essa tentativa de boicote foi superada sem maiores infortúnios e a Santa Casa seguiu o rumo traçado pelos valorosos pioneiros até 22 de outubro de 1988, quando o contrato com a Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus foi rompido.

Com o fim do contrato, o compromisso assumido pela irmandade da Santa Casa em 1953 deixou de ser cumprido. O nepotismo e a politicagem começaram a fazer história. E, ao que parece, o resultado disso foi o início da decadência que culminou na intervenção feita em 5 de setembro de 2003. Aqui encerro a narrativa extraída do texto Um pouco da história da Santa Casa. Entretanto, do longínquo ano de 2003 aos dias atuais, muita água passou debaixo da ponte. Vejamos.

Com o decorrer do tempo, as dificuldades na Santa Casa só aumentariam. Ocorreriam outras intervenções do poder público municipal e seriam realizadas algumas campanhas filantrópicas para evitar que a instituição fosse fechada. Para piorar, em 2011, por ser inconstitucional (como este humilde articulista já havia afirmado no texto Praças, Santa Casa e cinema, também publicado em 2003), foi revogada a Lei Municipal 210/61 que garantia a destinação do adicional de 10% dos impostos municipais à casa de saúde. Felizmente, novos personagens se tornariam protagonistas na luta contra o fechamento da Santa Casa e por uma saúde pública de qualidade em Adamantina.

Em janeiro de 2018, após grande esforço de autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público locais, a Santa Casa passou a ser administrada pela Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. A gestão dos freis franciscanos melhorou/humanizou o atendimento à população e isso fez com que em janeiro de 2022 a Santa Casa fosse incorporada definitivamente à Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. Com a incorporação, a entidade passou a ser denominada Santa Casa de Misericórdia de Adamantina na Providência de Deus.

Sempre lembrando que em 2015, enquanto a Santa Casa passava por uma das suas maiores crises financeiras, a FAl conquistava o curso de medicina. Isso gerou a expectativa de que em quatros anos a saúde pública mudaria da água para o vinho em Adamantina. Afinal de contas, o Internato Médico, obrigatório no curso de medicina, seria iniciado em janeiro de 2020 e iria ser um divisor de águas na saúde pública na cidade. No entanto, o internato foi para Araçatuba. Em seguida, para São Carlos.

No final de 2023, o Poder Judiciário, em Adamantina, julgou procedente Ação Civil Pública, proposta pelo MPSP, e proibiu a renovação do Termo de Colaboração para Internato Médico, assinado entre a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e a FAI. A instituição recorreu da decisão e o caso tramita na justiça. Vale dizer que a FAl é uma autarquia municipal, criada em 1968, cuja mantenedora é a prefeitura de Adamantina. Traduzindo. Se um dia algo der errado com a instituição, o dinheiro para arcar com o prejuízo sairá dos cofres municipais, ou seja, do bolso dos adamantinenses.

Para encerrar, gostaria de fazer algumas perguntas à população da Cidade Joia. A Santa Casa e as unidades de saúde do município, mesmo com os grandes investimentos em infraestrutura dos últimos anos, não estão prontas para receber o Internato Médico? É justo a autarquia de uma cidade (que nasceu graças aos impostos pagos pelo povo desta cidade), investir na saúde da população de outra cidade? Por que o silêncio da mídia e dos pré-candidatos ao cargo de prefeito em torno de assunto tão importante? Existe alguma pressão corporativa impedindo que a discussão avance na sociedade adamantinense?

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Ônibus que transportava trabalhadores rurais tomba em Paranapanema

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Um ônibus que transportava trabalhadores rurais tombou na Estrada Rio Boi Branco do distrito Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), na madrugada desta terça-feira (14).

Conforme uma das passageiras do ônibus, algumas pessoas foram socorridas e levadas até a UBS mais próxima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outras foram levadas por motoristas que passavam pelo local e viram o veículo tombado.

De acordo com os Bombeiros, uma equipe chegou a ser acionada, mas a solicitação foi cancelada após o Samu adiantar o resgate.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) também informou que o acidente aconteceu pois o motorista perdeu o controle da direção enquanto dirigia pela pista molhada. O ônibus transportava 42 passageiros, dos quais 14 se feriram.

Segundo os responsáveis pela UBS Onofre Leme de Almeida, ao menos 12 pessoas foram atendidas com ferimentos leves e outras duas precisaram ser transferidas devido a gravidade dos ferimentos para realizarem raio X.

O caso foi registrado como lesão corporal pela Delegacia de Paranapanema.

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Jovem morre em batida na estrada que liga Dumont a Ribeirão Preto

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Um jovem de 24 anos morreu em um acidente na tarde desta quarta-feira (15) na Rodovia Mário Donegá, entre Dumont (SP) e Ribeirão Preto (SP).

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista do carro seguia no sentido Ribeirão-Dumont, quando teria invadido a pista contrária e batido de frente com o caminhão.

Com o impacto, o motorista foi projetado para fora do carro. De acordo com a polícia, a hipótese é que ele não usava o cinto de segurança no momento da batida. O caminhão só parou ao bater na defensa metálica.

O trecho é de pista simples e, de acordo com a polícia rodoviária, não é permitido ultrapassagem no local.

A perícia deve apontar as causas do acidente.

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