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São Paulo ultrapassa meio milhão de casos e 22 mil mortes por covid-19

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O estado de São Paulo contabiliza 514.197 casos confirmados de covid-19, com 22.389 mortes, segundo balanço divulgado hoje (29) pelo governo.

Ontem (28), pela primeira vez desde o início da pandemia, São Paulo deixou de divulgar o balanço diário de casos sobre o novo coronavírus. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, foi preciso fazer um reprocessamento de dados após um problema encontrado no sistema do Ministério da Saúde.

“Diariamente, a pasta divulga os dados extraídos a partir dos dois sistemas oficiais do Ministério da Saúde para notificação por parte dos serviços de saúde e municípios: o e-SUS, onde são notificados os casos leves, e o SIVEP, onde são cadastrados os casos graves e óbitos”, afirmou a secretaria.

“Em virtude da inserção de novos campos no sistema SIVEP por parte do Ministério da Saúde, as equipes estaduais estão trabalhando na readequação da rotina de extração das informações deste sistema, uma vez que as alterações impactaram no processo de extração automatizada realizada diariamente pela pasta estadual”, completou.

Procurado pela Agência Brasil, o ministério informou que o sistema de registro de notificações, o e-SUS Notifica, “não apresentou nenhuma indisponibilidade ou lentidão nesta terça-feira (28)”. O ministério informou também que a secretaria da Saúde de São Paulo informou ter tido dificuldades para exportar a base de dados a tempo de atualizar o painel nacional e que, por isso, esses dados só seriam atualizados hoje (29).

Balanço de ontem

Na coletiva de hoje (29), o estado paulista divulgou o balanço que deveria ter sido divulgado ontem. Segundo os dados, São Paulo tinha, até ontem, 500.301 casos confirmados, com 22.059 óbitos.

Com isso, em 24 horas, o estado contabilizou 13.896 novos casos confirmados, com 330 novos óbitos. Foi o segundo maior número de novos casos registrados pelo estado em apenas um dia. O recorde diário ocorreu em 22 de julho, com 16.777 novos casos.

Segundo o governo paulista, o aumento no número de casos registrados diariamente se deve, principalmente, à maior capacidade de testagem no estado, já que não estão sendo observados aumentos de mortes ou de internações pelo novo coronavírus.

O aumento no número de testes, de acordo com o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, tem impactado também na média móvel de casos, calculada a partir da soma de todos os novos casos semanais e a divisão pelo número de dias.

Hoje, a média móvel está em torno de 10,7 mil novos casos por dia no estado. “Aumentamos a média móvel. Se perceberem, nas últimas semanas era mantido uma média entre 6 mil ou 7 mil novos casos por dia. E, a despeito do represamento de novos casos, a média móvel modificou. Uma das possibilidades que estamos avaliando é a questão da testagem. De abril a junho aumentamos em 500% o número de testes feitos, com média de 28,5 mil testes por dia”, destacou.

Segundo o coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, João Gabbardo, o aumento de testagem no estado é importante para evitar aumento de mortes.

“São Paulo está aumentando o número de casos confirmados, mas está reduzindo o número de internações hospitalares exatamente pela possibilidade de identificação e isolamento das pessoas que são portadoras do vírus”, justificou.

“Se os prefeitos acharem que para seus indicadores não piorarem é melhor não testar, eles serão surpreendidos futuramente não com aumento do número de casos, mas de internações e de óbitos. Essas medidas de testagem são necessárias mesmo que, com isso, tenhamos aumento de casos confirmados. Não devemos nos assustar com esse aumento de casos confirmados. Isso será a prevenção para não termos mais internações e, com isso, reduzirmos os óbitos”, disse.

Há 5.214 pessoas internadas em todo o estado em estado grave, em casos confirmados ou suspeitos do novo coronavírus. Há também 7.391 pessoas internadas em enfermarias. A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) está em torno de 65,5% no estado e de 63,3% na Grande São Paulo.

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ARTIGO: Santa Casa, FAl e Poder Judiciário

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

No dia 9 de setembro de 2003, publiquei, no jornal Diário do Oeste, o texto Um pouco da história da Santa Casa, onde contava a história da entidade, da sua idealização à intervenção municipal ocorrida no início daquele mês. Recordemos alguns trechos do antigo escrito. A Santa Casa foi fundada no dia 1 outubro de 1952 por um grupo de pessoas preocupadas com a saúde da população. Em 1953, esse grupo enviou à Câmara Municipal, por intermédio do vereador Antônio Andrade, proposta de criar um imposto de Cr$ 2,00 por pé de café, para começar a obra. A justificativa para o imposto era o fato da população rural ser o dobro da urbana.

Os cafeicultores não concordaram com a proposta, e o mesmo vereador apresentou um projeto de lei criando um adicional de 10% sobre os impostos municipais, cuja arrecadação seria transferida para a Santa Casa. Consultados, os adamantinenses aprovaram o novo tributo, e assim nasceu a Lei Municipal 238/53. Em outubro de 1957, o prédio foi concluído e o Governo do Estado enviou os equipamentos para a Santa Casa funcionar. Faltava contratar o pessoal administrativo. Depois de muita insistência da Irmandade da Santa Casa (formada pelos seus idealizadores), o Bispo da Diocese de Marilia, Dom Hugo Bressane de Araújo, designou uma equipe de freiras da Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus para administrar a casa de saúde.

Em 7 de dezembro de 1957, finalmente aconteceu a inauguração da Santa Casa, com as irmãs missionarias assumindo a administração da entidade. Todas tinham curso superior nas áreas que atuariam e nada receberiam por seus serviços. Havia ainda um compromisso assumido pela Irmandade em 1953 que impedia o nepotismo e a politicagem na Santa Casa. O adicional de 10%, destinado à construção do prédio, pela Lei Municipal 210/61, passaria a ser permanente. Convênios com os governos estadual e federal, e muito controle e austeridade complementavam o orçamento. O banco de sangue dava lucro. O raio x também. O paciente que tinha condições de pagar pagava, quem não tinha não pagava, e o tratamento era igual para todos.

Tudo era feito em parceria entre as freiras e a irmandade, sob a supervisão do diretor clínico e do provedor. Mas, como nada é perfeito neste mundo, de vez em quando surgiam pequenas crises. Certa feita, algumas “pessoas” que queriam tirar proveito do empreendimento fizeram um grande movimento para desestabilizar um ex-provedor, chegando a ameaçá-lo de morte. Por sorte, essa tentativa de boicote foi superada sem maiores infortúnios e a Santa Casa seguiu o rumo traçado pelos valorosos pioneiros até 22 de outubro de 1988, quando o contrato com a Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus foi rompido.

Com o fim do contrato, o compromisso assumido pela irmandade da Santa Casa em 1953 deixou de ser cumprido. O nepotismo e a politicagem começaram a fazer história. E, ao que parece, o resultado disso foi o início da decadência que culminou na intervenção feita em 5 de setembro de 2003. Aqui encerro a narrativa extraída do texto Um pouco da história da Santa Casa. Entretanto, do longínquo ano de 2003 aos dias atuais, muita água passou debaixo da ponte. Vejamos.

Com o decorrer do tempo, as dificuldades na Santa Casa só aumentariam. Ocorreriam outras intervenções do poder público municipal e seriam realizadas algumas campanhas filantrópicas para evitar que a instituição fosse fechada. Para piorar, em 2011, por ser inconstitucional (como este humilde articulista já havia afirmado no texto Praças, Santa Casa e cinema, também publicado em 2003), foi revogada a Lei Municipal 210/61 que garantia a destinação do adicional de 10% dos impostos municipais à casa de saúde. Felizmente, novos personagens se tornariam protagonistas na luta contra o fechamento da Santa Casa e por uma saúde pública de qualidade em Adamantina.

Em janeiro de 2018, após grande esforço de autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público locais, a Santa Casa passou a ser administrada pela Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. A gestão dos freis franciscanos melhorou/humanizou o atendimento à população e isso fez com que em janeiro de 2022 a Santa Casa fosse incorporada definitivamente à Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. Com a incorporação, a entidade passou a ser denominada Santa Casa de Misericórdia de Adamantina na Providência de Deus.

Sempre lembrando que em 2015, enquanto a Santa Casa passava por uma das suas maiores crises financeiras, a FAl conquistava o curso de medicina. Isso gerou a expectativa de que em quatros anos a saúde pública mudaria da água para o vinho em Adamantina. Afinal de contas, o Internato Médico, obrigatório no curso de medicina, seria iniciado em janeiro de 2020 e iria ser um divisor de águas na saúde pública na cidade. No entanto, o internato foi para Araçatuba. Em seguida, para São Carlos.

No final de 2023, o Poder Judiciário, em Adamantina, julgou procedente Ação Civil Pública, proposta pelo MPSP, e proibiu a renovação do Termo de Colaboração para Internato Médico, assinado entre a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e a FAI. A instituição recorreu da decisão e o caso tramita na justiça. Vale dizer que a FAl é uma autarquia municipal, criada em 1968, cuja mantenedora é a prefeitura de Adamantina. Traduzindo. Se um dia algo der errado com a instituição, o dinheiro para arcar com o prejuízo sairá dos cofres municipais, ou seja, do bolso dos adamantinenses.

Para encerrar, gostaria de fazer algumas perguntas à população da Cidade Joia. A Santa Casa e as unidades de saúde do município, mesmo com os grandes investimentos em infraestrutura dos últimos anos, não estão prontas para receber o Internato Médico? É justo a autarquia de uma cidade (que nasceu graças aos impostos pagos pelo povo desta cidade), investir na saúde da população de outra cidade? Por que o silêncio da mídia e dos pré-candidatos ao cargo de prefeito em torno de assunto tão importante? Existe alguma pressão corporativa impedindo que a discussão avance na sociedade adamantinense?

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Ônibus que transportava trabalhadores rurais tomba em Paranapanema

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Um ônibus que transportava trabalhadores rurais tombou na Estrada Rio Boi Branco do distrito Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), na madrugada desta terça-feira (14).

Conforme uma das passageiras do ônibus, algumas pessoas foram socorridas e levadas até a UBS mais próxima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outras foram levadas por motoristas que passavam pelo local e viram o veículo tombado.

De acordo com os Bombeiros, uma equipe chegou a ser acionada, mas a solicitação foi cancelada após o Samu adiantar o resgate.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) também informou que o acidente aconteceu pois o motorista perdeu o controle da direção enquanto dirigia pela pista molhada. O ônibus transportava 42 passageiros, dos quais 14 se feriram.

Segundo os responsáveis pela UBS Onofre Leme de Almeida, ao menos 12 pessoas foram atendidas com ferimentos leves e outras duas precisaram ser transferidas devido a gravidade dos ferimentos para realizarem raio X.

O caso foi registrado como lesão corporal pela Delegacia de Paranapanema.

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Jovem morre em batida na estrada que liga Dumont a Ribeirão Preto

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Um jovem de 24 anos morreu em um acidente na tarde desta quarta-feira (15) na Rodovia Mário Donegá, entre Dumont (SP) e Ribeirão Preto (SP).

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista do carro seguia no sentido Ribeirão-Dumont, quando teria invadido a pista contrária e batido de frente com o caminhão.

Com o impacto, o motorista foi projetado para fora do carro. De acordo com a polícia, a hipótese é que ele não usava o cinto de segurança no momento da batida. O caminhão só parou ao bater na defensa metálica.

O trecho é de pista simples e, de acordo com a polícia rodoviária, não é permitido ultrapassagem no local.

A perícia deve apontar as causas do acidente.

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