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Polícia

Mãe é presa após recém-nascida ser encontrada morta dentro de saco de lixo

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Uma mulher de 30 anos foi presa em flagrante por infanticídio, em Presidente Prudente, nesta segunda-feira (3). Ela é acusada de matar a própria filha recém-nascida em sua casa, no Residencial Tapajós. Uma faca, possivelmente utilizada no crime, foi apreendida.

Em relatório preliminar de exame necroscópico foi apontado que a vítima era recém-nascida, do sexo feminino, cor branca, medindo 50 cm de altura, e que o corpo apresentava múltiplos ferimentos causados por instrumento perfurocortante.

“Apurou-se, ainda, que a examinada [criança] respirou após o nascimento (nasceu com vida) e que a causa da morte foi politraumatismo em decorrência de ferimentos por instrumento perfurocortante”, diz o laudo.

Uma faca foi apreendida pela Polícia Científica durante o trabalho pericial na casa onde ocorreu o crime.


Conforme consta no boletim de ocorrência, todos os elementos apresentados, em especial, as oitivas dos policiais e de uma testemunha, indicam o crime de infanticídio.

O delegado ainda levou em consideração que o crime foi logo após o nascimento da criança. Ele cita que o “estado puerperal da autora como elemento presente quando o cometimento do crime”. “É a situação em que a mulher, sob o trauma da parturição e dominada pelos elementos psicológicos, pratica a morte do recém-nascido”, explicou.

No boletim de ocorrência, ele também enfatizou que a conduta da mulher “ocorreu logo após o parto, o que faz presumir estar ela sob a influência do estado puerperal, já que este é o efeito costumeiro de qualquer parto, não depende o seu reconhecimento de prova pericial”.

Os fatos

A princípio, a Polícia Militar foi acionada para “auxílio à gestante” em uma casa do bairro Tapajós. Quando a equipe chegou ao local, constatou que a então gestante havia sido socorrida ao Hospital Regional e foi recebida por uma testemunha.


Dentro da residência, os militares constataram muitas manchas de sangue em vários cômodos e móveis, além de garrafas de vidros estilhaçadas e uma faca que estava em cima da pia do banheiro.

Posteriormente, os policiais visualizaram um saco de lixo de cor preta e dentro dele o corpo de um bebê, em óbito.

Depois dos trabalhos periciais, os policiais constataram que “a vítima apresentava múltiplas lesões similares àquelas produzidas por faca”.
Mensagens

Segundo o boletim de ocorrência, a testemunha relatou que sua prima havia entrado em contato por mensagens, “informando que teria sofrido um aborto, e que estava sangrando muito, com desmaios”. A mulher foi ao local e solicitou auxílio de uma Unidade de Resgate.

A testemunha acrescentou, em sua versão à polícia, que por volta de 13h recebeu mensagens da prima via WhatsApp. “Ela dizia ter sofrido um aborto, e que a casa estava com sangue, e que ela também estava com dor”, que “estava muito fraca e que precisava que [a prima] fosse ao local”.

Quando a testemunha chegou à casa, abriu a porta e assim que entrou viu a suspeita nua e deitada no sofá na sala. “Percebeu que ela estava pálida e com os lábios esbranquiçados. A testemunha notou, ainda, que o interior da casa estava cheio de sangue”, segundo o registro policial.

A mulher foi questionada e declarou ter sofrido um aborto e desmaios.

Equipes da Polícia Civil estiveram no local do crime e verificaram também que o cadáver da recém-nascida apresentava sinais de violência corporal.

“Entrevistada no HR, a autuada informalmente admitiu a prática delitiva, aduzindo que foi tudo muito rápido e não sabia o que fazer”, consta no registro policial.

A mulher ainda não foi interrogada devido a estar sob atendimento médico-hospitalar no Hospital Regional.

Por meio de nota, o HR afirmou que a paciente deu entrada no Pronto-socorro do hospital por volta das 17h desta segunda-feira (3). “Neste momento ela permanece em observação pela equipe médica e multiprofissional e seu estado de saúde é considerado estável”, informou.


Polícia

Dois homens são presos pela Polícia Militar em Adamantina

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Dois homens foram presos pela Polícia Militar de Adamantina, em cumprimentos de mandados emitidos pela Justiça.

O primeiro, com 40 anos, foi preso em decorrência da expedição de um mandado em caráter de urgência.

Ele estava em uma casa que está em obra quando foi localizado, revistado e encaminhado para o Plantão Policial, onde permaneceu à disposição da Justiça.

Já o segundo homem, dirigia uma caminhonete quando foi abordado. Os policiais fizeram a averiguação no sistema de informações e constataram que ele tinha o mandado de prisão expedido pela Justiça.

Também encaminhado ao Plantão Policial, ele permaneceu à disposição do Judiciário.

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Polícia

Homem é condenado por ameaçar adolescente autista que “brincava com bandeira vermelha”, em Adamantina

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Um homem, morador em Adamantina, foi condenado pela Justiça local após ameaçar e hostilizar um adolescente autista, de 14 anos, em um condomínio fechado na cidade, ao tê-lo “confundido” com militante partidário. O caso ocorreu no final de janeiro do ano passado. O processo tramitou sob segredo de justiça na 2ª Vara do Poder Judiciário de Adamantina. Condenado, o réu recorreu junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP). Na semana passada, em 15 de abril, os desembargadores mantiveram a decisão da Comarca de Adamantina.

A sentença local que condenou o homem, e mantida pelo TJSP, é de 16 de novembro do ano passado. O processo tramitou na 2ª Vara. A sentença fixou um mês de detenção com base no artigo 147 do Código Penal. A pena foi convertida em prestação de serviço à comunidade por um ano, observando, ao longo de todo o período, a proibição do réu de frequentar bares e estabelecimentos destinados precipuamente à venda de bebidas alcoólicas, prostíbulos ou casas de jogos; proibição de se ausentar da comarca por mais de oito dias sem autorização do juízo; e comparecimento mensal em juízo a fim de justificar as suas atividades.


Conforme apurado pelo SIGA MAIS, e como era de costume, no dia 29 de janeiro do ano passado o adolescente brincava em uma área verde do condomínio onde mora com seus pais. Por gostar de geografia, tem diferentes bandeiras, e na ocasião brincava com uma bandeira da Coréia do Norte, com predominância da cor vermelha e uma estrela, faixas em azul e linhas na cor branca.

O menor morava em frente ao imóvel onde reside o filho do homem denunciado à Justiça e condenado por ameaça. O homem visitava o filho, no condomínio, e na residência ocorria uma confraternização familiar. Ao ver o adolescente brincando com a bandeira na área verde, o homem deixou o imóvel, foi até lá e passou a hostilizá-lo e ameaçá-lo.

O adolescente correu para sua casa, assustado, quando contou aos seus pais o que havia ocorrido. Conforme os autos, o adolescente relatou que o homem havia corrido atrás dele com um pedaço de pau nas mãos, gritando “vou te matar, petista safado, vagabundo, ladrão”. As partes entraram em discussão.


Conforme os autos, os responsáveis pelo adolescente acreditam, por questões ideológicas, o homem teria confundido a bandeira que o adolescente portava e brincava, com a bandeira do Partido dos Trabalhadores.

O homem acusado chegou a pedir desculpas, porém a família decidiu denunciá-lo. A princípio, foi lavrado um boletim de ocorrência, sendo juntadas ainda imagens de câmeras de monitoramento, e o caso foi parar na Justiça.

O adolescente autista foi ouvido sob metodologia específica. Seus pais também prestaram depoimentos na esfera policial e em juízo, onde mantiveram a versão. O homem acusado e sua mulher também prestaram depoimentos e também puderam apresentar suas versões.


Ao final a Justiça reconheceu as acusações apuradas no âmbito do inquérito policial e narradas em juízo, reconhecendo que a materialidade e a autoria foram demonstradas pelo conjunto probatório juntado aos autos, como o boletim de ocorrência, termo de declarações, laudo psicológico, medidas cautelas deferidas, termo de depoimento, imagens captadas pela câmera de segurança, relatório psicossocial, bem como pela prova oral produzida nos autos.

Família mudou de casa

A situação vivida pelo adolescente implicou em traumas, rapidamente identificados por seus responsáveis, após o ocorrido. O menor não conseguiu voltas às suas atividades rotineiras, teve crise na escola após o ocorrido, e passou a se assustar facilmente com tudo. Houve necessidade de ministrar medicamentos ao adolescente e por muitas vezes foi visto pelos pais em posição fetal, chorando. Para preservar a saúde emocionar do adolescente a família decidiu mudar-se do condomínio.


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Polícia

Homem e mulher são presos pela Polícia Militar por tráfico de drogas em Adamantina

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Um homem de 24 anos e uma mulher de 22 anos foram presos em flagrante pela Polícia Militar em Adamantina na noite desta quinta-feira (26) acusados de tráfico de drogas. A ocorrência foi no Jardim Brasil, desencadeada pouco depois das 19h.

Conforme o setor de comunicação social do 25º Batalhão da PM, durante patrulhamento na altura da rua Ceará os policiais avistaram o homem já conhecido por envolvimento com o tráfico de drogas. Ao perceber a presença da equipe, conforme a PM, ele seguiu rapidamente sentido sua residência, todavia foi realizada abordagem e nada de ilícito foi encontrado em sua posse.


Em ato contínuo os policiais fizeram contato com a moradora da residência dos fundos. Conforme a PM ela franqueou a entrada no imóvel, momento que foi realizado varredura no quintal, sendo localizada na parte externa da residência – próximo onde o homem estava no ato de sua abordagem – uma lata contendo em seu interior uma substância aparentando ser crack.

Em entrevista com a moradora da residência dos fundos do imóvel ela relatou aos policiais que havia adquirido maconha em Lucélia e posteriormente vendeu uma porção para uma pessoa desconhecida em Adamantina.


A mulher relatou ainda, de acordo com a PM, que o restante da droga estava em sua residência, na rua Bahia, no mesmo bairro. Os agentes foram até o segundo endereço, onde ela entregou uma embalagem aparentando ser maconha.

Os dois receberam voz de prisão em flagrante por tráfico de drogas e foram apresentados na sequência ao plantão da Polícia Civil em Adamantina, onde permaneceram presos, disposição da Justiça. A droga foi apreendida.


 

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