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Vítimas de acidente entre ônibus e caminhão são enterradas

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Todas as vítimas do acidente entre um ônibus de trabalhadores e um caminhão, que matou 41 pessoas na Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, em Taguaí (SP), foram enterradas entre a na madrugada e a manhã desta quinta-feira (26). A maioria dos enterros ocorre no cemitério de Itaí (SP).

As vítimas começaram a ser enterradas por volta de 1h. Ao amanhecer, ao menos 20 corpos tinham sido enterrados.

Ainda durante a madrugada, a força-tarefa criada para identificar as pessoas que morreram divulgou a lista com o nome de todas as vítimas.

A identificação dos corpos começou na tarde de quarta-feira (25), horas após o acidente. Dos 41 corpos, 32 foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Avaré e depois, liberados para velório em Itaí. Outros nove foram encaminhados para unidades do IML da região.

Vítimas de acidente em Taguaí são enterradas em Itaí — Foto: Carlos Dias/G1

Os primeiros corpos que chegaram para ser velados, às 21h de quarta-feira, foram de Lucielem Firmino dos Santos, Osani Lucio, Claudinei Carlos Barbosa e Andressa Aparecida Espadia.

Por conta da capacidade do IML de Avaré, um caminhão frigorífico precisou ser usado para armazenar os corpos à espera do exame necroscópico.

Quatro legistas trabalharam durante toda a noite de quarta para liberar os corpos aos familiares. As prefeituras de Taguaí e Itaí decretaram luto oficial por três dias.

Corpos de vítimas de acidente em Taguaí foram levados para cemitério de Itaí — Foto: Carlos Dias/G1

Os corpos de 32 vítimas foram levados a Itaí. Desses, 22 foram levados a três ginásios de esportes da cidade para o velório coletivo. A prefeitura chegou a programar velórios com duas horas de duração e entrada apenas de familiares, mas decidiu ampliar o horário por causa da grande movimentação de pessoas.

A prefeitura também determinou que familiares e amigos usassem máscaras e mantivessem o distanciamento, conforme as medidas de prevenção contra a Covid-19.

Velórios começaram na noite desta quarta-feira (25), em Itaí — Foto: Esdras Pereira/TV TEM

Outras oito famílias de Itaí fizeram o velório em casa. Outras duas vítimas são de Taquarituba (SP) e de Castro, no Paraná.

Caminhão ficou destruído após colisão com ônibus em Taguaí (SP) — Foto: Minuto do Amorim/Divulgação

41 mortos

O ônibus que levava trabalhadores de uma empresa de confecção e o caminhão bitrem com carga de esterco bateram no km 172 da Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, em um trecho de curva, por volta das 7h de quarta-feira (25).

Os trabalhadores saíram de Itaí com destino a empresa de confecção em Taguaí. 41 pessoas morreram e dez ficaram feridas.

Equipes de resgate e profissionais da saúde de várias cidades do estado se mobilizaram para atender a ocorrência. As vítimas foram socorridas e levadas a três hospitais da região: Taguaí, Itaí e Taquarituba. Ações mobilizaram voluntários para doação de sangue no Hemocentro de Botucatu, para as vítimas do acidente.

Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal de Avaré. Por causa da capacidade da unidade, um caminhão frigorífico precisou ser usado para armazenar os corpos à espera do exame necroscópico.

Uma força-tarefa foi montada para identificar as vítimas. Todos os corpos foram identificados e liberados durante a madrugada desta quinta-feira.

A polícia, agora, investiga a causa do acidente. A empresa de ônibus Star Viagem e Turismo, que levava os trabalhadores da empresa Stattus Jeans, não tinha autorização para operar e funcionava de forma clandestina, segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

Grave acidente entre um ônibus e um caminhão provocou ao menos 40 mortes e deixou outras 12 pessoas gravemente feridas na manhã desta quarta-feira (25), na Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, entre Taguaí e Taquarituba, na região de Avaré, no interior de São Paulo. — Foto: ADEMILSON TICO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A empresa já foi multada várias vezes e era considerada clandestina pelo órgão fiscalizador.

O advogado Emerson Rodrigues, responsável pelo setor jurídico da Stattus Jeans, disse que a empresa de ônibus era contratada pelos funcionários que recebem vale-transporte. Ele não comentou sobre as condições de segurança do veículo.

Mais de 40 pessoas morreram em acidente entre caminhão e ônibus de trabalhadores em Taguaí — Foto: Arquivo Pessoal

O motorista do caminhão Geison Gonçalves Machado, de 22 anos, também morreu no acidente. Conforme a companheira dele, Geison não tinha habilitação para dirigir caminhão. O caminhão saiu de Florestópolis (PR) para descarregar em Taquarituba e depois iria para Castro (PR), cidade onde Geison morava.

O passageiro do caminhão que sobreviveu, Danilo José Oliveira Camargo, contou que ele e Geison foram surpreendidos pelo ônibus na contramão da via realizando ultrapassagem e que não conseguiram evitar o acidente.

Acidente entre ônibus e caminhão deixou dezenas de mortos em rodovia de Taguaí (SP) — Foto: William Silva/TV TEM

A Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho é pista simples e não tem pedágios. Segundo a Polícia Militar Rodoviária de Itapeva, não são comuns acidentes naquele local. O acidente em Taguaí é o maior em número de mortes nas rodovias estaduais de SP em 22 anos.

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ARTIGO: Jacarés-açus na espreita

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

Desta vez o assunto é sério e merece atenção. Nem todo mundo sabe, mas o jacaré-açu é um dos maiores e mais temidos animais da Amazônia. Pode ultrapassar os seis metros de comprimento e pesar mais de 500 quilos. Na infância, se alimenta de pequenos animais, com preferência para insetos, caramujos e caranguejos. Quando adulto, o cardápio muda. Agora é a vez de degustar peixes, tartarugas, capivaras, sucuris, onças e até mesmo um ou outro pescador/ribeirinho mais desavisado.

O bicho, por sinal, nada simpático, pode passar dos 100 anos de idade e tem algumas características marcantes. Se a fome aperta, não hesita em comer os filhotes da própria espécie. Também é diferenciado na velocidade. No encalço de uma presa, consegue atingir espantosos 60 quilômetros por hora. Para efeito de comparação, o recorde do jamaicano Usain Bolt é de 44 quilômetros por hora. Portanto, se encontrarmos um jacaré-açu às margens de um rio e ele estiver de barriga vazia, adeus mundo cruel. Mais perigoso que o famoso réptil, só o seu parente que entrou para a política. Explico.

Durante uma seca prolongada, um jacaré-açu, revoltado com as ações devastadoras dos negacionistas climáticos, deixou o seu habitat e se mudou para a cidade. Lá, viu na política uma ótima oportunidade para melhorar de vida. Frio e calculista, não demorou para fazer carreira. Começou como cabo eleitoral e logo virou assessor parlamentar. Muito dedicado no que fazia, em pouco tempo aprendeu os principais segredos do oficio. Dai para se candidatar ao cargo de vereador e ser eleito, foi um pulo.

Sendo muito astuto, o jacaré-açu criou algumas estratégias para se manter no poder. Ter o controle de uma ou mais siglas partidárias, foi uma delas. Com isso, sempre é reeleito vereador. Em períodos pré-eleitorais, por exemplo, ele sempre busca filiar em seu partido filhotes de répteis de outras espécies. Depois que os objetivos são atingidos, os devora sem dó nem piedade. O canibalismo ocorre porque o jacaré-açu tem receio que surjam novas lideranças na sua base eleitoral.

Acontece que não é só no canibalismo que o brutamontes mantém as tradições dos ancestrais. Na resistência física, a história se repete. Ele continua tendo a força e a agilidade dos parentes que ficaram na Amazônia. Para se ter uma ideia, num mesmo dia, o jacaré-açu vai num campeonato de truco, passa por um torneio de futebol, participa de um jogo de damas e ainda consegue tempo para postar as selfs que tirou nos eventos (para deleite dos fiéis seguidores) nas suas redes sociais.

Pobres calouros da política (calanguinhos verdes, lagartixas e teiús) que estão sonhando com uma cadeira no Poder Legislativo. No dia 7 de outubro, haverá muitas lágrimas nas casas dessas criaturas inocentes. Além de não serem eleitas, elas irão dar mais um mandato de vereador ao famigerado réptil (os minguados votos que elas receber, vai ajudá-lo a conquistar a vaga pelo quociente eleitoral). O jogo na política é bruto, e os jacarés-açus (isso mesmo, no plural) estão na espreita em todas as cidades da Nova Alta Paulista. Só não enxerga, quem não quer.

 

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Carreta dos Correios com doações para o Rio Grande do Sul tomba na Bandeirantes no interior de SP

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Uma carreta dos Correios carregada com doações para as vítimas dos temporais que assolam o Rio Grande do Sul tombou na noite desta quarta-feira (8) na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), na altura de Santa Bárbara d’Oeste(SP). Houve derramamento da carga na pista.

A tragédia no Rio Grande do Sul provocou 100 mortes até esta quarta-feira (8). O estado registra 130 desaparecidos e 374 feridos e há 230,4 mil pessoas fora de casa.

De acordo com a AutoBAn, concessionária que administra a via, houve registro de uma vítima leve. Segundo o Samu, o motorista da carreta não se feriu.

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Comerciante de Fernandópolis morre em acidente na BR-158 em Paranaíba

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O comerciante José Passe, dono de uma das unidades das Lojas Perú em Fernandópolis, morreu em um acidente na manhã desta quarta-feira (8) na BR-158 em Paranaíba (MS), sentido Aparecida do Taboado. O acidente aconteceu no km 114, próximo à Pedreira.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente envolveu quatro veículos: uma carreta do Grupo Bianchessi de Chapadão do Sul, uma caminhonete Chevrolet S-10 que transportava um trailer de churros, um Fiat Argo e um carro não identificado.

Testemunhas relataram que a caminhonete com o trailer seguia sentido Aparecida do Taboado a Paranaíba quando o motorista perdeu o controle do veículo e colidiu frontalmente com a carreta. O Fiat Argo que vinha atrás não conseguiu parar a tempo e bateu no trailer, que ficou no meio da pista. A carreta, por sua vez, despencou da ponte e caiu no rio Três Barras, próximo a uma pedreira.

José Passe estava na caminhonete S-10 e não resistiu aos ferimentos.

Três outras pessoas ficaram feridas no acidente e foram socorridas para a Santa Casa de Paranaíba. O estado de saúde delas não foi divulgado.

A PRF ainda investiga as causas do acidente.

 

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