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Teste para Covid-19 com 100% de eficácia é aprovado no Brasil

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Um novo teste de anticorpos para Covid-19 acaba de ter seu uso no Brasil aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O teste, fabricado pela farmacêutica Roche, apresenta 100% de sensibilidade para anticorpos contra o Sars-CoV-2 e especificidade maior que 99,8%, o que diminui a probabilidade de falsos positivos.

A sensibilidade indica o nível de precisão do teste e, quanto mais alta for, menor a taxa de falsos negativos. Já a especificidade elevada aponta quão específico é o teste para detecção de anticorpos contra o Sars-CoV-2, e não a outros vírus respiratórios.

Os testes sorológicos buscam identificar anticorpos no corpo humano específicos para o vírus e apresentam maior eficácia quando feitos a partir do décimo dia de contágio.

Diversos testes de anticorpos tiveram sua eficácia questionada por especialistas, em especial os testes rápidos aprovados para distribuição em farmácias, por apresentarem alta taxa de falsos negativos nos primeiros dias após a infecção e alta ocorrência de falsos positivos após de duas a três semanas do contágio.

A sensibilidade do teste da Roche, no entanto, depende do período em que for realizado, e só atinge 100% se feita a partir do 14º dia após o contágio. Antes disso, entre o 1º e o 6º dia, a sensibilidade é de apenas 65,5%, e entre o 7º e o 13º dia, 88,1%.

A farmacêutica irá agora avaliar a distribuição do teste nos mais de 900 laboratórios parceiros privados e públicos no país. O mesmo teste teve aprovação pela FDA para uso nos Estados Unidos, e das autoridades de saúde pública da Inglaterra.

O exame foi validado com pacientes cujos testes de RT-PCR deram positivo para o novo coronavírus e, após 14 dias de infecção, não estavam mais infectados –tiveram o exame de RT-PCR, que detecta a presença do vírus no organismo, negativo.

O uso dos testes moleculares para comprovar a infecção confirma que os indivíduos testados via sorologia contraíram de fato a Covid-19.

A imunidade adquirida para o novo coronavírus, porém, ainda é incerta; pesquisadores afirmam que os testes sorológicos indicam uma resposta de anticorpos contra o Sars-CoV-2.

No novo exame da Roche, a partir do processo de eletroquimioluminescência e usando uma amostra de soro do sangue do paciente, a análise é feita em até 18 minutos. O tempo de liberação do resultado, no entanto, vai depender de cada laboratório.

Segundo Antonio Vergara, presidente da Roche no Brasil, o novo teste com precisão de 100% poderá guiar medidas de saúde populacional, como saber quantos profissionais de saúde tiveram contato com o vírus e se podem retornar ao trabalho.

“Os testes sorológicos que medem um IgG alto, mas têm baixa especificidade, podem identificar anticorpos no sangue para outros vírus, e isso pode atrapalhar ainda mais as decisões de retorno ao trabalho. Por isso desenvolvemos um teste com especificidade maior que 99,8%”.

Vergara afirma ainda que a Roche está em diálogo constante com o Ministério da Saúde para avaliar parcerias para uso do teste na rede pública.

Os laboratórios parceiros, que possuem os equipamentos automatizados necessários para processamento das A Anvisa informou à Folha que uma vez registrado na Anvisa, o produto tem livre comércio, importação e distribuição para uso em todo o Brasil.

O presidente da Roche informou ainda que a rápida aprovação do teste nos Estados Unidos –menos de uma semana–, na comunidade europeia e agora no Brasil são o reconhecimento da eficácia do produto e dos esforços feitos pela farmacêutica em ajudar no combate global à pandemia.

“Não vamos testar toda a população, mas conseguimos rodar um volume máximo, com mais de 300 amostras analisadas por hora, em tempo recorde. Isso vai gerar uma resposta robusta frente à pandemia.”

Procurado, o Ministério da Saúde não respondeu se existem processos de compra e distribuição dos testes em avaliação pela pasta até a publicação da matéria.

A Anvisa informou que várias ações vêm sendo adotadas pelo governo e pelo órgão para o combate à pandemia. Entre elas, estão a priorização na regularização de testes e medicamentos contra a Covid-19 com o objetivo de garantir sua disponibilização o mais breve possível, seguindo os requisitos mínimos de eficácia e segurança.

As informações são da Folhapress

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ARTIGO: Santa Casa, FAl e Poder Judiciário

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

No dia 9 de setembro de 2003, publiquei, no jornal Diário do Oeste, o texto Um pouco da história da Santa Casa, onde contava a história da entidade, da sua idealização à intervenção municipal ocorrida no início daquele mês. Recordemos alguns trechos do antigo escrito. A Santa Casa foi fundada no dia 1 outubro de 1952 por um grupo de pessoas preocupadas com a saúde da população. Em 1953, esse grupo enviou à Câmara Municipal, por intermédio do vereador Antônio Andrade, proposta de criar um imposto de Cr$ 2,00 por pé de café, para começar a obra. A justificativa para o imposto era o fato da população rural ser o dobro da urbana.

Os cafeicultores não concordaram com a proposta, e o mesmo vereador apresentou um projeto de lei criando um adicional de 10% sobre os impostos municipais, cuja arrecadação seria transferida para a Santa Casa. Consultados, os adamantinenses aprovaram o novo tributo, e assim nasceu a Lei Municipal 238/53. Em outubro de 1957, o prédio foi concluído e o Governo do Estado enviou os equipamentos para a Santa Casa funcionar. Faltava contratar o pessoal administrativo. Depois de muita insistência da Irmandade da Santa Casa (formada pelos seus idealizadores), o Bispo da Diocese de Marilia, Dom Hugo Bressane de Araújo, designou uma equipe de freiras da Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus para administrar a casa de saúde.

Em 7 de dezembro de 1957, finalmente aconteceu a inauguração da Santa Casa, com as irmãs missionarias assumindo a administração da entidade. Todas tinham curso superior nas áreas que atuariam e nada receberiam por seus serviços. Havia ainda um compromisso assumido pela Irmandade em 1953 que impedia o nepotismo e a politicagem na Santa Casa. O adicional de 10%, destinado à construção do prédio, pela Lei Municipal 210/61, passaria a ser permanente. Convênios com os governos estadual e federal, e muito controle e austeridade complementavam o orçamento. O banco de sangue dava lucro. O raio x também. O paciente que tinha condições de pagar pagava, quem não tinha não pagava, e o tratamento era igual para todos.

Tudo era feito em parceria entre as freiras e a irmandade, sob a supervisão do diretor clínico e do provedor. Mas, como nada é perfeito neste mundo, de vez em quando surgiam pequenas crises. Certa feita, algumas “pessoas” que queriam tirar proveito do empreendimento fizeram um grande movimento para desestabilizar um ex-provedor, chegando a ameaçá-lo de morte. Por sorte, essa tentativa de boicote foi superada sem maiores infortúnios e a Santa Casa seguiu o rumo traçado pelos valorosos pioneiros até 22 de outubro de 1988, quando o contrato com a Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus foi rompido.

Com o fim do contrato, o compromisso assumido pela irmandade da Santa Casa em 1953 deixou de ser cumprido. O nepotismo e a politicagem começaram a fazer história. E, ao que parece, o resultado disso foi o início da decadência que culminou na intervenção feita em 5 de setembro de 2003. Aqui encerro a narrativa extraída do texto Um pouco da história da Santa Casa. Entretanto, do longínquo ano de 2003 aos dias atuais, muita água passou debaixo da ponte. Vejamos.

Com o decorrer do tempo, as dificuldades na Santa Casa só aumentariam. Ocorreriam outras intervenções do poder público municipal e seriam realizadas algumas campanhas filantrópicas para evitar que a instituição fosse fechada. Para piorar, em 2011, por ser inconstitucional (como este humilde articulista já havia afirmado no texto Praças, Santa Casa e cinema, também publicado em 2003), foi revogada a Lei Municipal 210/61 que garantia a destinação do adicional de 10% dos impostos municipais à casa de saúde. Felizmente, novos personagens se tornariam protagonistas na luta contra o fechamento da Santa Casa e por uma saúde pública de qualidade em Adamantina.

Em janeiro de 2018, após grande esforço de autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público locais, a Santa Casa passou a ser administrada pela Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. A gestão dos freis franciscanos melhorou/humanizou o atendimento à população e isso fez com que em janeiro de 2022 a Santa Casa fosse incorporada definitivamente à Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. Com a incorporação, a entidade passou a ser denominada Santa Casa de Misericórdia de Adamantina na Providência de Deus.

Sempre lembrando que em 2015, enquanto a Santa Casa passava por uma das suas maiores crises financeiras, a FAl conquistava o curso de medicina. Isso gerou a expectativa de que em quatros anos a saúde pública mudaria da água para o vinho em Adamantina. Afinal de contas, o Internato Médico, obrigatório no curso de medicina, seria iniciado em janeiro de 2020 e iria ser um divisor de águas na saúde pública na cidade. No entanto, o internato foi para Araçatuba. Em seguida, para São Carlos.

No final de 2023, o Poder Judiciário, em Adamantina, julgou procedente Ação Civil Pública, proposta pelo MPSP, e proibiu a renovação do Termo de Colaboração para Internato Médico, assinado entre a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e a FAI. A instituição recorreu da decisão e o caso tramita na justiça. Vale dizer que a FAl é uma autarquia municipal, criada em 1968, cuja mantenedora é a prefeitura de Adamantina. Traduzindo. Se um dia algo der errado com a instituição, o dinheiro para arcar com o prejuízo sairá dos cofres municipais, ou seja, do bolso dos adamantinenses.

Para encerrar, gostaria de fazer algumas perguntas à população da Cidade Joia. A Santa Casa e as unidades de saúde do município, mesmo com os grandes investimentos em infraestrutura dos últimos anos, não estão prontas para receber o Internato Médico? É justo a autarquia de uma cidade (que nasceu graças aos impostos pagos pelo povo desta cidade), investir na saúde da população de outra cidade? Por que o silêncio da mídia e dos pré-candidatos ao cargo de prefeito em torno de assunto tão importante? Existe alguma pressão corporativa impedindo que a discussão avance na sociedade adamantinense?

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Ônibus que transportava trabalhadores rurais tomba em Paranapanema

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Um ônibus que transportava trabalhadores rurais tombou na Estrada Rio Boi Branco do distrito Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), na madrugada desta terça-feira (14).

Conforme uma das passageiras do ônibus, algumas pessoas foram socorridas e levadas até a UBS mais próxima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outras foram levadas por motoristas que passavam pelo local e viram o veículo tombado.

De acordo com os Bombeiros, uma equipe chegou a ser acionada, mas a solicitação foi cancelada após o Samu adiantar o resgate.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) também informou que o acidente aconteceu pois o motorista perdeu o controle da direção enquanto dirigia pela pista molhada. O ônibus transportava 42 passageiros, dos quais 14 se feriram.

Segundo os responsáveis pela UBS Onofre Leme de Almeida, ao menos 12 pessoas foram atendidas com ferimentos leves e outras duas precisaram ser transferidas devido a gravidade dos ferimentos para realizarem raio X.

O caso foi registrado como lesão corporal pela Delegacia de Paranapanema.

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Jovem morre em batida na estrada que liga Dumont a Ribeirão Preto

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Um jovem de 24 anos morreu em um acidente na tarde desta quarta-feira (15) na Rodovia Mário Donegá, entre Dumont (SP) e Ribeirão Preto (SP).

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista do carro seguia no sentido Ribeirão-Dumont, quando teria invadido a pista contrária e batido de frente com o caminhão.

Com o impacto, o motorista foi projetado para fora do carro. De acordo com a polícia, a hipótese é que ele não usava o cinto de segurança no momento da batida. O caminhão só parou ao bater na defensa metálica.

O trecho é de pista simples e, de acordo com a polícia rodoviária, não é permitido ultrapassagem no local.

A perícia deve apontar as causas do acidente.

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