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Diocese de Marília instala a terceira paróquia em Adamantina

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Centenas de fiéis se reuniram, nesta sexta-feira (24), em Adamantina, para participar da Missa Festiva de Instalação Canônica da Paróquia São Francisco de Assis, a 65ª paróquia da Diocese de Marília, que terá à frente o padre Paulo Joaquim de Souza, carinhosamente conhecido pela comunidade como Quinzinho.

A comunidade de São Francisco de Assis será a terceira Paróquia de Adamantina, cidade que possui uma das comunidades mais atuantes religiosamente na Diocese de Marília com aproximadamente 75% da população considerada católica, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A celebração, presidida pelo Bispo Dom Luiz Antônio Cipolini, foi iniciada com a leitura de breve histórico da caminhada pastoral da comunidade, criada há mais de 30 anos.

Logo após a procissão de entrada e à benção inicial, padre Quinzinho deu boas-vindas e agradeceu ao Bispo Dom Luiz Antônio Cipolini, aos 12 padres de diversas cidades da Diocese, aos  religiosos e religiosas da região, aos seus familiares, Secretário Municipal de Educação, Osvaldo José, representante do Poder Executivo local, e aos vereadores Eder Ruete (presidente da Câmara Municipal), Acácio Rocha Perez Guerrero, Maria de Lourdes Santos Gil, Hélio José dos Santos, Paulo Cesar Cervelheira de Oliveira e João Davolli representaram o Poder Legislativo.

Em seguida, o Padre Rui Rodrigues da Silva, Pároco de Santo Antônio de Pádua de Adamantina, responsável pelo pedido de mais um padre na cidade para preparar a comunidade para a elevação em uma nova Paróquia, leu o Decreto de Instalação e também a provisão de posse, documento que nomeia o padre Paulo Joaquim de Souza como vigário paroquial.

No Evangelho, Dom Luiz Antônio Cipolini saudou os presentes e àqueles que assistiram a celebração pelos meios de comunicação e lembrou que há um ano e três meses esteve em Adamantina para a criação da quase Paróquia e nesta data, dia de Nossa Senhora Auxiliadora, “temos a alegria de elevar esta Paróquia”.

Dom Luiz ressaltou serem muitos os desafios e oportunidades de evangelização da nova comunidade paroquial. “As Paróquias são células vivas da Igreja e lugar privilegiado no qual a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Jesus Cristo, na comunhão eclesial. As Paróquias são chamadas a ser casa e escolas de comunhão”, destacou.

Referindo-se à dimensão do amor, puro e incondicional, como Ágape, Dom Luiz citou que o próprio Senhor disse “este é o meu mandamento amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei, ninguém tem maior amor que aquele que dá a vida por seus amigos. A amizade torna-se então expressão do Ágape, centro da caridade cristã. Essa amizade se traduz em compaixão pelos que sofrem. Portanto a Paróquia é aquele lugar privilegiado onde vivemos o amor cristão”.

Em outro trecho da ‘conversa familiar’, Dom Luiz destacou a necessidade de expandir o amor, de forma missionária, produzindo relações espontâneas aos demais, atitudes defendidas pelo Papa Francisco e vividas pelo padroeiro da comunidade, São Francisco de Assis. “A proposta de Francisco é evangélica, atual e urgente. Vencer o mal fazendo o bem, onde houver ódio que eu leve o amor, ele ensina a rezar. Percebe a perda de tempo da violência, e que o problema não está nos conflitos, que são inevitáveis, mas na maneira de resolvê-los”, enfatiza o Bispo Diocesano, lembrando que estes ensinamentos caminham na contramão das propostas, hoje, cotidianas. “Francisco representa um ideal de felicidade sólido e duradouro”.

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Após refazer sua profissão de fé e renovação das promessas sacerdotais, o Padre Quinzinho foi empossado, por Dom Luiz, como vigário paroquial e recebeu o documento de nomeação e a Sede Presidencial.

O vereador Acácio Rocha Perez Guerrero fez a leitura de quatro Moções de Congratulações outorgadas pela Câmara Municipal de Adamantina em razão da elevação da nova Paróquia. As homenagens, entregues pelos demais vereadores presentes, foram direcionadas ao Bispo Diocesano, Dom Luiz Antônio Cipolini, e aos padres Padre Paulo Joaquim, Rui Rodrigues da Silva e José Afonso.

O Pároco de São Francisco de Assis de Adamantina fez discurso de agradecimento e compromisso perante os leigos e leigas das comunidades que farão parte da Paróquia São Francisco de Assis, além de agradecer aos precursores da comunidade, que perseveram há 30 anos na comunidade, além dos líderes das comunidades rurais da Lagoa Seca, Estrada 14 e Tucuruvi. “Adamantina é uma cidade muito abençoada, tem várias vocações. Uma comunidade que cresce, que tem fé, que participa, que se solidariza, que constrói, que é solidária com as instituições e famílias carentes. Fica aqui o nosso louvor e nossa gratidão a Deus”.

Uma placa comemorativa, em alusão à elevação da Paróquia, foi descerrada pelo Bispo Dom Luiz Antônio Cipolini, padre Paulo Joaquim de Souza e padres concelebrantes.

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E, em clima festivo, Dom Luiz encerrou a celebração com a alegria dos fiéis e a certeza de que o Senhor conceda ao povo desta nova comunidade paroquial confiança e animação para prosseguirem com sincero entusiasmo.

Logo após a celebração, os presentes se reuniram na quadra de esportes da Escola Eurico Leite de Morais para uma singela confraternização.

Grande presença

Além da grande presença de fiéis de diversas cidades da Diocese, a Missa Festiva, presidida pelo Bispo Dom Luiz Antônio Cipolini, contou com a presença e foi concelebrada pelos padres Paulo Joaquim de Souza, Rui Rodrigues da Silva – Pároco de Santo Antônio de Pádua de Adamantina, José Afonso Maniscalco – Pároco de Nossa Senhora de Fátima de Adamantina, Veríssimo Mânfio, José Orandi da Silva – Administrador Paroquial da Catedral São Bento e Vigário Episcopal da Região Pastoral I, Mons. Nivaldo Resstel, Roque Hilário Siebeneichler – CP Vigário Paroquial de São José de Osvaldo Cruz, São Benedito de Sagres e São João Batista de Salmourão, José Valdir Grisante – Pároco de Imaculado Coração de Maria de Inúbia Paulista, José Luís Dias Barbosa – CP Vigário Paroquial de São José de Osvaldo Cruz e São João Batista de Salmourão, Sérgio Luiz Roncon – Pároco de São Francisco Xavier de Bastos, Cônego João Carlos Batista – Pároco de Nossa Senhora de Guadalupe de Marília, Carlos Roberto dos Santos – Pároco da São Pedro Apóstolo de Tupã e Vigário Episcopal da Região Pastoral II e Luiz Henrique de Araújo – Pároco de Nossa Senhora Aparecida de Ouro Verde.

Além da grande presença de fiéis de diversas cidades da Diocese, a Missa Festiva contou também com a presença de religiosos e religiosas da região, bem como de familiares do padre e de autoridades municipais, secretário municipal de educação, Osvaldo José, representou o Poder Executivo, e os vereadores Eder Ruete (presidente da Câmara Municipal), Acácio Rocha, Maria de Loudes Santos Gil, Hélio José dos Santos, Paulo Cervelheira e João Davolli, o Poder Legislativo.

Área Pastoral

A criação da nova paróquia ampliará o trabalho pastoral nos bairros Jardim Adamantina, Parque Itaipus, Conjunto Primavera, Parque Universitário, Residencial Rio Branco, setores que estavam vinculados territorialmente ligados à Paróquia de Santo Antônio, além das comunidades rurais da Estrada 14 – São Judas Tadeu, Tucuruvi – São João Batista – e Lagoa Seca – Santo Antônio de Pádua, antes compreendidos pela Paróquia Nossa Senhora de Fátima.

A designação do padre Paulo Joaquim de Souza, conhecido como Quinzinho, ocorreu em janeiro de 2018. Com 25 anos de sacerdócio, Quinzinho tem atuação nas paróquias de Nova Guataporanga, São João do Pau D’Alho, Tupi Paulista, Álvaro de Carvalho e Garça. 

REPORTAGEM: Pascom – FOTOS: Milton Ura / No Click com o Senhor
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ARTIGO: O tempo é o senhor da razão

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ARTIGO: O tempo é o senhor da razão

Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

Por conta do meu último artigo, uma alma penada disse que sou um vidente intelectual. Como na “brincadeira” percebi um tom pejorativo e certo preconceito, quero deixar claro ao nobre cidadão que respeito as ciências ocultas, porém não tenho nenhum poder extrassensorial. Quanto a ser chamado de intelectual, nunca fiz nada que justificasse tão importante tratamento. Apesar de ter publicado alguns livros, sou apenas um pobre articulista que costuma abordar com mais profundidade os assuntos de interesse coletivo. Em Adamantina, não é preciso ser vidente ou intelectual para saber que as patacoadas recorrentes em alguns setores da cidade sempre acabam dando errado.

Em 2003, por exemplo, ao escrever sobre a situação em que se encontrava a Santa Casa de Adamantina, encerrei o texto com a seguinte frase/previsão: “Agora só resta à população se unir para reconstruir e, por que não dizer, devolver aos adamantinenses um pouco da dignidade tirada no decorrer dos últimos anos, mesmo que para isso seja necessário buscar médicos até em Cuba”. Por ter falado em médicos cubanos, quase fui linchado pelos integrantes de elitizada categoria profissional. Entretanto, em 2013, foi criado o Programa Mais Médicos no Brasil, e logo chegaram vários médicos cubanos para fazer a diferença no atendimento das pessoas mais humildes na Cidade Joia.

Com a ascensão do obscurantismo na política, o Programa Mais Médicos foi encerrado em 2019 e a qualidade da saúde pública despencou no país. Aqui faço um adendo. Graças ao trabalho que membros do Poder Judiciário vinham fazendo junto à Santa Casa, diferente do que ocorreu em municípios vizinhos, a saúde não virou um caos em Adamantina. Oportuno lembrar ainda da atuação dos promotores e dos juízes da cidade em favor da antiga Clínica de Repouso Nosso Lar, hoje Clínica PAI Nosso Lar. Foram eles que conseguiram a extinção de uma dívida com a União, que corrigida, chegava à R$39 milhões, e assim garantiram o emprego de 104 trabalhadores e o atendimento à 144 pacientes na casa de saúde. Poucos fizeram tanto pela saúde na Cidade Joia.

Relatados esses fatos que não podem ser esquecidos pela população, recordemos outra “previsão” deste humilde cronista que muitos duvidaram que fosse se concretizar. No final de 2022, lancei o livro Meu legado de lutas socioambientais. Na obra, que acabou me rendendo o honroso título de Cidadão Adamantinense, eu falo um pouco da minha trajetória em favor das causas coletivas. Inclusive, está registrado nela, o passo a passo do trabalho que fizemos na discussão das alterações da Lei Complementar nº 94/2007 (Plano de Carreira do Magistério Público Municipal de Adamantina), enviadas, em dezembro de 2021, pelo chefe do Executivo à Câmara dos Vereadores.

No início do registro, faço uma pequena homenagem aos professores que lutaram pela manutenção dos seus direitos, dedicando aos valorosos profissionais o Poeminha do contro, de Mário Quintana, que não por acaso, diz: Todos esses que ai estão/ Atravancando o meu caminho/ Eles passarão…/ Eu passarinho/ No final do texto, três frases exprimem o meu sentimento em relação ao resultado da votação dos vereadores: “Não vou dizer que este ou aquele parlamentar se equivocou na hora de votar. A história vai mostrar quem tinha razão e vai cobrar de quem errou. Vida que segue”.

A vida seguiu o seu rumo e o desfecho do caso não foi dos melhores para algumas autoridades políticas. O Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em decisão de segunda instância, julgou procedente Reclamação Trabalhista, com pedido de pagamento em pecúnia de 1/3 sobre os 15 dias de recesso escolar, conforme era previsto em dispositivo revogado na Lei Complementar nº 94/2007. Na ocasião, alertamos sobre o disposto no artigo 468 da CLT. Todavia, o referido dispositivo legal foi desprezado. Como previsto, esse direito deve ser mantido aos professores que trabalhavam na rede municipal de ensino na data da promulgação das mudanças aprovadas na Câmara Municipal de Adamantina. O tempo é o senhor da razão.

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ARTIGO: Eleições, pré-candidatos/as e Jardim Zoológico Provinciano…

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“O receio de uma desgraça incerta faz muitas vezes mais funesta impressão, do que a certeza de uma desgraça sucedida.” (Shakespeare)

By seb@r.

Nesta semana, resolvi dar umas voltas pelo centro provinciano para alguns desencontros aqui e ali, ainda, sem mais e sem menos, porém, não se pode escolher quem você encontra deste ou do outro lado de uma rua, avenida, esquina, padaria, pastelaria e outros…

Portanto, a coisa ta pegando agora para os lados dos nomes indicados pelos partidos e suas respectivas coligações para concorrerem ao executivo e legislativo, porém, mesmo sendo um período “pré-eleitoral”, essa turma está com a carga toda em todos os cantos provincianos…

Alguns, estão com aquele fome de “caça aos eleitores/as” como se fossem “velhos companheiros”, tal um filme que tem este título, assim, pode-se afirmar que para ambos os lados deste mesmo lado, ou seja, interessados em ocupar o “trono” do executor, bem como, alguma vaga como legislador (sic), não se pode esquecer que o “holerite” ou “salário” está contando e muito neste ou naquele bolso, bolsa, carteira etc…

Neste cenário pitoresco com ares provincianos, tudo pode ocorrer para ambos os lados dos dois candidatos ao executivo, também, quantos “nove escolhidos/as” para compor o Legislativo da Província em tempo de pós-globalização organizacional…

No denominado “Marketing Político”, este período que antecede as eleições, isso é, pra quem pretende seguir a “cartilha técnica mercadológica”, denomina-se “Marketing Eleitoral” e depois de eleitos/as, deve-se fazer a opção integral pelo “Marketing Político”, tendo em vista a consolidação do projeto apresentado na Campanha Eleitoral…

Mesmo assim, na maioria das vezes, o projeto eleitoral que se colocou em votação e saiu vencedor nas urnas, acaba sendo esquecido em alguma gaveta e ponto quase final para o/a eleitor/a que creditou o seu voto no candidato que se tornou “Gestor Municipal”, considerando neste contexto, os/as legisladores/as escolhidos/as para a composição da “Câmara dos Vereadores”…

Outra questão que desperta mais curiosidade do que qualquer coisa desta mesma coisa, são as tais coligações dos partidos, haja vista que tal união partidária que quase nunca é em nome dos interesses da comunidade, estão próximas de uma verdadeiro “Jardim Zoológico Provinciano”, isso com todos respeito aos animais e aves “presos” sem mais e sem menos neste local de repressão e opressão incondicional…

Neste contexto plural para o sistema democrático tupiniquim, “tudo pode ocorrer” até o “dia do abate” que vai determinar quem vai ocupar o “trono do quinto andar” e as nove cadeiras dos escolhidos pela comunidade como legisladores do povo, para o povo e pelo povo…

QUEM SOBREVIVER VAI SABER…

 

e-mail: [email protected]

 

 

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ARTIGO: Discursos contraditórios e hipócritas

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

Na política, contradição e hipocrisia costumam andar de mãos dadas e nos períodos pré-eleitorais essa nefasta parceria ocorre com mais frequência e intensidade. Nos meses que antecedem as eleições, não raro, encontramos pessoas que nunca moveram uma palha em favor da coletividade, prometendo resolver os problemas que afligem a população. Como os pacotes de “soluções desses salvadores da pátria são escritas de acordo com a toada do momento, é nessa época que surgem propostas surreais e que nunca poderão ser colocadas em prática pelos seus “competentes” idealizadores.

Dentro deste contexto, é comum encontrarmos pré-candidatos que não sabem a diferença entre uma enxada e um rastelo, falando em apoiar o agronegócio e os pequenos agricultores. A mesma coisa acontece no discurso dos negacionistas que são contrários à imunização das pessoas por meio das vacinas, mas que dizem que vão melhorar a saúde pública. No mesmo caminho estão os apoiadores das pautas “cristãs” que festejaram a liberação das fake news nas redes sociais, numa clara demonstração do falso moralismo religioso. Será que o Deus deles é a favor da mentira?

Na educação e na geração de emprego e renda, a história se repete. Existem políticos que falam em valorizar professores, mas que apoiam a privatização do ensino público proposta pelos seus líderes de extrema direita. Outros dizem que vão criar emprego e gerar renda, mas são favoráveis a entrega dos serviços públicos à iniciativa privada. Para esse tipo de político não importa se a qualidade dos serviços irá piorar, se trabalhadores serão demitidos ou se as tarifas cobradas dos consumidores poderão aumentar. Para eles, o que importa mesmo é agradar os caciques das suas siglas partidárias.

Enquanto a contradição e a hipocrisia reinarem absolutas em algumas cidades, questões importantes para a sociedade ficarão cada vez mais “esquecidas” nas campanhas políticas. Aliás, uma das questões mais afetadas pela “amnésia” dessa gente é a questão ambiental. Seja no Rio Grande do Sul ou em Adamantina. Não é nenhum exagero dizer que tanto as enchentes que causaram a tragédia no estado gaúcho, quanto as enchentes que alagaram casas e comércios na Cidade Joia, poderão se repetir no final de 2024. Isso se nada for feito para corrigir problemas pontuais em ambos os casos. Todo mundo sabe que os caminhos das águas devem ser livres, e quando canalizados não podem ser subdimensionados em nenhuma hipótese. Detalhe. Como esse assunto é muito sério, ele deverá ser tratado com o devido cuidado num próximo texto.

A propósito, há mais de duas décadas que escrevo artigos em colunas de jornais da cidade e região, sempre cobrando das autoridades políticas adamantinenses ações concretas para resolver questões de interesse da coletividade. Recordemos algumas dessas cobranças. Em 2003, escrevi sobre a questão da água no município. Em 2009, expliquei que o cemitério estava com a sua capacidade quase esgotada e que era necessário a prefeitura adquirir um terreno para a implantação de um novo campo-santo. Em 2015, falei da precariedade do extinto aterro sanitário de Adamantina e que era preciso a prefeitura adquirir uma área para a instalação de outro aterro sanitário, caso contrário isso iria custar caro para o município.

Passados 20 anos da publicação do artigo sobre a água, alguns bairros da cidade começaram a sofrer com a falta do precioso líquido. Em relação ao cemitério, só agora, depois de 15 anos, estão sendo tomadas providências para a sua ampliação. Quanto ao aterro sanitário, este foi interditado pelos órgãos estatais de defesa do melo ambiente em 2019, e atualmente a prefeitura gasta mais de R$100 mil ao mês para depositar o lixo da cidade num aterro da iniciativa privada localizado no Bairro Adelândia. Os artigos citados podem ser vistos nos livros Ninguém consegue deter a primavera e Ensaios sobre a política adamantinense e outros escritos, de minha autoria, e no livro AQUATRO, que escrevi em parceria com outras três pessoas.

Como sei que pré-candidatos que não me conhecem (têm muitos) podem questionar se já fiz alguma coisa em defesa daquilo que escrevo em meus artigos, a eles recomendo a leitura do livro Meu legado de lutas socioambientais, também de minha autoria, pois nessa obra está registrado uma parte da minha luta pelas causas coletivas. Dica literária. Os livros mencionados neste texto podem ser encontrados no acervo da Biblioteca Municipal de Adamantina. Quero dedicar ainda aos políticos que costumam fazer discursos contraditórios e hipócritas, uma pequena frase do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, que diz: “Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes”.

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