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Corpos das vítimas do acidente entre ônibus e caminhão são identificados
Publicado
3 anos atrásem
As vítimas do acidente entre ônibus e caminhão, que matou 41 pessoas em Taguaí (SP), região de Avaré (SP), foram identificadas.
A colisão aconteceu nesta quarta-feira (25), no quilômetro 172 da Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, por volta das 7h.
De acordo com o tenente Alexandre Guedes, porta-voz da PM, foi o maior acidente do ano nas rodovias do estado de São Paulo. A causa da batida estava em investigação, mas a suspeita da polícia é que uma ultrapassagem teria provocado a colisão.
Veja quem são as vítimas:
Adriel Calebe Alves de Oliveira
Aline Fernanda de Oliveira Antunes
Ana Claudia dos Santos
Andressa Aparecida Espadia
Beatriz Monteiro da Silva
Bruno de Oliveira Faustino
Camila Cristina Franco Vergueiro
Carolina Coelho Batista
Claudinei Carlos Barboza
Edina Madalena da Silva
Edna Aparecida Lobo Batista
Elisângela Aparecida Mingote
Fabiana Gois Vieira
Fernanda Estefany Silva Pereira
Francis Kelly Aparecida Nunes
Geison Gonçalves Machado
Gustavo Ferreira de Oliveira
Ivonaldo da Silva Custódio
Jean Soares Alves
Josiel Aparecido Alves
Joyce dos Santos Flores
Leandro Maximo Pereira
Leda Aparecida Estevam
Leonardo José Leme
Luciana da Silva Soares
Lucielem Firmino dos Santos
Lucineia Benedita Soldeira de Melo
Marciele Pedroso Nunes
Marcio Lima de Freitas
Maria Lúcia Martins Rocha
Niveo dos Santos Venâncio
Osani Lucio
Ramon Pereira de Lima
Regina Gonçalves Domingues
Ronivan Vilhena Augusto
Rosana Rodrigues de Oliveira
Tais Aparecida de Oliveira Ceara
Tiago Aparecido Aulfs
Valquíria de Oliveira Cruz
Vanessa Carolina Vieira dos Santos
Wellington Aparecido Corrêa
Os corpos estão sendo liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) para o velório. Das 41 vítimas, 39 são de Itaí (SP), cidade vizinha e onde acontece a maioria dos velórios. Outras duas pessoas são de Taquarituba (SP) e Paraná. A maioria trabalhava como costureira.
Conforme a prefeitura, o velório são feitos em dois ginásios de esportes do município. Serão 8 vítimas por vez e haverá regras para os familiares participarem do velório. Além disso, só familiares devem entrar no ginásio, sendo apenas 10 para cada corpo por vez com as medidas de prevenção da Covid.
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ARTIGO: Santa Casa, FAl e Poder Judiciário
Published
3 dias agoon
17 de maio de 2024Por
AdamantinaNETPor: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)
No dia 9 de setembro de 2003, publiquei, no jornal Diário do Oeste, o texto Um pouco da história da Santa Casa, onde contava a história da entidade, da sua idealização à intervenção municipal ocorrida no início daquele mês. Recordemos alguns trechos do antigo escrito. A Santa Casa foi fundada no dia 1 outubro de 1952 por um grupo de pessoas preocupadas com a saúde da população. Em 1953, esse grupo enviou à Câmara Municipal, por intermédio do vereador Antônio Andrade, proposta de criar um imposto de Cr$ 2,00 por pé de café, para começar a obra. A justificativa para o imposto era o fato da população rural ser o dobro da urbana.
Os cafeicultores não concordaram com a proposta, e o mesmo vereador apresentou um projeto de lei criando um adicional de 10% sobre os impostos municipais, cuja arrecadação seria transferida para a Santa Casa. Consultados, os adamantinenses aprovaram o novo tributo, e assim nasceu a Lei Municipal 238/53. Em outubro de 1957, o prédio foi concluído e o Governo do Estado enviou os equipamentos para a Santa Casa funcionar. Faltava contratar o pessoal administrativo. Depois de muita insistência da Irmandade da Santa Casa (formada pelos seus idealizadores), o Bispo da Diocese de Marilia, Dom Hugo Bressane de Araújo, designou uma equipe de freiras da Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus para administrar a casa de saúde.
Em 7 de dezembro de 1957, finalmente aconteceu a inauguração da Santa Casa, com as irmãs missionarias assumindo a administração da entidade. Todas tinham curso superior nas áreas que atuariam e nada receberiam por seus serviços. Havia ainda um compromisso assumido pela Irmandade em 1953 que impedia o nepotismo e a politicagem na Santa Casa. O adicional de 10%, destinado à construção do prédio, pela Lei Municipal 210/61, passaria a ser permanente. Convênios com os governos estadual e federal, e muito controle e austeridade complementavam o orçamento. O banco de sangue dava lucro. O raio x também. O paciente que tinha condições de pagar pagava, quem não tinha não pagava, e o tratamento era igual para todos.
Tudo era feito em parceria entre as freiras e a irmandade, sob a supervisão do diretor clínico e do provedor. Mas, como nada é perfeito neste mundo, de vez em quando surgiam pequenas crises. Certa feita, algumas “pessoas” que queriam tirar proveito do empreendimento fizeram um grande movimento para desestabilizar um ex-provedor, chegando a ameaçá-lo de morte. Por sorte, essa tentativa de boicote foi superada sem maiores infortúnios e a Santa Casa seguiu o rumo traçado pelos valorosos pioneiros até 22 de outubro de 1988, quando o contrato com a Ordem das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus foi rompido.
Com o fim do contrato, o compromisso assumido pela irmandade da Santa Casa em 1953 deixou de ser cumprido. O nepotismo e a politicagem começaram a fazer história. E, ao que parece, o resultado disso foi o início da decadência que culminou na intervenção feita em 5 de setembro de 2003. Aqui encerro a narrativa extraída do texto Um pouco da história da Santa Casa. Entretanto, do longínquo ano de 2003 aos dias atuais, muita água passou debaixo da ponte. Vejamos.
Com o decorrer do tempo, as dificuldades na Santa Casa só aumentariam. Ocorreriam outras intervenções do poder público municipal e seriam realizadas algumas campanhas filantrópicas para evitar que a instituição fosse fechada. Para piorar, em 2011, por ser inconstitucional (como este humilde articulista já havia afirmado no texto Praças, Santa Casa e cinema, também publicado em 2003), foi revogada a Lei Municipal 210/61 que garantia a destinação do adicional de 10% dos impostos municipais à casa de saúde. Felizmente, novos personagens se tornariam protagonistas na luta contra o fechamento da Santa Casa e por uma saúde pública de qualidade em Adamantina.
Em janeiro de 2018, após grande esforço de autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público locais, a Santa Casa passou a ser administrada pela Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. A gestão dos freis franciscanos melhorou/humanizou o atendimento à população e isso fez com que em janeiro de 2022 a Santa Casa fosse incorporada definitivamente à Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus. Com a incorporação, a entidade passou a ser denominada Santa Casa de Misericórdia de Adamantina na Providência de Deus.
Sempre lembrando que em 2015, enquanto a Santa Casa passava por uma das suas maiores crises financeiras, a FAl conquistava o curso de medicina. Isso gerou a expectativa de que em quatros anos a saúde pública mudaria da água para o vinho em Adamantina. Afinal de contas, o Internato Médico, obrigatório no curso de medicina, seria iniciado em janeiro de 2020 e iria ser um divisor de águas na saúde pública na cidade. No entanto, o internato foi para Araçatuba. Em seguida, para São Carlos.
No final de 2023, o Poder Judiciário, em Adamantina, julgou procedente Ação Civil Pública, proposta pelo MPSP, e proibiu a renovação do Termo de Colaboração para Internato Médico, assinado entre a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e a FAI. A instituição recorreu da decisão e o caso tramita na justiça. Vale dizer que a FAl é uma autarquia municipal, criada em 1968, cuja mantenedora é a prefeitura de Adamantina. Traduzindo. Se um dia algo der errado com a instituição, o dinheiro para arcar com o prejuízo sairá dos cofres municipais, ou seja, do bolso dos adamantinenses.
Para encerrar, gostaria de fazer algumas perguntas à população da Cidade Joia. A Santa Casa e as unidades de saúde do município, mesmo com os grandes investimentos em infraestrutura dos últimos anos, não estão prontas para receber o Internato Médico? É justo a autarquia de uma cidade (que nasceu graças aos impostos pagos pelo povo desta cidade), investir na saúde da população de outra cidade? Por que o silêncio da mídia e dos pré-candidatos ao cargo de prefeito em torno de assunto tão importante? Existe alguma pressão corporativa impedindo que a discussão avance na sociedade adamantinense?
Geral
Ônibus que transportava trabalhadores rurais tomba em Paranapanema
Published
4 dias agoon
16 de maio de 2024Por
AdamantinaNETUm ônibus que transportava trabalhadores rurais tombou na Estrada Rio Boi Branco do distrito Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), na madrugada desta terça-feira (14).
Conforme uma das passageiras do ônibus, algumas pessoas foram socorridas e levadas até a UBS mais próxima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outras foram levadas por motoristas que passavam pelo local e viram o veículo tombado.
De acordo com os Bombeiros, uma equipe chegou a ser acionada, mas a solicitação foi cancelada após o Samu adiantar o resgate.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) também informou que o acidente aconteceu pois o motorista perdeu o controle da direção enquanto dirigia pela pista molhada. O ônibus transportava 42 passageiros, dos quais 14 se feriram.
Segundo os responsáveis pela UBS Onofre Leme de Almeida, ao menos 12 pessoas foram atendidas com ferimentos leves e outras duas precisaram ser transferidas devido a gravidade dos ferimentos para realizarem raio X.
O caso foi registrado como lesão corporal pela Delegacia de Paranapanema.
Geral
Jovem morre em batida na estrada que liga Dumont a Ribeirão Preto
Published
4 dias agoon
16 de maio de 2024Por
AdamantinaNETUm jovem de 24 anos morreu em um acidente na tarde desta quarta-feira (15) na Rodovia Mário Donegá, entre Dumont (SP) e Ribeirão Preto (SP).
Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista do carro seguia no sentido Ribeirão-Dumont, quando teria invadido a pista contrária e batido de frente com o caminhão.
Com o impacto, o motorista foi projetado para fora do carro. De acordo com a polícia, a hipótese é que ele não usava o cinto de segurança no momento da batida. O caminhão só parou ao bater na defensa metálica.
O trecho é de pista simples e, de acordo com a polícia rodoviária, não é permitido ultrapassagem no local.
A perícia deve apontar as causas do acidente.
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