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ARTIGO: O hermeneuta, a pobre língua portuguesa e o batom

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Por: Nivaldo Londrina Martins do Nascimento (Mtb 35.079/SP.)

Algumas pessoas insistem em dizer que sou um dalit. Isso mesmo, um intocável sem status que nunca vai pertencer a nenhuma das castas existentes em Adamantina. Esse tipo de comentário desagradaria a maioria das pessoas que conheço, mas comigo acontece exatamente o contrário. Serve de incentivo para continuar escrevendo os inocentes textos que tanto incomodam alguns “brâmanes” locais. Não que eu seja intelectual ou filósofo. Longe disso, apenas porque costumo refletir sobre determinados assuntos.

Recentemente, um amigo disse que sou um hermeneuta. Fiquei muito honrado com o elogio, ainda mais porque veio de um profissional que costumo dizer que é o sucessor natural do jurista Barbosa Sobrinho. Nem imagino a quantidade de pesquisas que os brâmanes irão fazer no google quando souberem que agora sou um dalit hermeneuta. O sucesso de um dalit costuma causar desconforto nas castas superiores. Ontem eu era um humilde dalit, hoje sou um humilde dalit hermeneuta. Portanto, é na condição de um humilde dalit hermeneuta que vou tratar dos outros dois temas deste confuso texto.

Faz muito tempo que tento entender por que a última flor do Lácio é tão maltratada por algumas pessoas, sobretudo nas redes sociais. Não estou me referindo aos cidadãos que não tiveram a oportunidade de concluir os estudos. Muito menos àqueles ex-alunos que tiveram o privilégio de se “formar” pelas regras da discutível progressão continuada, onde o necessário “corrigir” costuma ser trocado pelo apático “vistar”. Estou me referindo aos “diplomados” que escrevem e se comportam como analfabetos funcionais. Até quando a língua portuguesa vai ser castigada por esses incautos? Eternamente? Se alguém tiver as respostas, peço encarecidamente que me avise.

Como sei que essa minha curiosidade pode ter cutucado a onça com vara curta, vou deixar o desfecho deste palpitante assunto para um outro dia. Essa história ainda deve dar muito pano pra manga. Enquanto isso não acontece, submeto à análise da nossa sociedade ordeira e cumpridora das leis (sobretudo da lei de Gerson) o último tema deste pequeno texto. Trata-se do batom. Não daquele que é um dos cosméticos preferidos pelas mulheres no mundo, mas do jargão “passar batom” (sempre acompanhado de más intenções) presente na boca de muitas autoridades políticas nas épocas de eleição.

Na Nova Alta Paulista, nos períodos pré-eleitorais a maioria das prefeituras extrapolam os limites do bom-senso na compra de tintas. E o pior, de tintas de péssima qualidade. Quando damos um giro pelas cidades da região nos meses que antecedem as eleições municipais, não é difícil encontrarmos prédios públicos, escolas ou centros de saúde sendo pintados. Num primeiro olhar, podemos nos confundir com a “magia” criada pela nefasta maquiagem e até aplaudir a iniciativa do mandatário de plantão. A mesma coisa acontece em relação à sinalização horizontal de trânsito nas ruas e avenidas.

Faixas de pedestres (que poucos motoristas obedecem), faixas continuas ou não, e sinais de PARE, ao receber a maliciosa pintura, ficam parecidos com uma formosa mulher maquiada com batom vermelho. No entanto, essa semelhança desaparece quando a mulher resolve retirar a maquiagem. Ela continuará encantadora e bela. Na sinalização vertical de trânsito que logo se “apaga” nas vias públicas, o efeito é outro. Além do dinheiro jogado fora com as tintas de péssima qualidade, a vida de motoristas e pedestres são colocadas em risco pelo nefasto “passar batom”. Que venham as lamurias de sempre!                   

 

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Ônibus que transportava trabalhadores rurais tomba em Paranapanema

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Um ônibus que transportava trabalhadores rurais tombou na Estrada Rio Boi Branco do distrito Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), na madrugada desta terça-feira (14).

Conforme uma das passageiras do ônibus, algumas pessoas foram socorridas e levadas até a UBS mais próxima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outras foram levadas por motoristas que passavam pelo local e viram o veículo tombado.

De acordo com os Bombeiros, uma equipe chegou a ser acionada, mas a solicitação foi cancelada após o Samu adiantar o resgate.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) também informou que o acidente aconteceu pois o motorista perdeu o controle da direção enquanto dirigia pela pista molhada. O ônibus transportava 42 passageiros, dos quais 14 se feriram.

Segundo os responsáveis pela UBS Onofre Leme de Almeida, ao menos 12 pessoas foram atendidas com ferimentos leves e outras duas precisaram ser transferidas devido a gravidade dos ferimentos para realizarem raio X.

O caso foi registrado como lesão corporal pela Delegacia de Paranapanema.

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Jovem morre em batida na estrada que liga Dumont a Ribeirão Preto

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Um jovem de 24 anos morreu em um acidente na tarde desta quarta-feira (15) na Rodovia Mário Donegá, entre Dumont (SP) e Ribeirão Preto (SP).

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista do carro seguia no sentido Ribeirão-Dumont, quando teria invadido a pista contrária e batido de frente com o caminhão.

Com o impacto, o motorista foi projetado para fora do carro. De acordo com a polícia, a hipótese é que ele não usava o cinto de segurança no momento da batida. O caminhão só parou ao bater na defensa metálica.

O trecho é de pista simples e, de acordo com a polícia rodoviária, não é permitido ultrapassagem no local.

A perícia deve apontar as causas do acidente.

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Motorista de caminhonete morre após batida contra carreta na Raposo Tavares em Palmital

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Um homem de 62 anos morreu após um acidente entre a caminhonete que ele dirigia e uma carreta, na tarde desta terça-feira (14), na Rodovia Raposo Tavares, a SP-270, em Palmital (SP).

Segundo a Polícia Rodoviária, por volta de 12h30, o veículo, com placas de Valinhos (SP), bateu na traseira de uma carreta, com placas do Mato Grosso do Sul, na altura do km 424, em um trecho de subida.

O motorista da caminhonete ficou preso às ferragens, e o óbito foi confirmado ainda no local do acidente. O motorista do caminhão, por sua vez, não se feriu. Não foram divulgadas as identidades dos envolvidos na colisão.

O corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Assis (SP), e a ocorrência foi apresentada na delegacia de Palmital. As causas do acidente serão investigadas.

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