Apresentada pelo escritor João Carlos Rodrigues, autor dos Livros Reviver Adamantina I, reviver Adamantina II e Reviver Futebol Adamantinense
Tudo começou em 1937 quando os engenheiros, topógrafos, técnicos e funcionários da CAIC-Companhia de Agricultura Imigração e Colonização aqui chegaram para realizar o reconhecimento da gleba da mata que seria derrubada.
Primeiro caminho de acesso ao Patrimônio Adamantina 1938, que deu ânimo para os compradores de terras chegarem para conhecer o local.
Em 1939, tendo em vista a construção do patrimônio Adamantina, a CAIC iniciou a derrubada de 40 alqueires de mata.
Derrubando as matas 1939. Descanso dos engenheiros, técnicos e funcionários da CAIC Na barraca o Sr. Antônio Goulart Marmo, primeiro Prefeito de Adamantina almoçando.
Entrada do Patrimônio 1939 – Avenida Principal atual Av. Cap. José Antônio de Oliveira
Vendas das terras na chamada Zona da Mata 1939, futuro município de Adamantina
Adamantina década de 1940 O município de Adamantina foi fundado em 24 de dezembro de 1948 Instalação do município ocorreu em 02 de abril de 1949 Comarca instalada em 02 de abril de 1955 Gentílico: Adamantinense Padroeiro: Santo Antônio Slogan do Município: “ Adamantina Cidade Joia da Nova Alta Paulista”
No dia 14 de março de 1949, ocorreu a primeira eleição no município para eleger o prefeito e vereadores, sendo eleito Antônio Goulart Marmo
1º Legislativo e Executivo – 1949 a 1953 Vereadores Eleitos: Abdon Prado Lima, Aristides Fragoso da Costa, Ary Toledo e Silva, Caio Graccho da Silva Pereira, Carlito S. Vilela, Euclydes Romanini, Francisco Dario Toffoli, Francisco Gimenes Roda Filho, João Batista Perrone, João Perroni, José Ferreira Melo, Kaneaki Ijuim e Pedro Vicentim Prefeito Municipal: Antônio Goulart Marmo (o segundo sentado).
Primeira equipe de funcionários públicos municipais, nomeada pelo primeiro Prefeito Antônio Goulart Marmo. Benedito Quinto: Lançador, Olegário de Campos Souza, Osvaldo Vicente: Secretário da Câmara, Hermenegildo Lopes Pedroso: Contador, Alfredo Antônio de Lima: Servente, Maria Aparecida Petito Dias: Tesoureira, Caetano Moya Peres, Fausto Oliveira: Secretário, Quintino Francisco da Gama: Fiscal de Rua, Ovídio Zambão: Fiscal Geral, Dayse Franco de Castro e Christovão Goulart Marmo.
Avenida Rio Branco década de 1950, naquela placa escura afixada no pedestal, existia a seguinte mensagem. “Neste local o mato foi derrubado em 1947”
Avenida Rio Branco década de 1950, com árvores em toda a sua extensão e bancos fixos instalados em alguns quarteirões.
Inauguração da Companhia Paulista de Estradas de Ferro 20.04.1950, tornando Adamantina ponta dos trilhos da Companhia entre 1950 e 1958.A partir dessa inauguração Adamantina vivenciou um progresso e desenvolvimento muito rápido.
A primeira locomotiva da CPEF na região 1950. Chamada de “Maria Fumaça”, porque a lenha ao queimar na fornalha produzia uma fumaça branca que era expelida pela chaminé e que podia ser vista de muito longe.
Chegada da locomotiva bitola larga 10.12.1958
Semáforo instalado na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Deputado Salles Filho, chamado carinhosamente pela população de “sinaleiro”.
Adamantina é uma cidade artificial, ela não surgiu próximo de um elemento natural. Ela foi planejada para se transformar em município, com sua área urbana definida e de ótima localização topográfica, devido ao grande trabalho desenvolvido pelo engenheiro Arno Kiefer, um dos pioneiros da região.