ADAMANTINA NET

ARTIGO: UMA PROVINCIAN EM RITMO RURAL…

“Pro que aguardas as coisas com impaciência? Se elas são inúteis para tua vida, inútil também é aguardá-las. Se são necessárias, elas virão e hão de vir a tempo”.  (Amado Nervo)

 

seb@r.

 

ERA UMA VEZ, ainda, em um outro tempo deste tempo, um rico proprietário de terras, também, possuía outras empresas afins aos seus negócios, o dono destes bens, casou-se e teve filhos e filhas com a sua mulher primeira como eram as coisas nos bons e velhos tempos…

A família seguiu o seu caminho da melhor forma possível, afinal de contas, dono de terras na área provinciana, ainda mais naquele tempo, era sinônimo de poder e “status quo” para os abastados “ruralistas provincianos”…

O tempo passou, não muito rápido, porém, os filhos, herdeiros deste rico fazendeiro, cresceram na sombra do poder sobre o poder em busca do crescimento empresarial para um futuro de acordo com os objetivos da família…

Como sempre, nem todos os filhos acabam tocando o apito do pai nesta correria pela busca do sucesso em ritmo de província, mas, ainda bem que os outros filhos correram atrás do lucro e não do prejuízo como afirma o dito mais do que popular deste PÁIS DO DE CONTA…

De “pito para o apito”, um dos filhos cresceu a sombra de uma praça e seguiu o seu caminho, claro, de acordo com a sua criação provinciana, não se podia acreditar muito neste filho, afinal de contas, os outros estavam de acordo com o apito do pai que investiu o patrimônio em nome da família como reza a tradição dos grandes ruralistas de outrora, ou seja, quando tudo era apenas uma questão de cabeça e nada mais.

Afirma um dos provincianos que muitos moradores, ainda, continuam com suas “mentes bovinas” nestes lados, portanto, é importante tomar muito cuidado, caso contrário, pode se encontrar com alguma “boiada” numa esquina qualquer…

Outra coisa deste mesma coisa, com ditas “porteiras abertas” e tudo pode acontecer para um ou mais lados em busca do poder institucionalizado, ou seja, pelo voto popular em ritmo de maioria e ponto quase final…

No mais, o tempo passou e o tal filho cresceu em ritmo lento, enquanto os demais buscaram um lugar ao sol como dizia o sábio pai para a família, mas, afirma, também, outro dito popular, “nem todos os dedos da mão são iguais”, todavia, dizem que a “união faz a força”, assim, enquanto os irmãos trabalhavam, o outro, ficava a ver navios numa praia sem mar ou água doce de um rio sem peixe…

Mas, quisera o destino que este filho fosse picado pela mosca do poder, neste caso, com apoio dos demais interessados no poder pelo poder, deixou as coisas na fazenda e saiu em busca de uma verdade sem critério para um desencontro a mais com o outro lado, talvez, uma busca pela síndrome de uma “catarse” das respostas para uma falência do lado familiar, quando as pessoas, busca apenas estar e se esquecem de ser…

Além do mais, fora deste cenário provinciano, pode-se vagar pelas madrugadas sem fim de uma cidade que dorme, enquanto, alguns veículos rodam com os vidros escuros fechados para disfarçar o predador provinciano…

De que vale se preocupar com o outro poder, quando, não se pode dar conta do compromisso assumido com o seu lado, também, conduzir é uma coisa, outra coisa é comandar pessoas, a não ser que tudo seja como cantou o grande maestro da MPB, “Zé Ramalho” na sua obra magistral do outro tempo, a saber: “Admirável Gado Novo”…

Pra reforçar, PERDERAM MANÉS!

Ainda, QUEM SOBREVIVER VAI SABER…

 

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e-mail: barbosa.sebar@gmail.com

 

 

 

 

 

 

 

 

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