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Grupo de Capoeira Estrela da Barra de Adamantina participa de festival em Dracena

No domingo, dia 12 de fevereiro, o Grupo de Capoeira Estrela da Barra de Adamantina, sob o comando da professora Suelen e da competente Mestra Sara, participou da 4° edição do festival de capoeira de Dracena, intitulado Roda dos Amigos.

O evento, que aconteceu na Praça Manoel Gomes Gonçalves (Praça da Igreja Matriz), foi organizado pela Associação de Capoeira Filhos de Abaeté do renomado Mestre Charles e teve o apoio da prefeitura daquela cidade.

Com representantes de 30 municípios e de 17 grupos de capoeira de várias regiões do Brasil (SP, PR, MS e BA), o encontro foi um sucesso, não só de público, mas também pela qualidade técnica demonstrada pelos professores, contramestres, mestres e cerca de 350 praticantes da nobre arte afrobrasileira presentes.   

Ao final do evento, foi anunciado para o mês de agosto deste ano mais um grande festival de capoeira em Dracena. Isso mostra que a capoeira, depois de muitos anos de de resistência, finalmente, está sendo reconhecida pelo poder público por sua importância para a sociedade brasileira.

Como exemplo dessa luta, podemos citar o embate travado pelo Grupo Estrela da Barra, da Mestra Sara Rocha, na busca por um espaço para treinar ocorrido há exatos 22 anos, em Adamantina, e registrado no livro Meu legado de lutas socioambientais do escritor Nivaldo Martins do Nascimento. Se hoje as prefeituras apoiam (mesmo que de forma tímida) a capoeira, não podemos nos esquecer daqueles que abriram o caminho para que isso acontecesse.

 A propósito, segundo publicação do Parlamento Jovem Brasileiro, da Câmara Federal, a capoeira surgiu como resposta à violência a qual os escravizados eram submetidos em tempos coloniais e imperiais no Brasil. A partir de golpes e movimentos ágeis, a luta permitia que eles se defendessem das brutais perseguições dos capitães do mato, cuja atribuição era capturar e punir quem fugisse. Símbolo de combate e resistência, a capoeira faz parte da identidade cultural brasileira e por misturar luta, dança, música e brincadeiras, é reconhecida no mundo como uma prática que une o esporte e a arte.

 

 

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