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Por 5 votos a 4, denúncia para cassação do vereador Bigode da Capoeira é rejeitada e arquivada pela Câmara

A sessão ordinária realizada na noite de ontem (segunda-feira) na Câmara Municipal foi marcada pela leitura e apreciação da denúncia que pedia a abertura de Comissão Processante para a cassação do mandato de Bigode da Capoeira (Podemos). O autor Marcelo Evangelista da Silva justificou a iniciativa apontando que o vereador teria cometido quebra de decoro parlamentar ao descumprir medida judicial protetiva que no último dia 17 de maio culminou na prisão cautelar.

Logo que o documento foi colocado em votação no plenário, Hélio Santos (Progressistas) requereu a suspensão da sessão por 10 minutos para que o tema pudesse ser mais uma vez debatido, em particular, pelos vereadores. Isto porque, segundo ele, na mesma sessão havia sido protocolado no Poder Legislativo um novo ofício pela Polícia Civil relacionado ao caso.

Após reunirem-se, fora do plenário, na sala das comissões da Câmara, os legisladores reiniciaram a sessão.

Durante os discursos, todos usaram a palavra e manifestaram os motivos dos votos. Inclusive, o denunciado também se defendeu da acusação.

O placar da votação ficou empatado em 4 a 4: favoráveis à abertura da CP – Hélio Santos, Riquinha do Bar (União Brasil), Cid Santos (União Brasil) e Noriko Saito (PV); contrários – Aguinaldo Galvão (União Brasil), Alcio Ikeda (Podemos), Rafael Pacheco (Podemos) e o próprio Bigode da Capoeira, que amparado pelo Regimento Interno da Câmara de Adamantina também tinha direito de votar.

Diante da igualdade de posicionamentos, a decisão então ficou ‘nas mãos’ do presidente do Legislativo, Paulo Cervelheira (PV). E com o ‘voto de minerva’ fechou o placar em 5 a 4 contra a denúncia, estabelecendo assim a rejeição e arquivamento do documento com o pedido de cassação.

 

 

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