Ícone do site ADAMANTINA NET

Secretaria de Assistência Social capacita mais de 300 pessoas para atender mulheres vítimas de violência doméstica

Com o objetivo de capacitar o máximo de público possível que de alguma forma atenda a demanda de violência, para que todos estejam preparados para auxiliar, fortalecer essa mulher a romper com o ciclo de violência, a Prefeitura de Adamantina, por meio da Secretaria de Assistência Social promoveu a capacitação de 310 pessoas.

A ação contou com a participação de membros da Rede Socioassistencial, Conselho Tutelar, Rede de Saúde, Santa Casa, UniFAI, OAB, Delegacia da Mulher, Polícia Militar, Poder Judiciário, Ministério Público e Rede Municipal e Estadual de Educação.

De acordo com a juíza Ruth Duarte Menegatti, a contribuição da Prefeitura de Adamantina, por meio da Secretaria de Assistência Social, foi essencial.

“A violência doméstica é algo invisível, nós percebemos que conscientizar é muito importante para que haja o rompimento da violência, se a mulher não tiver uma estrutura de apoio, ela não consegue quebrar o ciclo da violência”, afirma.

A capacitação foi realizada por Neli Caccozzi, assistente social, terapeuta de família e casal, especialista em violência contra criança e adolescente e mestre em educação e doutoranda em psicologia social. que falou sobre o protocolo e o fluxograma de atendimento à mulher.

O promotor de justiça da comarca de Adamantina, Marlon Roberth de Sales, relatou todas as formas de violência, leis e medidas protetivas e a palestrante, Lelia Maria Ramos, que é assistente social e pedagoga especialista em violência sexual doméstica, mestre em educação e interdisciplinidade e professora em pedagogia e serviço social no ensino superior abordou o tema violência contra a mulher.

“O doutor Marlon teve o cuidado, carinho e a responsabilidade de estar presente passando as formas da lei Maria da Penha, o que é a violência doméstica, onde pedir socorro e a Prefeitura ainda ofertou um painel da área para que toda a rede de educação, saúde, e assistência social tivesse conhecimento, que é a conscientização e depois os instrumentos, porque a violência doméstica é considerada uma pandemia invisível”, comenta a juíza.

Para a diretora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social,  Larissa Escalliante Tenório,  a capacitação ocorreu mediante articulação do CREAS com o órgão gestor e teve uma abrangência acima do esperado, pois muitos não tinham o conhecimento do que é a violência doméstica  e quais os instrumentos que podem ser acionados para a resolução de cada caso. 

“A capacitação serviu para melhorar o fluxo de atendimento, a comunicação entre os serviços, os seus encaminhamentos e a capacidade de acolhida dos profissionais envolvidos”, finaliza. 

 

 

Sair da versão mobile