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Bahia anuncia repasse de 50 milhões de doses da Sputnik V ao Ministério da Saúde

O governo brasileiro fechou mais um acordo para distribuição de vacinas contra Covid-19 no Brasil. O estado da Bahia confirmou que cederá 50 milhões de doses do imunizante russo Sputnik V, adquiridas após negociações que se iniciaram em agosto do ano passado, ao Plano Nacional de Imunizações, o que permitirá sua distribuição para todo o país.

O acordo fechado entre o governo baiano e o fundo soberano russo responsável pela negociação da vacina não está relacionado com as negociações do Ministério da Saúde para aquisição da Sputnik V. Além das 50 milhões de doses oriundas do acordo com o fundo russo, a pasta também negocia 10 milhões de doses com o laboratório União Química, que pretende produzir o imunizante no Brasil.

Em publicação no Facebook, o governador da Bahia, Rui Costa, afirmou que oferecer as vacinas para distribuição nacional sempre foi o objetivo do governo. Tanto que o acordo prevê 50 milhões de doses, que é mais do que o necessário para vacinar todos os 15 milhões de habitantes do estado.

Com o acerto, a Sputnik V poderá ser usada para vacinar mais 25 milhões de pessoas pelo Brasil, mas ainda não está claro quando esse lote começará a chegar e quando as doses serão integradas ao programa de vacinação brasileiro. O governo baiano, no entanto, informa que até abril serão destinadas 500 mil doses especificamente para o estado.

Nos últimos dias, o governador Baiano Rui Costa havia iniciado uma campanha, que se provou bem-sucedida, para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deixasse de exigir a realização de ensaios clínicos de fase 3 no Brasil para aprovação de uso emergencial. Com isso, a distribuição da Sputnik V fica mais próxima da liberação no Brasil.

A flexibilização das regras da Anvisa deu mais segurança para que o governo brasileiro negociasse a aquisição das doses da Sputnik V. Nesta sexta-feira (5), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, confirmou a intenção de adquirir 10 milhões de doses importadas da vacina e o interesse em adquirir o que a União Química vier a produzir no Brasil.

O cronograma de entrega dessas 10 milhões de doses prevê 400 mil chegando uma semana após a assinatura do contrato, mais 2 milhões depois de um mês e 7,6 milhões nos dois meses seguintes.

 

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