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ARTIGO: É verdade ou fake news? Não sei! Mas, compartilho!

Uma breve análise sobre a crescente propagação de notícias falsas nos dias atuais

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            Nos últimos anos estamos vivenciando uma onda crescente de notícias falsas, sendo propagadas aos quatro cantos e o pior de tudo, sendo creditadas por muitos, como verdadeiras. São as chamadas fake news. E claro, você já recebeu algumas delas em suas redes sociais, ou talvez também já as tenha presenciado nos telejornais.

            Pois bem, o termo fake news, ganhou relevância a partir das eleições norte-americanas de 2016, onde emergiram diversas informações falsas entre os candidatos Hillary Clinton e Donald Trump. No entanto, a prática nada tem de nova, o ato de se espalhar informações falsas e muitas vezes apelando para o lado emocional, já é uma prática bem antiga.

            Em cidades menores, as fake news sempre se fizeram presentes em seu passado eleitoral. Infelizmente, foi e é, um fato muito comum nessas épocas, surgirem “cartinhas” ou “folhetos” (falsos) denegrindo a imagem do candidato X ou Y, na expectativa de angariar votos para a parte contrária. E o mais curioso é que em muitas ocasiões, uma pequena parcela da poupulação acaba “acreditando” em tais boatos.

            Pois bem, mas nos dias atuais acabam surgindo personagens ou páginas “fantasmas” nas redes sociais, que cumprem esse papel aqui ou ali (muitas vezes sendo pagas para isso!). E da mesma forma, uma boa parcela da população (que muitas vezes, nem se atentou ao texto ou a informação na íntegra) acaba replicando determinadas informações, sem saber ao certo a sua veracidade, criando assim, um círculo interminável e perigoso.

            Só para se ter uma ideia do que as fake news podem causar, pessoas já foram linchadas, por conta de informações falsamente disseminadas[1], doenças ressurgiram em nosso país, devido à propagação de informações falsas sobre as vacinas[2], casos de homofobia, em virtude da suposta circulação de um kit gay nas escolas[3], casos de preconceito, xenofobia, legitimação da violência, entre tantos outros.

            Enfim, aqui cabe a sugestão: Questione, duvide, pesquise (existem diversas agências na própria web que já fazem isso!) e se achar que algo é falso, informe o autor ou denuncie a publicação. É difícil, mas não é impossível. Faça a sua parte!

THIAGO RAFAEL
Professor e Historiador/Adamantina

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